terça-feira, 29 de setembro de 2015

Minha Escola Lê: “PROJETO BIBLIOTECA ATIVA, UMA OPORTUNIDADE DE CRIAR”



JÊNIFFER LORANE DANETTI SOUZA e CLAUDIANA DOS SANTOS LANDIM

Minha Escola Lê
“PROJETO BIBLIOTECA ATIVA, UMA OPORTUNIDADE DE CRIAR”

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MENTORAS

CLAUDIANA DOS SANTOS LANDIM
Graduada em Pedagogia - UVA
Pós-Graduada em Coordenação e Supervisão Escolar – DARWIN
Pós-Graduada em Educação Infantil e Séries Inicias – DARWIN

JÊNIFFER LORANE DANETTI SOUZA

Graduada em letras “Língua Portuguesa” – UFPA

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Livros didáticos retirados da Biblioteca para um novo local na Escola Almir Gabriel
Agora a biblioteca desta escola contem apenas livros de pesquisa, literatura, dicionários e biblioteca do peofessro
Biblioteca agora, já organizada pelo Projeto Mihna escola Lê

Mentoras do projeto na biblioteca já reorganizada 


APRESENTAÇÃO

O projeto Minha escola lê foi pensado a partir dos baixos índices de leitura e escrita apresentados nos resultados da Prova Brasil e do SISPAE e do próprio diagnóstico escolar. Além disso, percebeu-se que as bibliotecas das escolas não apresentavam um trabalho sistemático para desenvolver situações didáticas de leitura e escrita com a finalidade de formar sujeitos do conhecimento, despertando nos alunos o prazer e o hábito de ler. Assim sendo, precisa-se planejar e desenvolver atividades que possibilitem ao aluno ampliar a habilidade de leitura e escrita. De modo que tais práticas façam parte de sua vida, o que implica colocá-lo em contato direto com o papel de leitor e escritor.
Pensando nisso, o projeto, inicialmente, será desenvolvido nas escolas polos municipais Almir Gabriel, Tancredo Neves, Berlamina Soares e Mec/Seduc Km 200-A, pois são escolas que atendem uma quantidade significativa de alunos e já possuem o espaço para biblioteca. Assim, desenvolveremos atividades que aproveitem melhor os recursos que as mesmas disponibilizam, o que requer uma reorganização do seu acervo bibliográfico, uma vez que temos muitos materiais e livros que não fazem parte da biblioteca e estão dentro deste espaço. Posteriormente, será apresentada a equipe docente as propostas pedagógicas do projeto destinadas exclusivamente ao trabalho com a leitura tanto em sala de aula quanto na biblioteca.
Com o propósito de atender a essas escolas até o final do ano e envolver outros membros da comunidade no projeto de leitura, foi proposto aos acadêmicos da UFPA do curso Educação do campo: linguagens e códigos do polo de Placas que participassem e auxiliassem no desenvolvimento das atividades no âmbito das escolas. Assim, conseguiremos alcançar os nossos objetivos e, ao mesmo tempo, ampliar a atividade acadêmica desses alunos.
Esse projeto culminará com uma Feira de leitura, em que serão expostos para a comunidade todos os trabalhos confeccionados durante o desenvolvimento do mesmo. Vale lembrar, que, se por ventura, a escola não dispor de material suficiente para o desenvolvimento do trabalho, poderá se mobilizar para a aquisição de mesmo, através de gincanas, bingos, pedidos a SEME ou aos próprios pais.
Ao final do projeto as escolas receberão um certificado de escola leitora e os alunos que se destacarem serão certificados pelo seu desempenho, além disso, a escola que apresentar maior envolvimento e comprometimento com o projeto ganhará um prêmio de reconhecimento das mentoras do projeto.

Claudiana fazendo os últimos ajustes na biblioteca para efetivação do Projeto Minha Escola Lê

INTRODUÇÃO

Ser capaz de imaginar outras vidas e outros mundos é a grande aventura de multiplicar nossa existência e nela assim, encontrar um sentido. Ouvir histórias desde a primeira infância é, sem dúvida, o aprendizado das palavras, o estímulo para criar, pela fala e pela escrita, e dominar com propriedade a linguagem. Então, não podemos mais pensar em ensino de qualidade sem elaborarmos e incluirmos nos planos de aula um bom Projeto de Leitura, tanto para a própria escola quanto para a comunidade como um todo, no qual as dificuldades dos alunos, com relação a leitura, devem ser trabalhadas e enfatizadas em todas as disciplinas, de maneira interdisciplinar, visto que o aluno se utiliza da leitura em todas as matérias proporcionadas no currículo escolar.
São inúmeras as queixas de pais, responsáveis e professores acerca da problemática tanto na aquisição quanto no gosto pela leitura. Então, enquanto educadores nós precisamos de ações que disponibilizem o processo de aquisição da leitura no cotidiano desse aluno.
Diante a tantas possibilidades com relação ao mundo da leitura, é preciso despertar esse interesse em nossos alunos, onde deveremos ler com eles e para eles aflorando e ampliando suas mentes para o gosto pela leitura. Assim, faz-se necessário que o professor prepare o ambiente para o aluno, conquistando esse processo aos poucos, e não só proporcionando espaços de leitura na sala e na escola, mas também permitindo o contato direto com o “livro” através da biblioteca. E, se o professor se dispuser a fazer seu papel de sedutor e preparar o ambiente, então, teremos um ótimo trabalho de ensino aprendizagem, e um aluno apaixonado pela leitura, crítico, imaginativo e consciente de seu papel de cidadão.
Nesse sentido, surge o projeto Minha Escola lê que tem como propósito ativar a biblioteca das escolas municipais, bem como cativar sua clientela de forma natural, através da dinamização de seu ambiente. O projeto compõe-se de vários sub-projetos de natureza diversificada, com propósito pedagógico de desenvolvimento de ações específicas, direcionadas a um público alvo, que cativado, atraído para este ambiente dinâmico, passa a ver e a interagir com um mundo de informação de forma crítica e ativa. A partir de ações aparentemente isoladas, com características próprias, mas sinérgicas para o desempenho da função de nossa biblioteca no contexto escolar, buscamos atingir este propósito.

JUSTIFICATIVA

Somos conhecedores que todas as propostas de ensino, hoje, têm se comprometido com o projeto de formação de um ser humano crítico e atuante, sujeito no processo de ensino e aprendizagem. Contudo, o que fazer? E como fazer para transformar os estudos na área de Língua Portuguesa em algo significativo para o aluno?
Promover o contato do aluno com a leitura pode atender a essas exigências, pois através dela ele pode apropriar-se de outras habilidades da língua como a escrita, que não é simplesmente registrar no papel o que falamos, nem tampouco saber lidar com as palavras estruturando-as de forma coerente, criativa e original, exige acima de tudo o gosto pela leitura. Nesse sentido, temos nos PCN’s:

EMBASAMENTO TEÓRICO

O trabalho com a leitura tem como finalidade a formação de leitores competentes e consequentemente, a formação de escritores, pois a possibilidade de produzir textos eficazes tem a sua origem na prática de leitura, espaço de construção da intertextualidade e fonte de referências modalizadoras. A leitura, por um lado, nos fornece a matéria-prima para a escrita: o que escrever. Por outro, contribui para a constituição de modelos: como escrever (1997, p.53).


Em outras palavras ninguém escreve do nada, as ideias não surgem por um acaso, antes é necessária uma preparação, visto que todo texto é resultado da aquisição da leitura de outro texto, de um vasto vocabulário que depois de sua compreensão gera opiniões interagindo com o texto lido.
A causa principal das dificuldades do conteúdo da leitura é o domínio imperfeito da mecânica da leitura que está relacionado com a alfabetização inadequado, na qual os alunos leem pouco, não tendo competência mínima para decodificar o que estão lendo, o que se tona um obstáculo para compreensão nas séries posteriores.
Segundo os PCN’s, a leitura deve ser uma atividade de construção de significados do texto a partir da interação entre o autor-texto-leitor. Nessa perspectiva, Koch e Elias também apresentam uma concepção de leitura:

EMBASAMENTO TEÓRICO

O sentido de um texto é construído na interação textos-sujeitos e não algo que preexista a essa interação. A leitura é, pois, uma atividade interativa altamente complexa de produção de sentidos, que se realizam evidentemente com base nos elementos linguísticos presentes na superfície textual e na sua forma de organização, mas requer a mobilização de um vasto conjunto de saberes no interior do evento comunicativo. (2009, p.11).

No entanto, ainda há professor que acredita que ler significa, simplesmente, extrair informações da escrita num processo de decodificação de signos linguísticos, apresentando uma concepção de leitura com foco apenas no texto.
Quando se pretende formar leitores competentes é preciso também oferecer condições para que os alunos desenvolvam essa habilidade, visando formar o cidadão que a sociedade deseja, caso contrário, estaremos criando um grande problema social, formando apenas pessoas que decoram conceitos e esperam ordens, não atendendo as expectativas da sociedade que almejam pessoas criativas.
Outro fator preocupante é o baixo desempenho dos alunos em relação às competências linguísticas, revelando um grau de compreensão e raciocínio inferior ao esperado de um cidadão que tenha passado por um processo de alfabetização. Já que se pressupõe uma aquisição e domínio da língua e capacidade de pensar, deduzir, induzir, refletir e avaliar o que se lê para, a partir da leitura, aprender.
Porém, os trabalhos realizados na disciplina de língua portuguesa nas séries finais têm revelado que nossos alunos possuem um vocabulário limitado. Conhecem as regras ortográficas ou sintaxe, mas não sabem aplicá-las, escrevem frases sem erros ortográficos, porém sem clareza, leem, mas, não compreendem as entrelinhas. Segundo os PCN’s “o ensino da língua portuguesa tem sido marcado por uma sequenciação de conteúdos que se poderia chamar de aditiva: ensina-se a juntar sílabas (ou letras) para formar palavras, as palavras para formar frases e as frases para formar textos” (1997, p.35). Se ao invés disso, nas aulas de língua portuguesa, fosse trabalhada a leitura, menos necessidade teria o leitor do processo de análise e síntese da palavra, pois seu vocabulário visual aumentaria cada vez mais.
É perceptível essa fragilidade no processo de leitura, nas Instituições de Ensino, pela enorme carga que é sobrecarregada ao professor de língua portuguesa, pois se responsabiliza somente a ele, a missão de formar leitores. Contudo, essa visão essa é uma visão errônea. Segundo Matta, “todos os educadores devem conhecer os processos através dos quais se constroem os sentidos de um texto” (2009, p.69).
No caso dos professores de língua portuguesa cabe um aprofundamento maior em relação aos gêneros que caracterizam os textos de outras áreas do conhecimento escolar, como também os textos que circulam fora da escola e que pertencem ao universo social de todas as pessoas. Para isso, o professor precisa querer e saber o que é ler.
Logo, é necessário repensar sobre o ensino da leitura, considerando não só o conhecimento didático acumulado, mas também, se o aluno convive num ambiente favorável ao letramento, assim como, as reais necessidades dos mesmos e suas fragilidades linguísticas. Esse conhecimento prévio sobre os alunos se torna de suma importância em nossas práticas educativas, que em alguns casos se mantêm no tradicionalismo, quadro, giz e livro didático.
E por acreditar que é uma das funções da educação possibilitar ao educando chances reais de aprender, ajustando o ritmo de aprendizagem ás dificuldades especificas de cada um, partindo da compreensão em que momento o processo de alfabetização (aprender a ler) e quando começa o processo de usar a capacidade de ler para aprender, que propomos o presente projeto, uma vez que acreditamos que a leitura é ponto crucial desse processo de aprendizagem.
Considerando também, os baixos níveis de leitura dos alunos nos diagnósticos escolares e a má utilização das bibliotecas, percebemos a necessidade de elaborar este projeto, com a finalidade de formarmos sujeitos do conhecimento despertando nos alunos o prazer pela leitura. Para incentivar o desenvolvimento do “hábito da leitura” e da escrita, na comunidade escolar, serão desenvolvidas durante três meses atividades envolvendo docentes, funcionários e educando na interatividade com o livro, despertando e estimulando o gosto pelo livro e pela leitura.
É certo que para formar leitores críticos-reflexivos é preciso planejar e desenvolver situações didáticas que possibilitem ao aluno ampliar a habilidade de leitura e escrita. De modo que tais práticas façam parte de sua vida. Isso implica colocar o aluno em contato sistemático com o papel de leitor e escritor, compartilhando a multiplicidade de propósitos que a leitura possui. Assim, sendo Cagliari:

EMBASAMENTO TEÓRICO

A atividade fundamental desenvolvida na escola para a formação dos alunos é a leitura. É muito mais importante saber ler do que saber escrever. O melhor é que a escola pode oferecer aos alunos está voltado para a leitura. Se um aluno não se sair muito bem em outras atividades, mas for um bom leitor, penso que a escola cumpriu em grande parte sua tarefa. Se, porém, outro aluno tiver notas excelentes em tudo, mas não se tronar um leitor, sua formação será profundamente defeituosa e ele terá menos chance no futuro do que aquele que, apesar das reprovações se tornou um bom leitor. (2004,p.148).


Se a leitura é considerada a principal ferramenta para a formação dos alunos daí a importância deste projeto voltado para a leitura nas escolas, uma vez que por meio dessa estaremos despertando o interesse e o gosto por esta atividade, aproveitando melhor os recursos das bibliotecas para os nossos alunos adentrarem cada vez mais nesse universo e garantir esse direito de aprender ler e escrever, tornando assim cidadãos ativos na sociedade.

OBJETIVO GERAL

Na certeza de que a leitura abre espaço para novos caminhos do saber e da aprendizagem, este projeto tem como objetivo principal ativar as bibliotecas escolares e formar alunos e professores pesquisadores, estimulando assim os estudantes a frequentarem a biblioteca escolar, buscando o entretenimento, informação e a construção do conhecimento bem como estimulando o estudo e o hábito de ler por prazer.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
•  Estimular a leitura por prazer, por meio de atividades lúdicas;
•  Desenvolver estratégias de leitura/produção de textos coerentes;
•  Fomentar o gosto pela leitura, em educadores e alunos, implementando práticas leitoras ricas e diversificadas em todas as áreas do conhecimento;
•  Estimular o gosto pela leitura vivenciando emoções, fantasias e imaginação, compreendendo que escreve-se para que alguém leia;
•  Desenvolver as capacidades das habilidades lingüísticas: falar, escutar, ler e escrever;
•  Propor situações de práticas leitoras com os diferentes tipos e gêneros textuais;
•  Aproximar os alunos do universo escrito e dos portadores de escrita (livros e revistas) para que eles possam manuseá-los, reparar na beleza das imagens, relacionarem texto e ilustração, manifestar sentimentos, experiências, idéias e opiniões, definindo preferências e construindo critérios próprios para selecionar o que vão ler.
•  Fazer com que construam o hábito de ouvir e sentir prazer nas situações que envolvem a leitura de estórias

REALIDADE DAS BIBLIOTECAS ESCOLARES

No município de Placas temos 74 escolas, mas apenas 05 possuem uma sala para uso de biblioteca, o que ainda está longe de ser um ambiente ideal, pois o que se vê é um amontoado de livros e materiais pedagógicos. Diante disso, os alunos e professores não identificam esse espaço como um ambiente acolhedor, o que acaba tornando-o sem proveito.
Outro problema é que não há um profissional para atuar especificamente na biblioteca, quando tem ele não possui formação em biblioteconomia, assim o atendimento não é bom e, muitas vezes, o gosto de leitura de cada faixa etária não é levado em conta, pois acontece de alunos do ciclo de alfabetização, por falta de orientação, lerem livros para um público mais velho ou vice e versa. Esse tipo de situação acaba tornando a leitura desmotivante e os alunos perdem o hábito de ler. No momento as Bibliotecas estão com falta de recursos humanos e tecnológicos e de suportes de informação, além de servirem como espaço para outras atividades da escola, que tem pouco a ver com a promoção da leitura. Nesta perspectiva, decidiu-se voltar o foco das bibliotecas escolares para um atendimento apropriado a comunidade escolar, que cative tanto educandos como educadores, pois os níveis de leitura nas escolas municipais, segundo as avaliações internas e externas, estão inadequados em relação ao ano escolar que os alunos estão cursando. Uma missão difícil devido ao mau uso dos acervos bibliográficos com estratégias impositivas de leitura, pelo limitado espaço físico e pela própria cultura não leitora que está inserida em nosso meio.
  

PÚBLICO ALVO

Professores e estudantes de pré-escolar a 5º e 6º a 9º anos das escolas: E.M.E.F. Gov. Almir Gabriel; E.M.E.F. Prt. Tancredo Neves; E.M.E.F. Berlamina Soares; E.M.E.F. Mec/Seduc Km 200-A. A faixa etária está entre 4 e 18 anos. A maioria de classe baixa, o que indica, devido ao capital cultural próprio dessa classe, poucas condições para um aprendizado de qualidade. A família nem sempre participa incisivamente no cotidiano escolar.

METODOLOGIA

A metodologia adotada considerará a formação de leitores atuantes no meio social, resultantes da prática de leitura com foco no autor-texto-leitor. Para isso, serão desenvolvidas leituras de gêneros diversos com ênfase não apenas no contexto linguístico do texto, mas também no contexto extralinguístico de sua produção e circulação. Para tanto, cada escola irá desenvolver as atividades sugeridas no projeto, tendo como base as deficiências de leitura e escrita de seu alunado apresentadas no relatório da Prova Brasil, que será disponibilizado pela Secretaria de Educação.
O projeto Minha escola lê será coordenado pela equipe técnica da Secretaria de Educação que irá apresentá-lo as escolas em uma reunião pedagógica com diretores e supervisores para discussão e exposição de cada passo do projeto no âmbito escolar, dando ênfase ao como se trabalhar com os gêneros em seus diferentes contextos. A proposta é que se inicie no mês de setembro e perdure até novembro, sendo que no decorrer deste período esta equipe e os parceiros do projeto irão acompanhar as ações nas escolas por meio de visitas periódicas e de participação nos eventos de leitura promovidos a partir desse projeto.
Esse projeto culminará com uma Feira de leitura, em que serão expostos para a comunidade todos os trabalhos confeccionados durante o desenvolvimento do mesmo. Vale lembrar, que, se por ventura, a escola não dispor de material suficiente para o desenvolvimento do trabalho, poderá se mobilizar para a aquisição de mesmo, através de gincanas, bingos, pedidos a SEME ou aos próprios pais.
Ao final do projeto as escolas receberão um certificado de escola leitora e os alunos que se destacarem serão certificados pelo seu desempenho, além disso, a escola que apresentar maior envolvimento e comprometimento com o projeto ganhará um prêmio de reconhecimento da coordenação do projeto.

RESULTADOS ESPERADOS
Ao término da execução do projeto esperamos que os alunos tenham adquirido o gosto pela leitura e sejam capazes de se posicionarem criticamente diante de determinadas situações.

CRONOGRAMA DE ATIVIDADES
Atividades
Período de execução
Agosto
Setembro
Outubro
Novembro
Dezembro
Elaboração do projeto
X




Apresentação do projeto as escolas
X




Execução do projeto

X
X
X

Culminância do projeto




X
Avaliação do projeto




X

AVALIAÇÃO
A cada final de mês os professores juntamente com o pedagogo e a direção irão analisar e anotar o que está dando certo ou não partindo para uma reflexão crítica e analítica dos métodos e resultados alcançados, assim nas reuniões mensais das equipes diretivas com a Secretaria de Educação eles irão apresentar esse diagnóstico e, caso necessário, reavaliar e ajustar o projeto de acordo com as necessidades de cada escola. Além disso, a Secretaria de Educação irá monitorar o projeto nas escolas por meio de visitas periódicas.


SUGESTÕES

 SUB-PROJETOS A SEREM TRABALHADOS NAS ESCOLAS


Você Já Leu?
Os objetivos deste projeto são: divulgar as diversas obras literárias e técnico científicas, proporcionar melhor assessoria informacional a toda a comunidade estudantil e incentivar o hábito de leitura.
Voltado para toda a comunidade estudantil, esse projeto é uma disseminação de informação sobre obras existentes na Biblioteca. Divide-se em dois estilos básicos: leitura de artigos técnicos, leitura de obras literárias. O aluno, ao buscar uma obra na Biblioteca, é convidado a sugerir uma sinopse do livro, assim como, internamente, estagiários e funcionários resumem artigos e obras. Somados os esforços, divulgam-se semanalmente, em locais estratégicos, os resumos sugeridos.

Seu Talento é um Show
Este projeto tem como principal consequência projetar o aluno, através de exposições de esculturas, pinturas, quadros, interpretações literárias e teatrais, saraus, shows musicais e trabalhos acadêmicos. Faz do espaço da Biblioteca, um espaço onde se produzem atividades culturais e informação acadêmica.

Biblioteca Viva
Composto basicamente de leitura dramática, tem como objetivo ocupar e divulgar espaços culturais na Biblioteca e ainda contextualizar obras regionais e grandes clássicos da literatura, no universo do alunado.

Criarte
Este espaço é próprio para oficinas, hora do conto, teatro, lançamentos de livros, aulas de leitura em grupo, etc. Localizado estrategicamente na Biblioteca, permite que o aluno percorra toda ela e, em seu crescimento, tenha a oportunidade de, espontaneamente, procurar por outros recursos e outras literaturas. Nele o aluno, não só lê, mas participa do universo criativo por que passa sua cabeça no momento da leitura. Ele conta, reconta, discute, elabora e monta cenários, participa, critica a obra e o seu estado de conservação.
O objetivo é desenvolver a visão crítica do aluno, sua criatividade e proporcionar seu crescimento acadêmico dentro do ambiente da Biblioteca.

Conservação do Acervo
Os alunos, em grupos de salas de aulas, são convidados a participarem, na Biblioteca, de uma análise do estado de conservação de livros infanto-juvenis. Através de diálogo entre bibliotecário e alunos, são procuradas saídas para evitar a depredação do acervo e buscar a conscientização para um bom manuseio do acervo bibliográfico.
Alunos da 4ª série apresentam a peça infantil “O Contador de Estória” de autoria do bibliotecário, para os alunos do Ensino Fundamental.
Esta peça educa e conscientiza o aluno sobre a importância do universo e do manuseio de obras literárias. É montado um palco dentro da Biblioteca e o espaço é ambientado para receber, além da participação dos alunos e professores, convidados, diretores, professores e alunos de outras escolas.  O dinamismo empregado neste projeto, levou-o a ser desenvolvido, a convite, em outras escolas da região.

Palanquinho da Leitura
Os alunos escolhem um livro, sobem em cima do Palanquinho da Leitura e lê pausadamente para a turma, conforme orientações da professora (o). Tal ação ajuda o aluno a perder o medo do público, desenvolver a prática do ler de forma coletiva, respirar na hora certa, usar a pontuação correta e melhorar sua presença de palco. Essa prática pode ser executada tanto na sala de aula como na própria biblioteca, isso dependerá do planejamento do professor.

Carrinho da Leitura

O professor (a) leva os livros escolhidos antecipadamente por ele até a sala de aula ou outro espaço da escola no “Carrinho da leitura” e assim, distribui os livros conforme proposta feita no caderno de planejamento de aula. Vale ressaltar que mesmo que os livros sejam lidos na sala de aula, deverá ser anotado no caderno de empréstimos para dados de leitura de turmas e aluno. Após o termino da atividade, os livros devem ser devolvidos no mesmo lugar, haja vista não haver um bibliotecário na escola. O professor poderá pedir a ajuda de alunos para essa ação e assim trabalhar também a cooperatividade com o grupo. 

Maleta da leitura
A Maleta da leitura é uma ação que incentiva a prática da leitura também no ambiente familiar.  O professor escolhe um livro que será levado para casa por um aluno. Em casa, com a família, o aluno estuda e lê o livro e recria a história que será apresentada em sala de aula da melhor forma que ele achar. Com desenho, ilustração, colagens, montagens, etc. Esta ação prática aproxima o aluno à leitura e interage a família na arte de contar histórias.

Leitores e apresentadores em Ação

O professor levará à sala de aula, através da biblioteca, um bom acervo de livros para os alunos fazerem suas escolhas. Estes levarão os livros às suas casas, para que façam a leitura no ambiente familiar. Uma vez por semana, o professor disponibilizará uma aula para as apresentações dos leitores. Um aluno anotará no quadro-negro os nomes dos participantes e cada um irá contar ao professor e demais colegas da sala a história do livro que leu ou declamar a poesia que memorizou, utilizando um microfone. O professor deverá anotar na lousa o título e o nome do autor de cada livro a ser apresentado. Espera-se que o número de leitores aumente consideravelmente, motivados pela narração de histórias interessantes ou pela emoção das poesias declamadas.


Fantoches Divertidos.
Os alunos em dupla ou trio estudam o mesmo livro (conto, fábula, poesia, etc). Após a leitura, escrevem uma pequena apresentação que será feita utilizando fantoches onde será apresentado em sala de aula para os demais colegas. Com essa prática os alunos podem desenvolver a construção de pequenos textos, improvisação e criatividade.

Concurso Cultural de desenho.
Dentre os livros escolhidos e lidos pelo aluno, o mesmo terá como objetivo desenhar algo relacionado ao tema na folha específica do concurso de desenho. O aluno só poderá escrever nesta folha o título do livro lido e nome do autor. Cabe ao professor colocar nesta folha apenas o número de identificação do aluno e a turma em que estuda. A premiação será realizada com medalhas e ou chocolates. Cada aluno poderá participar com até dois desenhos, mas somente um dele poderá ser escolhido. A folha poderá ser retirada na coordenação e deverá ser acompanhada por um professor. Os 10 melhores desenhos serão afixados no mural da escola

Livro Falante

O livro falante é um material feito de EVA com papel, tipo uma máscara em forma de livro. O aluno lê um livro escolhido e no dia marcado, na sala de aula se torna o próprio livro que conta a sua própria história. Para isto é importante conhecer o contexto e todo o enredo do livro para que assim, com dinamismo, consiga envolver toda a turma nesta ação.

Leituras ao ar livre.

Para esta atividade direcionada, o professor leva certa quantidade de livros escolhidos previamente até um dos espaços da escola (corredor salão, pátio, etc) e distribui entre os alunos. Os mesmos podem ler à vontade e conversar com os colegas como também trocar o livro lido com os outros e discutir os temas estudados. Dica: Use um pano bem grande ou TNT e coloque no chão onde os alunos podem se sentir mais à vontade.  

Clube de leitura – das letras à imagem
Aberto a toda a comunidade escolar. Seleção de obras por professores e alunos. Os alunos interessados selecionam um livro e ilustram-no com imagens e, ou fotografias. Os melhores trabalhos podem ser apresentados à comunidade escolar.

Contador de histórias – autor do mês
Interligar esta atividade com o Clube de Leitura. Entre os alunos que pertencem ao referido clube, é selecionado mensalmente um para contar uma história à comunidade escolar. Possibilidade de representações teatrais, especialmente no final de cada período escolar. Exposições com dados biográficos e bibliográfico.

Repórter da leitura

O professor escolherá um aluno para ser o repórter. As perguntas deverão ser direcionadas para o questionamento pelo entrevistado;

Personagem da história

Realizada a leitura do dia, o aluno deverá comentar os personagens que mais se destacaram na história em questão;

Varal de poesia, histórias ilustradas, contos, narrativas curtas, fábulas, etc.

O varal vem com o objetivo de mostrar a atividade desenvolvida pelos educandos nas aulas de incentivo à leitura. Quando falamos de incentivo à leitura, entendemos que os próprios alunos podem estimular seus colegas através de suas ações. Neste sentido, o Varal vem de encontro com esta necessidade. São várias as maneiras de se criar o varal. Ele pode ser contemplado através da poesia, da história em quadrinhos, narrativa, ilustração de história, entre outras maneiras. O educando auxilia a construção deste varal em todo o processo do mesmo.
Sugestão de atividade:
1. Trazer vários poemas, para a leitura dos educandos. Após a leitura e conversar um pouco sobre os poemas. Em seguida:
• Propor um tema para que estes produzam um poema,
• Deixar tema livre,
• Dar um poema para que estes apenas trabalhem a rima. Isto deve ficar a caráter do professor de incentivo à leitura. Após a escolha de uma dessas atividades, o professor deve oferecer material para que os educandos enfeitem o seu poema, criem algo que reflete o poema. Tendo concluído, a atividade deve ser colada em um papel diferente e depois deve ser colado no varal, ou se possível deve ser colocado no varal com prendedor de roupa, para que posteriormente o poema vire uma ficha de leitura, onde todos os educandos possam ter acesso ou até mesmo para se criar um livro de poemas.
2. Ler com os alunos uma história, texto, notícias (o texto fica a critério do professor). Entregar aos alunos trechos do texto lido (enumerados de acordo com o número de alunos presentes em sala), os alunos deverão criar a ilustração do texto. Se o texto tiver ilustração, o professor deverá mostrar a ilustração original para que os educandos vejam a ilustração original e comparem com a sua produção. Em terminada a atividade, os alunos construirão o varal com o texto e ilustração. A atividade também pode servir como a produção de um livro ilustrativo para acervo da biblioteca, neste caso, a história deve ser produzida pelos alunos de forma coletiva.

Criação de livros

Esta oficina visa a criação de livros, porém não apenas livros que os alunos irão escrever, mas livros que serão criados, confeccionados pelos alunos com figuras, imagens, letras, números poemas de livros antigos; com a intenção de posteriormente doados para a biblioteca, onde serão utilizados pelos alunos da PRÉ-ESCOLA bem como outras séries.
Para a realização, serão necessários:
• Retalhos de papel (mas resistente: cartolina, paraná, tiras papel Prati Donaduzzi, etc);
• Revistas e livros para recorte;
• Tesoura, cola, barbante, perfurador, grampeador;
 • Tecido (retalhos);
• Outros materiais que achar útil para a confecção dos livros. Para a realização da atividade, deve-se pensar no assunto a ser colocado no livro que será produzido. Em se tratando de vários alunos em turma, pode ser delimitado pelo professor a partir figuras que este levar ou através de uma conversa com o grupo. Pode deixar livre para que os alunos criem de acordo com os materiais que foram sugeridos pelo professor.



REFERÊNCIAS

ANTUNES, Irandé. Aula de português: encontro & interação. São Paulo: Parábola editorial, 2003.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental: língua portuguesa. Brasília: MEC/SEF, 1997.
CAGLIARI, L. C. Alfabetização & Linguística. 10º ed. São Paulo, 2004.
GOMES, Maria Lúcia de Castro. Metodologia de Ensino da Língua Portuguesa. São Paulo: Saraiva, 2009.
KOCH, Ingedore Grunfeld Villaça; ELIAS, Vanda Maria. Ler e compreender: estratégias de produção textual. 3ª ed. São Paulo: Editora Contexto, 2009.
MATTA, Sozângela Schemim da. Português – Linguagem e Interação. Curitiba: Bolsa Nacional do Livro Ltda, 2009.

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Imagens: Lisvaldo Tomaela – Seme de Placas
Textos: Mentoras do projeto
Edição: Lisvaldo Tomaela

Agradecimentos: Mentoras do Projeto

APOIOS:

Secretaria Adjunta de Ensino
Edilene Avellar – Secretária Adjunta

Secretaria de Educação de Placas
Marcelo Leal – Secretário

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