segunda-feira, 25 de abril de 2016

Formação de Profº de Língua Portuguesa - Placas - Pará



Rilson Oliveira - Secretário de Educação na abertura da Formação 

Prefeitura de Placas – Pará
Secretaria Municipal de Educação


FORMAÇÃO PARA PROFESSORES DE LÍNGUA PORTUGUESA ENVOLVIDOS NA OLIMPÍADA DE LÍNGUA PORTUGUESA


Coordenação:

Célia Alves
 Secretária Adjunta de Ensino

Jeniffer Danetti
 Coordenadora Municipal de Educação Inicial e Continuada

Jeniffer Danetti (óculos) e Célia Alves


Em 21 e 22 de Abril de 2016 aconteceu na Escola Erick de Almeida Leite a Formação de Professores de Língua Portuguesa envolvidos na Olimpíadas de Língua Portuguesa. A Formação foi idealizada pela Secretaria Adjunta de Ensino que tem a frente a Pedagoga Célia Alves e pela Coordenadora Municipal de Educação Inicial e Continuada Jeniffer Danetti que contataram e trouxeram para ministrar a palestra o Prof de Letras da UFPA de Altamira Adelson Luíz Bayma da Silva que é especialista em linguística e semiótica.






Grupos de Trabalho na produção de atividade prática






ADELSON LUÍZ BAYMA DA SILVA – Ministrante

O Prof Bayma tem um comando, uma metodologia plausível, onde se nota a larga experiência do ministrante em eventos sinônimos ao aqui citado. Bayma é um Prof de Letras da UFPA muito respeitado em sua área de atuação no campo de Altamira e mostrou uma coordenação rica e recheada de dinâmicas o que deixou os formandos totalmente a vontade e abertos a cachoeira farta de conhecimentos que foi instalada na citada formação.
Foi uma Formação Formidável e assim como o prêmio da mega sena da semana passada, foi milionária em aquisição de conhecimento na área de letras com a construção de textos, debates de idéias, dinâmicas de trabalho, metodologias de atividades; efetuando assim o alargamento do caminho trilhado pelos docentes na sua área especifica de letras.

Profº Bayma - Formador
Um dos inúmeros quadros de apresentação do Profº Bayma


A FORMAÇÃO
A SEME Placas que é comandada pelo Secretário de Educação Rilson Oliveira, foi muito feliz na mentalização da necessária formação assim como na escolha do seu ministrante. Os formandos se sentiram seguros em voltar para suas escolas na preparação dos alunos que irão efetuarem a Olimpíada de Língua Portuguesa, pois ai se encontra o foco central da referida formação.  

CONTINUAÇÃO DA FORMAÇÃO

Já ficou acordado a continuação da Formação para Professores de Língua Portuguesa, agora com o foco centrado em METODOLOGIAS na área de letras. Será dias 14 e 15 de Junho. Local será anunciado posteriormente.

A OPINIÃO PROFESSORES SOBRE A FORMAÇÃO

Entrevistamos alguns professores participantes da Formação onde fizemos uma pergunta: Em uma síntese conte como foi a Formação para você:

Nome: Priscila Dotto – Pedagoga pela UVA
Resposta: Foi muito proveitoso, para a aquisição de conhecimento que contribuiu para a formação dos professores e alunos;



Nome: Marcos Godoy – Letrado pela UFPA
Resposta: Enriquecedora, contribuindo com informações que se somaram a nossa prática diária na sala de aula;


Nome: Francisca Mendes – Pedagoga pela ULBRA
Resposta: Muito bom, comecei a ficar rica em conhecimentos agora, isso é o que chamo de professor que  prende a atenção do aluno para enriquecer, agora posso escrever e ajudar meus alunos a escreve textos com mais eficácia;


Nome: Sônia Mara – Letrada pela UVA
Resposta: Essa formação é de grande importância, pois está abrindo novos horizontes para o meu conhecimento o que beneficiará os meus alunos em sala de aula;


Nome: Gilson Crespan – Pedagogo pela UFOPA
Foi de grande importância para a aquisição de conhecimento para que ao longo do ano serão colocados em prática em sala de aula para melhoria da aprendizagem dos discentes.



Entrega dos certificados






















AGRADECIMENTOS:

Escola Erick Leite – cedeu o espaço físico para a Formação
Diretora: Eliete Francisco

Momento de descontração - Valdivino Silva apresenta seu repertório aos presentes

Texto e imagem: Lisvaldo Tomaela – Seme de Placas – Pa
Fonte: Seme de Placas.


  



terça-feira, 19 de abril de 2016

Seminário de Diagnóstico da Educação do Campo da Acadêmica em Educação do Campo Jéssica Souza.




Autoridades, professores, pais e equipe seme presente no Seminário. 


UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
CAMPUS UNIVERSITÁRIO ALTAMIRA
FACULDADE DE ETNODIVERSIDADE
CURSO LICENCIATURA EDUCAÇÃO DO CAMPO

IV TEMPO COMUNIDADE PARA RESTITUIÇÃO DOS RESULTADOS DAS PESQUISAS NOS TRÊS TEMPOS COMUNIDADES

Acadêmica: Jéssica de Souza




Jéssica Souza (Acadêmica Titular do Seminário) e Jaci Sousa (mãe) e Presidente da CFRP

MISSIVA
A construção de propostas curriculares distanciada da realidade sociocultural dos camponeses contribui para que “muitas pessoas passam a negar sua própria condição campesina, influenciadas pela ideologia do campo como elemento de atraso sócio‐cultural e econômico”
(MACHADO, 2009, p. 194).

Dinâmica para inserção do assunto alfa do seminário 

O SEMINÁRIO

A acadêmica em educação do campo, pela UFPA de Altamira, Jessica Souza, na efetuação de uma atividade acadêmica de diagnóstico da educação do campo em seu município, efetuou uma ampla pesquisa da situação desta modalidade de ensino na Escola Mec Seduc 235 C e apresentou de forma plausível e com muita competência, o resultado em um seminário que reuniu várias autoridades municipais neste dia 18 de Abril (segunda) onde contou com a presença da Secretária Adjunta de Ensino Célia Alves (Célinha), do presidente do STTR Placas Reginaldo Soares, da supervisora da CFRP Jaci Souza, dos Técnicos da Secretaria de Educação Emerson Luís (Coordenador da Área Rural), Vilma Freitas (coordenadora de Legislação escolar) , Lisvaldo Tomaela (coordenador de mídia educacionais).


DIAGNOSTICO DA COMUNIDADE DE PERTENCIMENTO
Escola Mec Seduc Km 235 C
Comunidade da Sessenta – Vicinal da Sessenta
Placas – Pará

Escola Mec Seduc 235 C

BASE DE PESQUISA
Participação da comunidade/família na escola
Biblioteca escolar
Proposta curricular

Grupos de Trabalho que formataram propostas que foram inseridas na atividade acadêmica da palestrante titular. 







O QUE QUEREMOS?
O objetivo principal desta pesquisa é de possibilitar a participação das famílias na escola, oportunizando momentos de reflexão sobre a importância de seu papel nas atividades escolares dos alunos, que é parte integrante do PPP da escola, fazendo com que esta participação torne-se um meio facilitador do trabalho da gestão, aproximado assim, os pais à vida escolar de seus filhos.

Célia Alves (Secretária Adjunta de Ensino) Vilma Freitas (Coordenadora Municipal de Legislação Escolar)

RECONHECIMENTO DA EDUCAÇÃO DO CAMPO NA LDB
Na oferta da educação básica à população rural, as escolas precisam ser adequadas às peculiaridades da vida rural, em especial:
Conteúdos curriculares e metodologias apropriadas às reais necessidades (demanda socioculturais) e interesses dos alunos (autonomia do educando) do meio rural (art. 28, I)

Organização escolar própria, incluindo adequação do calendário escolar às fases do ciclo agrícola e as condições climáticas (art. 28, II)

Adequação à natureza do trabalho na zona rural (art. 28, III)

Trabalho como complemento educacional

Art. 23. A educação básica poderá organizar-se em séries anuais, períodos semestrais, ciclos, alternância regular de períodos de estudos, grupos não seriados, com base na idade, na competência e em outros critérios, ou por forma diversa de organização, sempre que o interesse do processo de aprendizagem assim o recomendar.

§ 2º O calendário escolar deverá adequar-se às peculiaridades locais, inclusive climáticas e econômicas, a critério do respectivo sistema de ensino, sem com isso reduzir o número de horas letivas previsto nesta Lei.

PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE/FAMÍLIA NA ESCOLA
LEI Nº 9394/96
LDB DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996
Art. 1º A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais.
§ 1º Esta lei disciplina a educação escolar, que se desenvolve, predominantemente, por meio do ensino, em instituições próprias.
§ 2º A educação escolar deverá vincular-se ao mundo do trabalho e à prática social.

REALIDADE: Na Mec Seduc 235 C
Partindo do principio de que a falta de participação das famílias no processo de ensino e aprendizagem de seus filhos é uma realidade nacional que acaba gerando um problema de ensino e aprendizagem dentro das escolas. A escola pesquisada enfrenta esse problema também, a participação das famílias e comunidade é mínima, o acompanhamento dos filhos por parte dos pais é uma problemática a ser discutida com clareza, para que possamos juntos envolver a comunidade não só através de eventos comemorativos mas sim fazendo parte do processo de formação de seus filhos.

BIBLIOTECA NA ESCOLA
Segundo a lei nº. 12.244 de 24 de maio de 2010 Art. 1o  As instituições de ensino públicas e privadas de todos os sistemas de ensino do País contarão com bibliotecas, nos termos desta Lei. 
Art. 2o  Para os fins desta Lei, considera-se biblioteca escolar a coleção de livros, materiais videográficos e documentos registrados em qualquer suporte destinados a consulta, pesquisa, estudo ou leitura.  
Parágrafo único.  Será obrigatório um acervo de livros na biblioteca de, no mínimo, um título para cada aluno matriculado, cabendo ao respectivo sistema de ensino determinar a ampliação deste acervo conforme sua realidade, bem como divulgar orientações de guarda, preservação, organização e funcionamento das bibliotecas escolares. 

REALIDADE: Na Mec Seduc 235 C
A escola não possui biblioteca, apenas um espaço para guardar os livros e as leituras são feitas em sala de aula, não tem um espaço para que os alunos possam fazer suas atividades.

PROPOSTA CURRICULAR
O Conselho Estadual de Educação, Resolução 001 de 05 de janeiro de 2010
Capitulo IX Art. 100.
As propostas pedagógicas das escolas do campo, respeitadas as diferenças e o direito á igualdade, deverão observar o disposto nos artigos 6º e 9º desta Resolução, além de contemplar a diversidade do campo em todos os seus aspectos: sociais, culturais, políticos, étnico raciais, econômicos, de gênero, geração e etnia.  
LEI Nº 9.394/96, LDB DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996
Art. 28. Na oferta de educação básica para a população rural, os sistemas de ensino promoverão as adaptações necessárias à sua adequação às peculiaridades da vida rural e de cada região, especialmente:
I – conteúdos curriculares e metodologias apropriadas às reais necessidades e interesses dos alunos da zona rural;
II – organização escolar própria, incluindo adequação do calendário escolar às fases do ciclo agrícola e às condições climáticas;
III – adequação à natureza do trabalho na zona rural.

REALIDADE: Na Mec Seduc 235 C
A escola pesquisada por ser uma escola do campo, precisa preparar uma proposta curricular a partir da realidade da comunidade. O que observou-se e foi relatado em entrevistas é que o conteúdo curricular é feito em um planejamento na escola polo e repassada em sala de aula sem adequações necessárias da realidade escolar da comunidade. Portanto faz-se necessário fazer um planejamento curricular que possa dar oportunidade aos saberes do campo.


Equipe de Técnicos da Seme no Seminário

Jéssica Souza e Célia Alves em fala aos presentes
Andréa Leandro da ED da Esc. 235 C
Edineide Pelison da ED da Esc 235 C
Reginaldo Soares - Presidente do STTR Placas
Mães de alunos presentes no seminário

Contato:
Jéssica de Souza Lopes
jejesouza2008@hotmail.com


Texto original: Jéssica Souza
Adaptação: Lisvaldo Tomaela - Seme Placas
Imagens: Lisvaldo Tomaela

Agradecimentos: A comunidade da Sessenta pela recepção