JÊNIFFER LORANE DANETTI SOUZA e CLAUDIANA DOS SANTOS LANDIM |
Minha Escola Lê
“PROJETO
BIBLIOTECA ATIVA, UMA OPORTUNIDADE DE CRIAR”
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MENTORAS
CLAUDIANA
DOS SANTOS LANDIM
Graduada em Pedagogia - UVA
Pós-Graduada em Coordenação e Supervisão
Escolar – DARWIN
Pós-Graduada em Educação Infantil e
Séries Inicias – DARWIN
JÊNIFFER
LORANE DANETTI SOUZA
Graduada em letras “Língua
Portuguesa” – UFPA
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Livros didáticos retirados da Biblioteca para um novo local na Escola Almir Gabriel Agora a biblioteca desta escola contem apenas livros de pesquisa, literatura, dicionários e biblioteca do peofessro |
Biblioteca agora, já organizada pelo Projeto Mihna escola Lê |
Mentoras do projeto na biblioteca já reorganizada |
APRESENTAÇÃO
O projeto Minha escola lê foi pensado a
partir dos baixos índices de leitura e escrita apresentados nos resultados da
Prova Brasil e do SISPAE e do próprio diagnóstico escolar. Além disso,
percebeu-se que as bibliotecas das escolas não apresentavam um trabalho
sistemático para desenvolver situações didáticas de leitura e escrita com a
finalidade de formar sujeitos do conhecimento, despertando nos alunos o prazer
e o hábito de ler. Assim sendo, precisa-se planejar e desenvolver atividades
que possibilitem ao aluno ampliar a habilidade de leitura e escrita. De modo
que tais práticas façam parte de sua vida, o que implica colocá-lo em contato
direto com o papel de leitor e escritor.
Pensando nisso, o projeto, inicialmente,
será desenvolvido nas escolas polos municipais Almir Gabriel, Tancredo Neves,
Berlamina Soares e Mec/Seduc Km 200-A, pois são escolas que atendem uma
quantidade significativa de alunos e já possuem o espaço para biblioteca.
Assim, desenvolveremos atividades que aproveitem melhor os recursos que as
mesmas disponibilizam, o que requer uma reorganização do seu acervo
bibliográfico, uma vez que temos muitos materiais e livros que não fazem parte
da biblioteca e estão dentro deste espaço. Posteriormente, será apresentada a
equipe docente as propostas pedagógicas do projeto destinadas exclusivamente ao
trabalho com a leitura tanto em sala de aula quanto na biblioteca.
Com o propósito de atender a essas
escolas até o final do ano e envolver outros membros da comunidade no projeto
de leitura, foi proposto aos acadêmicos da UFPA do curso Educação do campo:
linguagens e códigos do polo de Placas que participassem e auxiliassem no
desenvolvimento das atividades no âmbito das escolas. Assim, conseguiremos
alcançar os nossos objetivos e, ao mesmo tempo, ampliar a atividade acadêmica
desses alunos.
Esse projeto culminará com uma Feira de
leitura, em que serão expostos para a comunidade todos os trabalhos
confeccionados durante o desenvolvimento do mesmo. Vale lembrar, que, se por
ventura, a escola não dispor de material suficiente para o desenvolvimento do
trabalho, poderá se mobilizar para a aquisição de mesmo, através de gincanas,
bingos, pedidos a SEME ou aos próprios pais.
Ao final do projeto as escolas receberão
um certificado de escola leitora e os alunos que se destacarem serão
certificados pelo seu desempenho, além disso, a escola que apresentar maior
envolvimento e comprometimento com o projeto ganhará um prêmio de
reconhecimento das mentoras do projeto.
Claudiana fazendo os últimos ajustes na biblioteca para efetivação do Projeto Minha Escola Lê |
INTRODUÇÃO
Ser capaz de
imaginar outras vidas e outros mundos é a grande aventura de multiplicar nossa
existência e nela assim, encontrar um sentido. Ouvir histórias desde a primeira
infância é, sem dúvida, o aprendizado das palavras, o estímulo para criar, pela
fala e pela escrita, e dominar com propriedade a linguagem. Então, não podemos
mais pensar em ensino de qualidade sem elaborarmos e incluirmos nos planos de
aula um bom Projeto de Leitura, tanto para a própria escola quanto para a
comunidade como um todo, no qual as dificuldades dos alunos, com relação a
leitura, devem ser trabalhadas e enfatizadas em todas as disciplinas, de
maneira interdisciplinar, visto que o aluno se utiliza da leitura em todas as
matérias proporcionadas no currículo escolar.
São inúmeras as
queixas de pais, responsáveis e professores acerca da problemática tanto na
aquisição quanto no gosto pela leitura. Então, enquanto educadores nós
precisamos de ações que disponibilizem o processo de aquisição da leitura no
cotidiano desse aluno.
Diante a tantas
possibilidades com relação ao mundo da leitura, é preciso despertar esse
interesse em nossos alunos, onde deveremos ler com eles e para eles aflorando e
ampliando suas mentes para o gosto pela leitura. Assim, faz-se necessário que o
professor prepare o ambiente para o aluno, conquistando esse processo aos
poucos, e não só proporcionando espaços de leitura na sala e na escola, mas
também permitindo o contato direto com o “livro” através da biblioteca. E, se o
professor se dispuser a fazer seu papel de sedutor e preparar o ambiente,
então, teremos um ótimo trabalho de ensino aprendizagem, e um aluno apaixonado
pela leitura, crítico, imaginativo e consciente de seu papel de cidadão.
Nesse sentido, surge
o projeto Minha Escola lê que tem como propósito ativar a biblioteca das
escolas municipais, bem como cativar sua clientela de forma natural, através da
dinamização de seu ambiente. O projeto compõe-se de vários sub-projetos de
natureza diversificada, com propósito pedagógico de desenvolvimento de ações
específicas, direcionadas a um público alvo, que cativado, atraído para este
ambiente dinâmico, passa a ver e a interagir com um mundo de informação de
forma crítica e ativa. A partir de ações aparentemente isoladas, com
características próprias, mas sinérgicas para o desempenho da função de nossa
biblioteca no contexto escolar, buscamos atingir este propósito.
JUSTIFICATIVA
Somos conhecedores que todas as
propostas de ensino, hoje, têm se comprometido com o projeto de formação de um
ser humano crítico e atuante, sujeito no processo de ensino e aprendizagem.
Contudo, o que fazer? E como fazer para transformar os estudos na área de
Língua Portuguesa em algo significativo para o aluno?
Promover o contato do aluno com a
leitura pode atender a essas exigências, pois através dela ele pode
apropriar-se de outras habilidades da língua como a escrita, que não é
simplesmente registrar no papel o que falamos, nem tampouco saber lidar com as
palavras estruturando-as de forma coerente, criativa e original, exige acima de
tudo o gosto pela leitura. Nesse sentido, temos nos PCN’s:
EMBASAMENTO
TEÓRICO
O trabalho com a leitura tem como finalidade a
formação de leitores competentes e consequentemente, a formação de escritores,
pois a possibilidade de produzir textos eficazes tem a sua origem na prática de
leitura, espaço de construção da intertextualidade e fonte de referências
modalizadoras. A leitura, por um lado, nos fornece a matéria-prima para a
escrita: o que escrever. Por outro, contribui para a constituição de modelos:
como escrever (1997, p.53).
Em outras palavras ninguém escreve do
nada, as ideias não surgem por um acaso, antes é necessária uma preparação,
visto que todo texto é resultado da aquisição da leitura de outro texto, de um
vasto vocabulário que depois de sua compreensão gera opiniões interagindo com o
texto lido.
A causa principal das dificuldades do
conteúdo da leitura é o domínio imperfeito da mecânica da leitura que está
relacionado com a alfabetização inadequado, na qual os alunos leem pouco, não
tendo competência mínima para decodificar o que estão lendo, o que se tona um
obstáculo para compreensão nas séries posteriores.
Segundo os PCN’s, a leitura deve ser uma
atividade de construção de significados do texto a partir da interação entre o
autor-texto-leitor. Nessa perspectiva, Koch e Elias também apresentam uma
concepção de leitura:
EMBASAMENTO
TEÓRICO
O sentido de um texto é construído na interação
textos-sujeitos e não algo que preexista a essa interação. A leitura é, pois,
uma atividade interativa altamente complexa de produção de sentidos, que se
realizam evidentemente com base nos elementos linguísticos presentes na
superfície textual e na sua forma de organização, mas requer a mobilização de
um vasto conjunto de saberes no interior do evento comunicativo. (2009, p.11).
No entanto, ainda há professor que
acredita que ler significa, simplesmente, extrair informações da escrita num
processo de decodificação de signos linguísticos, apresentando uma concepção de
leitura com foco apenas no texto.
Quando se pretende formar leitores
competentes é preciso também oferecer condições para que os alunos desenvolvam
essa habilidade, visando formar o cidadão que a sociedade deseja, caso
contrário, estaremos criando um grande problema social, formando apenas pessoas
que decoram conceitos e esperam ordens, não atendendo as expectativas da
sociedade que almejam pessoas criativas.
Outro fator preocupante é o baixo
desempenho dos alunos em relação às competências linguísticas, revelando um
grau de compreensão e raciocínio inferior ao esperado de um cidadão que tenha
passado por um processo de alfabetização. Já que se pressupõe uma aquisição e
domínio da língua e capacidade de pensar, deduzir, induzir, refletir e avaliar
o que se lê para, a partir da leitura, aprender.
Porém, os trabalhos realizados na
disciplina de língua portuguesa nas séries finais têm revelado que nossos
alunos possuem um vocabulário limitado. Conhecem as regras ortográficas ou
sintaxe, mas não sabem aplicá-las, escrevem frases sem erros ortográficos,
porém sem clareza, leem, mas, não compreendem as entrelinhas. Segundo os PCN’s
“o ensino da língua portuguesa tem sido marcado por uma sequenciação de
conteúdos que se poderia chamar de aditiva: ensina-se a juntar sílabas (ou
letras) para formar palavras, as palavras para formar frases e as frases para
formar textos” (1997, p.35). Se ao invés disso, nas aulas de língua portuguesa,
fosse trabalhada a leitura, menos necessidade teria o leitor do processo de
análise e síntese da palavra, pois seu vocabulário visual aumentaria cada vez
mais.
É perceptível essa fragilidade no
processo de leitura, nas Instituições de Ensino, pela enorme carga que é
sobrecarregada ao professor de língua portuguesa, pois se responsabiliza
somente a ele, a missão de formar leitores. Contudo, essa visão essa é uma
visão errônea. Segundo Matta, “todos os educadores devem conhecer os processos
através dos quais se constroem os sentidos de um texto” (2009, p.69).
No caso dos professores de língua portuguesa
cabe um aprofundamento maior em relação aos gêneros que caracterizam os textos
de outras áreas do conhecimento escolar, como também os textos que circulam
fora da escola e que pertencem ao universo social de todas as pessoas. Para
isso, o professor precisa querer e saber o que é ler.
Logo, é necessário repensar sobre o
ensino da leitura, considerando não só o conhecimento didático acumulado, mas
também, se o aluno convive num ambiente favorável ao letramento, assim como, as
reais necessidades dos mesmos e suas fragilidades linguísticas. Esse
conhecimento prévio sobre os alunos se torna de suma importância em nossas
práticas educativas, que em alguns casos se mantêm no tradicionalismo, quadro,
giz e livro didático.
E
por acreditar que é uma das funções da educação possibilitar ao educando
chances reais de aprender, ajustando o ritmo de aprendizagem ás dificuldades
especificas de cada um, partindo da compreensão em que momento o processo de
alfabetização (aprender a ler) e quando começa o processo de usar a capacidade
de ler para aprender, que propomos o presente projeto, uma vez que acreditamos
que a leitura é ponto crucial desse processo de aprendizagem.
Considerando
também, os baixos níveis de leitura dos alunos nos diagnósticos escolares e a
má utilização das bibliotecas, percebemos a necessidade de elaborar este
projeto, com a finalidade de formarmos sujeitos do conhecimento despertando nos
alunos o prazer pela leitura. Para incentivar o desenvolvimento do “hábito da
leitura” e da escrita, na comunidade escolar, serão desenvolvidas durante três
meses atividades envolvendo docentes, funcionários e educando na interatividade
com o livro, despertando e estimulando o gosto pelo livro e pela leitura.
É certo que para formar leitores
críticos-reflexivos é preciso planejar e desenvolver situações didáticas que
possibilitem ao aluno ampliar a habilidade de leitura e escrita. De modo que
tais práticas façam parte de sua vida. Isso implica colocar o aluno em contato
sistemático com o papel de leitor e escritor, compartilhando a multiplicidade
de propósitos que a leitura possui. Assim, sendo Cagliari:
EMBASAMENTO
TEÓRICO
A atividade
fundamental desenvolvida na escola para a formação dos alunos é a leitura. É
muito mais importante saber ler do que saber escrever. O melhor é que a escola
pode oferecer aos alunos está voltado para a leitura. Se um aluno não se sair
muito bem em outras atividades, mas for um bom leitor, penso que a escola
cumpriu em grande parte sua tarefa. Se, porém, outro aluno tiver notas
excelentes em tudo, mas não se tronar um leitor, sua formação será
profundamente defeituosa e ele terá menos chance no futuro do que aquele que,
apesar das reprovações se tornou um bom leitor. (2004,p.148).
Se a leitura é considerada a principal
ferramenta para a formação dos alunos daí a importância deste projeto voltado
para a leitura nas escolas, uma vez que por meio dessa estaremos despertando o
interesse e o gosto por esta atividade, aproveitando melhor os recursos das
bibliotecas para os nossos alunos adentrarem cada vez mais nesse universo e
garantir esse direito de aprender ler e escrever, tornando assim cidadãos
ativos na sociedade.
OBJETIVO
GERAL
Na
certeza de que a leitura abre espaço para novos caminhos do saber e da
aprendizagem, este projeto tem como objetivo principal ativar as bibliotecas
escolares e formar alunos e professores pesquisadores, estimulando assim os
estudantes a frequentarem a biblioteca escolar, buscando o entretenimento,
informação e a construção do conhecimento bem como estimulando o estudo e o
hábito de ler por prazer.
OBJETIVOS
ESPECÍFICOS
• Estimular a leitura por prazer, por meio de
atividades lúdicas;
• Desenvolver estratégias de leitura/produção de
textos coerentes;
• Fomentar o gosto pela leitura, em educadores e
alunos, implementando práticas leitoras ricas e diversificadas em todas as
áreas do conhecimento;
• Estimular o gosto pela leitura vivenciando
emoções, fantasias e imaginação, compreendendo que escreve-se para que alguém
leia;
• Desenvolver as capacidades das habilidades
lingüísticas: falar, escutar, ler e escrever;
• Propor situações de práticas leitoras com os
diferentes tipos e gêneros textuais;
• Aproximar os alunos do universo escrito e dos
portadores de escrita (livros e revistas) para que eles possam manuseá-los,
reparar na beleza das imagens, relacionarem texto e ilustração, manifestar
sentimentos, experiências, idéias e opiniões, definindo preferências e
construindo critérios próprios para selecionar o que vão ler.
• Fazer com que construam o hábito de ouvir e
sentir prazer nas situações que envolvem a leitura de estórias
REALIDADE DAS BIBLIOTECAS ESCOLARES
No
município de Placas temos 74 escolas, mas apenas 05 possuem uma sala para uso
de biblioteca, o que ainda está longe de ser um ambiente ideal, pois o que se
vê é um amontoado de livros e materiais pedagógicos. Diante disso, os alunos e
professores não identificam esse espaço como um ambiente acolhedor, o que acaba
tornando-o sem proveito.
Outro
problema é que não há um profissional para atuar especificamente na biblioteca,
quando tem ele não possui formação em biblioteconomia, assim o atendimento não
é bom e, muitas vezes, o gosto de leitura de cada faixa etária não é levado em
conta, pois acontece de alunos do ciclo de alfabetização, por falta de
orientação, lerem livros para um público mais velho ou vice e versa. Esse tipo
de situação acaba tornando a leitura desmotivante e os alunos perdem o hábito
de ler. No momento as Bibliotecas estão com falta de recursos humanos e
tecnológicos e de suportes de informação, além de servirem como espaço para
outras atividades da escola, que tem pouco a ver com a promoção da leitura. Nesta
perspectiva, decidiu-se voltar o foco das bibliotecas escolares para um
atendimento apropriado a comunidade escolar, que cative tanto educandos como
educadores, pois os níveis de leitura nas escolas municipais, segundo as
avaliações internas e externas, estão inadequados em relação ao ano escolar que
os alunos estão cursando. Uma missão difícil devido ao mau uso dos acervos
bibliográficos com estratégias impositivas de leitura, pelo limitado espaço
físico e pela própria cultura não leitora que está inserida em nosso meio.
PÚBLICO
ALVO
Professores e
estudantes de pré-escolar a 5º e 6º a 9º anos das escolas: E.M.E.F. Gov. Almir
Gabriel; E.M.E.F. Prt. Tancredo Neves; E.M.E.F. Berlamina Soares; E.M.E.F.
Mec/Seduc Km 200-A. A faixa etária está entre 4 e 18 anos. A maioria de classe baixa,
o que indica, devido ao capital cultural próprio dessa classe, poucas condições
para um aprendizado de qualidade. A família nem sempre participa incisivamente
no cotidiano escolar.
METODOLOGIA
A
metodologia adotada considerará a formação de leitores atuantes no meio social,
resultantes da prática de leitura com foco no autor-texto-leitor. Para isso,
serão desenvolvidas leituras de gêneros diversos com ênfase não apenas no contexto
linguístico do texto, mas também no contexto extralinguístico de sua produção e
circulação. Para tanto, cada escola irá desenvolver as atividades sugeridas no
projeto, tendo como base as deficiências de leitura e escrita de seu alunado
apresentadas no relatório da Prova Brasil, que será disponibilizado pela
Secretaria de Educação.
O
projeto Minha escola lê será coordenado pela equipe técnica da Secretaria de
Educação que irá apresentá-lo as escolas em uma reunião pedagógica com diretores
e supervisores para discussão e exposição de cada passo do projeto no âmbito
escolar, dando ênfase ao como se trabalhar com os gêneros em seus diferentes
contextos. A proposta é que se inicie no mês de setembro e perdure até
novembro, sendo que no decorrer deste período esta equipe e os parceiros do
projeto irão acompanhar as ações nas escolas por meio de visitas periódicas e
de participação nos eventos de leitura promovidos a partir desse projeto.
Esse
projeto culminará com uma Feira de leitura, em que serão expostos para a
comunidade todos os trabalhos confeccionados durante o desenvolvimento do
mesmo. Vale lembrar, que, se por ventura, a escola não dispor de material
suficiente para o desenvolvimento do trabalho, poderá se mobilizar para a
aquisição de mesmo, através de gincanas, bingos, pedidos a SEME ou aos próprios
pais.
Ao
final do projeto as escolas receberão um certificado de escola leitora e os
alunos que se destacarem serão certificados pelo seu desempenho, além disso, a
escola que apresentar maior envolvimento e comprometimento com o projeto ganhará
um prêmio de reconhecimento da coordenação do projeto.
RESULTADOS
ESPERADOS
Ao
término da execução do projeto esperamos que os alunos tenham adquirido o gosto
pela leitura e sejam capazes de se posicionarem criticamente diante de
determinadas situações.
CRONOGRAMA
DE ATIVIDADES
Atividades
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Período
de execução
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Agosto
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Setembro
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Outubro
|
Novembro
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Dezembro
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Elaboração do projeto
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X
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Apresentação do projeto as escolas
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X
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Execução do projeto
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X
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X
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X
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Culminância do projeto
|
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X
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Avaliação do projeto
|
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|
|
|
X
|
AVALIAÇÃO
A
cada final de mês os professores juntamente com o pedagogo e a direção irão
analisar e anotar o que está dando certo ou não partindo para uma reflexão
crítica e analítica dos métodos e resultados alcançados, assim nas reuniões
mensais das equipes diretivas com a Secretaria de Educação eles irão apresentar
esse diagnóstico e, caso necessário, reavaliar e ajustar o projeto de acordo
com as necessidades de cada escola. Além disso, a Secretaria de Educação irá
monitorar o projeto nas escolas por meio de visitas periódicas.
SUGESTÕES
SUB-PROJETOS A SEREM TRABALHADOS NAS ESCOLAS
Você Já Leu?
Os objetivos
deste projeto são: divulgar as diversas obras literárias e técnico científicas,
proporcionar melhor assessoria informacional a toda a comunidade estudantil e
incentivar o hábito de leitura.
Voltado para
toda a comunidade estudantil, esse projeto é uma disseminação de informação
sobre obras existentes na Biblioteca. Divide-se em dois estilos básicos:
leitura de artigos técnicos, leitura de obras literárias. O aluno, ao buscar
uma obra na Biblioteca, é convidado a sugerir uma sinopse do livro, assim como,
internamente, estagiários e funcionários resumem artigos e obras. Somados os
esforços, divulgam-se semanalmente, em locais estratégicos, os resumos
sugeridos.
Seu Talento é um Show
Este projeto tem
como principal consequência projetar o aluno, através de exposições de
esculturas, pinturas, quadros, interpretações literárias e teatrais, saraus,
shows musicais e trabalhos acadêmicos. Faz do espaço da Biblioteca, um espaço
onde se produzem atividades culturais e informação acadêmica.
Biblioteca Viva
Composto
basicamente de leitura dramática, tem como objetivo ocupar e divulgar espaços
culturais na Biblioteca e ainda contextualizar obras regionais e grandes
clássicos da literatura, no universo do alunado.
Criarte
Este espaço é
próprio para oficinas, hora do conto, teatro, lançamentos de livros, aulas de
leitura em grupo, etc. Localizado estrategicamente na Biblioteca, permite que o
aluno percorra toda ela e, em seu crescimento, tenha a oportunidade de,
espontaneamente, procurar por outros recursos e outras literaturas. Nele o
aluno, não só lê, mas participa do universo criativo por que passa sua cabeça
no momento da leitura. Ele conta, reconta, discute, elabora e monta cenários,
participa, critica a obra e o seu estado de conservação.
O
objetivo é desenvolver a visão crítica do aluno, sua criatividade e
proporcionar seu crescimento acadêmico dentro do ambiente da Biblioteca.
Conservação do Acervo
Os alunos, em
grupos de salas de aulas, são convidados a participarem, na Biblioteca, de uma
análise do estado de conservação de livros infanto-juvenis. Através de diálogo
entre bibliotecário e alunos, são procuradas saídas para evitar a depredação do
acervo e buscar a conscientização para um bom manuseio do acervo bibliográfico.
Alunos da 4ª
série apresentam a peça infantil “O Contador de Estória” de autoria do
bibliotecário, para os alunos do Ensino Fundamental.
Esta peça educa
e conscientiza o aluno sobre a importância do universo e do manuseio de obras literárias.
É montado um palco dentro da Biblioteca e o espaço é ambientado para receber,
além da participação dos alunos e professores, convidados, diretores,
professores e alunos de outras escolas. O
dinamismo empregado neste projeto, levou-o a ser desenvolvido, a convite, em
outras escolas da região.
Palanquinho da Leitura
Os
alunos escolhem um livro, sobem em cima do Palanquinho da Leitura e lê pausadamente
para a turma, conforme orientações da professora (o). Tal ação ajuda o aluno a
perder o medo do público, desenvolver a prática do ler de forma coletiva,
respirar na hora certa, usar a pontuação correta e melhorar sua presença de
palco. Essa prática pode ser executada tanto na sala de aula como na própria
biblioteca, isso dependerá do planejamento do professor.
Carrinho da Leitura
O professor (a)
leva os livros escolhidos antecipadamente por ele até a sala de aula ou outro
espaço da escola no “Carrinho da leitura” e assim, distribui os livros conforme
proposta feita no caderno de planejamento de aula. Vale ressaltar que mesmo que
os livros sejam lidos na sala de aula, deverá ser anotado no caderno de
empréstimos para dados de leitura de turmas e aluno. Após o termino da
atividade, os livros devem ser devolvidos no mesmo lugar, haja vista não haver
um bibliotecário na escola. O professor poderá pedir a ajuda de alunos para
essa ação e assim trabalhar também a cooperatividade com o grupo.
Maleta da leitura
A Maleta da
leitura é uma ação que incentiva a prática da leitura também no ambiente
familiar. O professor escolhe um livro
que será levado para casa por um aluno. Em casa, com a família, o aluno estuda
e lê o livro e recria a história que será apresentada em sala de aula da melhor
forma que ele achar. Com desenho, ilustração, colagens, montagens, etc. Esta
ação prática aproxima o aluno à leitura e interage a família na arte de contar
histórias.
Leitores e apresentadores em
Ação
O professor
levará à sala de aula, através da biblioteca, um bom acervo de livros para os
alunos fazerem suas escolhas. Estes levarão os livros às suas casas, para que
façam a leitura no ambiente familiar. Uma vez por semana, o professor
disponibilizará uma aula para as apresentações dos leitores. Um aluno anotará no
quadro-negro os nomes dos participantes e cada um irá contar ao professor e
demais colegas da sala a história do livro que leu ou declamar a poesia que
memorizou, utilizando um microfone. O professor deverá anotar na lousa o título
e o nome do autor de cada livro a ser apresentado. Espera-se que o número de
leitores aumente consideravelmente, motivados pela narração de histórias
interessantes ou pela emoção das poesias declamadas.
Fantoches Divertidos.
Os alunos em
dupla ou trio estudam o mesmo livro (conto, fábula, poesia, etc). Após a
leitura, escrevem uma pequena apresentação que será feita utilizando fantoches
onde será apresentado em sala de aula para os demais colegas. Com essa prática
os alunos podem desenvolver a construção de pequenos textos, improvisação e
criatividade.
Concurso Cultural de desenho.
Dentre os livros
escolhidos e lidos pelo aluno, o mesmo terá como objetivo desenhar algo
relacionado ao tema na folha específica do concurso de desenho. O aluno só
poderá escrever nesta folha o título do livro lido e nome do autor. Cabe ao
professor colocar nesta folha apenas o número de identificação do aluno e a
turma em que estuda. A premiação será realizada com medalhas e ou chocolates.
Cada aluno poderá participar com até dois desenhos, mas somente um dele poderá
ser escolhido. A folha poderá ser retirada na coordenação e deverá ser
acompanhada por um professor. Os 10 melhores desenhos serão afixados no mural
da escola
Livro Falante
O livro falante
é um material feito de EVA com papel, tipo uma máscara em forma de livro. O
aluno lê um livro escolhido e no dia marcado, na sala de aula se torna o
próprio livro que conta a sua própria história. Para isto é importante conhecer
o contexto e todo o enredo do livro para que assim, com dinamismo, consiga
envolver toda a turma nesta ação.
Leituras ao ar livre.
Para esta
atividade direcionada, o professor leva certa quantidade de livros escolhidos
previamente até um dos espaços da escola (corredor salão, pátio, etc) e
distribui entre os alunos. Os mesmos podem ler à vontade e conversar com os
colegas como também trocar o livro lido com os outros e discutir os temas
estudados. Dica: Use um pano bem grande ou TNT e coloque no chão onde os alunos
podem se sentir mais à vontade.
Clube de leitura – das letras à imagem
Aberto a toda a
comunidade escolar. Seleção de obras por professores e alunos. Os alunos
interessados selecionam um livro e ilustram-no com imagens e, ou fotografias. Os
melhores trabalhos podem ser apresentados à comunidade escolar.
Contador de histórias – autor
do mês
Interligar esta
atividade com o Clube de Leitura. Entre os alunos que pertencem ao referido
clube, é selecionado mensalmente um para contar uma história à comunidade
escolar. Possibilidade de representações teatrais, especialmente no final de
cada período escolar. Exposições com dados biográficos e bibliográfico.
Repórter da
leitura
O
professor escolherá um aluno para ser o repórter. As perguntas deverão ser
direcionadas para o questionamento pelo entrevistado;
Personagem da
história
Realizada
a leitura do dia, o aluno deverá comentar os personagens que mais se destacaram
na história em questão;
Varal de poesia, histórias
ilustradas, contos, narrativas curtas, fábulas, etc.
O
varal vem com o objetivo de mostrar a atividade desenvolvida pelos educandos
nas aulas de incentivo à leitura. Quando falamos de incentivo à leitura,
entendemos que os próprios alunos podem estimular seus colegas através de suas
ações. Neste sentido, o Varal vem de encontro com esta necessidade. São várias
as maneiras de se criar o varal. Ele pode ser contemplado através da poesia, da
história em quadrinhos, narrativa, ilustração de história, entre outras
maneiras. O educando auxilia a construção deste varal em todo o processo do
mesmo.
Sugestão
de atividade:
1.
Trazer vários poemas, para a leitura dos educandos. Após a leitura e conversar
um pouco sobre os poemas. Em seguida:
•
Propor um tema para que estes produzam um poema,
•
Deixar tema livre,
•
Dar um poema para que estes apenas trabalhem a rima. Isto deve ficar a caráter
do professor de incentivo à leitura. Após a escolha de uma dessas atividades, o
professor deve oferecer material para que os educandos enfeitem o seu poema,
criem algo que reflete o poema. Tendo concluído, a atividade deve ser colada em
um papel diferente e depois deve ser colado no varal, ou se possível deve ser
colocado no varal com prendedor de roupa, para que posteriormente o poema vire
uma ficha de leitura, onde todos os educandos possam ter acesso ou até mesmo
para se criar um livro de poemas.
2.
Ler com os alunos uma história, texto, notícias (o texto fica a critério do
professor). Entregar aos alunos trechos do texto lido (enumerados de acordo com
o número de alunos presentes em sala), os alunos deverão criar a ilustração do
texto. Se o texto tiver ilustração, o professor deverá mostrar a ilustração
original para que os educandos vejam a ilustração original e comparem com a sua
produção. Em terminada a atividade, os alunos construirão o varal com o texto e
ilustração. A atividade também pode servir como a produção de um livro
ilustrativo para acervo da biblioteca, neste caso, a história deve ser
produzida pelos alunos de forma coletiva.
Criação de livros
Esta
oficina visa a criação de livros, porém não apenas livros que os alunos irão
escrever, mas livros que serão criados, confeccionados pelos alunos com
figuras, imagens, letras, números poemas de livros antigos; com a intenção de
posteriormente doados para a biblioteca, onde serão utilizados pelos alunos da
PRÉ-ESCOLA bem como outras séries.
Para
a realização, serão necessários:
•
Retalhos de papel (mas resistente: cartolina, paraná, tiras papel Prati
Donaduzzi, etc);
•
Revistas e livros para recorte;
•
Tesoura, cola, barbante, perfurador, grampeador;
• Tecido (retalhos);
•
Outros materiais que achar útil para a confecção dos livros. Para a realização
da atividade, deve-se pensar no assunto a ser colocado no livro que será
produzido. Em se tratando de vários alunos em turma, pode ser delimitado pelo
professor a partir figuras que este levar ou através de uma conversa com o
grupo. Pode deixar livre para que os alunos criem de acordo com os materiais
que foram sugeridos pelo professor.
REFERÊNCIAS
ANTUNES, Irandé. Aula de português: encontro &
interação. São Paulo: Parábola editorial, 2003.
BRASIL. Secretaria de Educação
Fundamental. Parâmetros curriculares
nacionais: terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental: língua
portuguesa. Brasília: MEC/SEF, 1997.
CAGLIARI, L. C. Alfabetização & Linguística. 10º
ed. São Paulo, 2004.
GOMES, Maria Lúcia de Castro. Metodologia de Ensino da Língua Portuguesa.
São Paulo: Saraiva, 2009.
KOCH, Ingedore Grunfeld Villaça;
ELIAS, Vanda Maria. Ler e compreender: estratégias
de produção textual. 3ª ed. São Paulo: Editora Contexto, 2009.
MATTA, Sozângela Schemim da. Português – Linguagem e Interação. Curitiba:
Bolsa Nacional do Livro Ltda, 2009.
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Imagens: Lisvaldo Tomaela – Seme de
Placas
Textos: Mentoras do projeto
Edição: Lisvaldo Tomaela
Agradecimentos: Mentoras do
Projeto
APOIOS:
Secretaria Adjunta de Ensino
Edilene Avellar – Secretária
Adjunta
Secretaria de Educação de Placas
Marcelo Leal – Secretário
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É gratificante realizar um projeto que contribue no desenvolvimento integral dos alunos, visto que a leitura nos proporciona aprendizado e prazer .
ResponderExcluirA leitura é uma fonte inegostável de prazer mas por incrível que pareça, a quase totalidade , não sente esta sede .(Carlos Drumond de Andrade ).
E pensando nisso que queremos com este projeto provocar esse gosto,essa sede pela leitura .