Nº 02 de 27 de Abril de 2015
CRITÉRIOS
DA BP 2015:
Dia
27 de Maio (Quarta-feira)
BP
e Redação: 13:00 ás 16:0 h (Entrada ás 12:30 h)
Lisvaldo,
Rosineide, Rita,... (Coordenadores)
Três
fases:
- Fase 01 – 6º ano e 6ª série
- Fase 02 – 7ª e 8ª séries + EJA
- Fase 03 – Ensino Médio
20
perguntas para cada fase sendo (02
perguntas para cada disciplina do fundamental e 02 ou 01 para cada disciplina
do médio conforme listagem vinculada)
Valor
unitário de 100 pontos e total de 2.000 pontos
BP
2015: 10 alunos com camisa das equipes
Um
monitor de cada equipe dentro da sala como fiscal
########################################################
SÍNTESE
DOS CONTEÚDOS
As
questões da BP serão retiradas dos texto aqui apresentados
CONTEÚDO A SEREM ESTUDADOS COM BASE DO
CURRÍCULO MÍNIMO MUNICIPAL PARA O FUNDAMENTAL E EJA E NO CURRÍCULO DO ENSINO
MÉDIO.
- Estudos Amazônicos: (02 perguntas)
Conceito de espaço geográfico;
Espaço geográfico amazônico;
Espaço
Geográfico é o espaço habitado, transformado e
utilizado pelo ser humano. É a porção da superfície terrestre que abriga as
sociedades, envolvendo também os pontos utilizados para a exploração e extração
de recursos naturais. Não se trata apenas de um “palco” ou um “produto”, pois
ele é resultado e também resultante das ações humanas.
Além do próprio ser
humano, compõem o espaço geográfico todas as suas obras e os meios naturais que
interferem em suas atividades, como as cidades, as plantações e o meio rural,
as indústrias, os objetos, os rios, os climas etc.
A produção do
espaço geográfico – ou seja, o processo pelo qual o homem transforma e habita o
meio em que vive – depende da natureza. A partir da exploração e extração dos
recursos naturais, o ser humano desenvolve as suas atividades para a sua
reprodução e sobrevivência.
Essa transformação
aconteceu desde o surgimento do ser humano. Sociedades antigas ou agrupamentos
tribais utilizaram-se dos recursos naturais para o desenvolvimento de sua vida
em sociedade, transformando o espaço natural em geográfico. Assim, surgiram as
primeiras civilizações. Até mesmo os povos nômades utilizavam e transformavam a
natureza, produzindo o espaço geográfico.
Com o passar do
tempo, o processo de transformação e produção do espaço foi se intensificando
graças ao aprimoramento das técnicas, que permitiram que o homem melhorasse sua
capacidade de desenvolvimento. Isso acontece desde os tempos pré-históricos,
quando o homem aprendeu a produzir ferramentas e estratégias de cultivo que
auxiliassem na produção e extração de alimentos.
Categorias
de análise do espaço geográfico
Para o estudo do
espaço geográfico, os geógrafos se utilizam de quatro categorias analíticas
principais, além da própria concepção de espaço, a saber: território, paisagem,
lugar e região.
Território:
de forma simplista, o território pode ser definido como um espaço delimitado,
de forma que essa delimitação obedeça a uma relação de posse ou de poder. Podem
existir várias formas de território, como o território animal, o território
político (as cidades, os países, os blocos econômicos), o território cultural
(o das prostitutas ou de um grupo religioso), dentre outros.
Paisagem:
é o espaço da superfície que podemos captar através dos nossos sentidos. É tudo
aquilo que se manifesta diante de nós, aquilo que podemos ver, ouvir, sentir,
tocar e cheirar.
Lugar:
é um local tal qual o homem o percebe, é o espaço percebido. É aquele ponto ou
área do espaço que o homem identifica e atribui sensações e predicados, sejam
eles afetivos ou não.
Região:
é um dos conceitos mais complexos da Geografia e possui várias definições.
Pode-se dizer que região é uma área ou porção do espaço dividido
conceitualmente pelo homem conforme suas características (clima, economia,
relevo, política, entre outros). As regiões não existem na natureza, pois se
tratam de uma construção intelectual humana. Assim, o homem pode elaborar
diferentes regiões conforme os seus interesses, seja para planejar ações, seja
para realizar estudos.
Exemplos: as
regiões brasileiras segundo o IBGE, as regiões socioeconômicas do país, as
regiões naturais do mundo, as regiões metropolitanas, dentre outras.
http://www.alunosonline.com.br acessado
em 20/04/15 ás 11:53 h
CARACTERÍSTICAS NATURAIS PREDOMINANTES DO ESPAÇO
AMAZÔNICO
São características
naturais predominantes do espaço amazônico – O império das águas, a planície
inundável, a floresta tropical e o homem apequenado e imobilizado pela
natureza, tudo sob o signo da imensidão. Este é o desafio a vencer. Este
desafio, visando a transformar o espaço geográfico amazônico em espaço
econômico vem sendo tentado desde os tempos do Brasil Colônia. Euclides da
Cunha, já consagrado por sua obra "Os Sertões", onde marcou a força
da geografia e do homem nordestino, ao viver na Amazônia varando rios e selvas
até os meandros do alto Purus, nos idos de 1905, caracterizou com a mesma força
literária sua pujança de autor dramático e ecologicamente brasileiro. São dele
estas impressões vivas que colheu na vivência diária com a selva, as enchentes,
os insetos, as febres e o caboclo massacrado pelo meio hostil:
"A impressão
dominante que tive, e talvez correspondente a uma verdade positiva, é esta: o
homem, ali, é ainda um intruso impertinente. Chegou sem ser esperado nem
querido - quando a natureza ainda estava arrumando o seu vasto. Encontrou uma
opulenta desordem. "
Mas, o desafio
amazônico, no seu aspecto político, encontrou as respostas a começar pela
ampliação dos domínios da capitania do Maranhão até a boca do Amazonas e a
criação de Estado do Maranhão e Grão Pará.
A partir daí, e de
forma sistemática, os portugueses começaram a fazer face às aspirações de
espanhóis, franceses e holandeses sobre a desembocadura e a região do Cabo
Orange e um rol de lutas travaram em seguida, no campo diplomático e no
militar, até chegarem à consolidação das fronteiras norte e nordeste do Brasil.
O desafio econômico
é uma batalha em pleno desdobramento. É a batalha tantas vezes tentada e tantas
vezes frustrada. É a batalha de que não desistimos e, para a qual, agora,
convocamos nossos vizinhos tributários da grande bacia, para juntos renovarmos
os esforços.
Segundo o Prof.
Armando Dias Mendes, o grande desafio amazônico, nos dias de hoje, resume-se na
solução de dois problemas: desenvolvimento e ocupação. Agora, assim como no
passado, a problemática tem sido sempre a mesma, com outros nomes mais em moda.
Desde os tempos
coloniais, tentativas várias foram feitas no sentido de incorporar a Amazônia
ao espaço econômico brasileiro. Foram tentativas heroicas, porém,
insuficientes. Muito aquém das dimensões do desafio. No século XVIII, sob a
inspiração da política mercantilista portuguesa, sob a ação dinâmica do Marquês
de Pombal, foi criada a Companhia de Comércio do Grão-Pará e Maranhão, cuja
finalidade era a de estabelecer o monopólio da navegação, do comércio exterior
e do tráfico de escravos. Várias tentativas de valorização econômica datam
dessa época, tais como a introdução do cultivo do arroz em Carolina, no vale do
Tocantins, do caié no Parâ, trazido da Guiana, do cacau no baixo Amazonas, a
criação de pesqueiros no Solimões e a introdução do boi no vale do Rio Branco.
Dois homens de inegável liderança procuraram, sucessivamente. estimular essas
iniciativas econômicas : o Capitão-General Francisco Xavier de Mendonça
Furtado, irmão do Marquês de Pombal e o Cap. Geral da Capitania de São José do
Rio Negro, o Brig. Lobo d'Almada. Esse esforço ingente estendeu-se,
praticamente, por toda a segunda metade do século XVIII. Esta foi a primeira
experiência agrícola realizada na Amazônia. Essa iniciativa econômica coincidiu
com período em que Portugal conseguiu firmar sua soberania sobre a região. Os
mesmos senhores Mendonça Furtado e Lobo d'Almada, foram, um apôs outro, os
chefes da comissão demarcadora da fronteira estabelecida pelos Tratados de
Madri e Santo Ildefonso cujos trabalhos resultaram no controle político da área
reivindicada por Portugal. Durante esse período o espaço amazônico foi organizado
administrativamente, com a criação das Capitanias de S. José do Rio Negro, Mato
Grosso e Goiás.
A Amazônia
estruturou-se em dez circunscrições político - territoriais, entre capitanias
gerais e secundárias, estabelecendo se a administração e a ação militar lusa.
Devemos ao, Marquês de Pombal esta primeira formulação estratégica, política e
econômica para a ocupação e exploração do espaço amazônico.
http://amazonicobrasil.blogspot.com.br
acessado em 20/04/15 ás 12:07 h
- História: (02 perguntas)
Sociedade do antigo Oriente:
ANTIGUIDADE
ORIENTAL
Fazem parte da
antiguidade oriental as civilizações que se desenvolveram no oriente e no
oriente médio. A maior parte delas apresenta grandes semelhanças, mas cada
civilização apresentou seu diferencial.
As civilizações
orientais eram governadas por reis absolutos, muitos com poder justificado de
forma divina, como no caso dos faraós no Egito. A economia era movida pela
agricultura, praticada no modo de produção asiático, pelo qual a população
camponesa servia coletivamente ao Estado (servidão coletiva).
A sociedade sempre
se dividia nas seguintes camadas: os "privilegiados" (família do rei,
ricos, letrados e sacerdotes) ficavam no topo da sociedade. Logo abaixo vinham
os camponeses e outras pessoas livres, e abaixo vinham os escravos.
O que é preciso
saber sobre a antiguidade oriental: semelhanças entre as civilizações
orientais: governo absoluto, modo de produção asitático, servidão coletiva,
sociedade dividida entre os privilegiados, camponeses e escravos.
MESOPOTÂMIA
Vários povos e
impérios se fixaram na Mesopotâmia, que se desenvolveu graças aos rios Tigre e
Eufrates. É na Mesopotâmia que surgiu o Código de Hamurábi, o primeiro código
de leis escritas do qual se tem notícia. Nele se previa a pena do talião,
baseado na máxima: "olho por olho, dente por dente", ou seja, quem
matasse uma pessoa também era morto, quem cortasse o dedo de outra pessoa teria
o mesmo dedo cortado.
Foi lá também que
surgiu o sistema de escrita cuneiforme, feito através de sinais talhados em
tábuas de madeira. Com a união dos acervos escritos da região, surgiu a
Biblioteca de Nínive, que serve de base para os estudos sobre essa região. Lá
também foram construídos os famosos Jardins Suspensos da Babilônia.
Os mesopotâmicos se
destacam também por terem desenvolvido a astronomia e serem os primeiros a
dividirem o círculo em 360 partes (graus) e o dia em 12 horas e 120 minutos.
O que é preciso
saber sobre a Mesopotâmia: importância dos rios Tigre e Eufrates, Código de
Hamurábi, pena do talião, escrita cuneiforme, importância da Biblioteca de
Nínive, Jardins Suspensos da Babilônia, astronomia.
EGITO
A civilização
egípcia se desenvolveu graças ao rio Nilo, que com suas inundações anuais,
possibilitou a agricultura em suas margens, mesmo estando no meio do deserto.
Os egípcios se destacaram na construção das pirâmides, ordenadas pelos faraós e
na mumificação dos corpos. Muitas múmias estão em perfeito estado de
conservação até os dias de hoje. Destacaram-se também na criação do papiro, um
tipo de papel usado pelos egípcios, além da criação do sistema de escrita
hieroglífico, traduzido por Champollion através da Pedra Roseta, que continha o
mesmo texto escrito em grego e hieroglífico.
O que é preciso
saber sobre o Egito: importância do rio Nilo, pirâmides, mumificação, papiro,
hieroglifos.
HEBREUS
Os hebreus chegaram
à Palestina guiados pelos patriarcas. Fugiram dali por causa da fome e se
reinstalaram no Egito onde foram escravizados. Saíram do Egito e reconquistaram
a região da Palestina liderados por Moisés e Josué.
Atingiram o maior
desenvolvimento quando instalaram a monarquia, que como reino unido teve apenas
três reis: Saul, Davi e Salomão. Dividiram-se em dois reinos, acabaram
enfraquecendo e foram conquistados pelos Assírios que habitavam a Mesopotâmia,
sendo feitos escravos novamente. Quando os persas conquistaram a Mesopotâmia,
foram libertos, mas foram em seguida conquistados pelos romanos, que os
dispersaram por todo o mundo, até que o estado de Israel fosse criado por
medida das Nações Unidas.
O povo hebreu tem
toda sua história registrada na Bíblia, principalmente no Antigo Testamento,
que conta a história da formação do povo. O diferencial dos hebreus é a sua
religião, a única monoteísta (um único Deus) daquela época com a crença no Deus
Jeovah que levou à construção de um grandioso templo na cidade de Jerusalém.
O que é preciso
saber sobre os hebreus: história contada na Bíblia, no Antigo Testamento,
monoteísmo, crença no Deus Jeovah, foram escravizados no Egito, na Mesopotâmia
e foram dispersos pelos romanos até a fundação do atual Estado de Israel.
FENÍCIOS
Os fenícios nunca
fundaram um império unido, estando sempre divididos em cidades independentes.
Foram grandes navegadores e fundaram diversas colônias ao redor do Mar
Mediterrâneo, sendo a mais importante delas a colônia de Cartago, que irá
envolver-se com uma disputa com o Império Romano. A maior herança deixada pelos
fenícios foi o seu alfabeto de 22 letras muito próximo do nosso atual, copiado
por muitas civilizações e criado para uma comunicação eficiente entre suas
diversas colônias.
O que é preciso
saber sobre os fenícios: cidades independentes, navegadores, fundadores de
colônias, alfabeto de 22 letras.
PERSAS
Os persas se fixaram numa reigão no leste da
Mesopotâmia. Adotaram um eficiente sistema de comunicação e administração. O
império era divido em satrápias (algo como os estados), sendo cada satrápia
governada por um sátrapa e fiscalizada por fiscais que eram denominados "olhos
e ouvidos do rei".As estradas foram calçadas com pedras, permitindo a
implantação de um ágil sistema de correio. A economia se tornou eficiente com a
cunhagem (produção) de moedas, chamadas de Darico. Este sistema de
administração extremamente eficicente foi a maior herança deixada pelos persas,
inclusive muitos destes sistemas permanecem até hoje, como por exemplo a
divisão em estados. Grandes governantes dos persas foram Dario I, que instituiu
a divisão em satrápias e criou a moeda Darico, e Ciro I que libertou os hebreus
quando foram escravizados na Mesopotâmia.A religião persa denominada Mazdeísmo
também merece atenção. Era dualista, haviam duas divindades, uma do bem e outra
do mal e o objetivo era o bem vencer o mal. Esta religião foi pregada por
Zoroastro.O que é preciso saber sobre os persas: eficiente sistema de
administração, as satrápias, os "olhos e ouvidos do rei", sistema de
correio, moeda Darico, religião dualista. http://www.gondim.net acessado em 20/04/15 ás
12:32 h
- Geografia: (02 perguntas)
Paisagens: Paisagens e as marcas do
tempo;
Paisagem: Conceito
A paisagem,
por definição, é a configuração dos elementos tal qual eles se apresentam no
espaço e que podem ser percebidos pelo ser humano através do uso de ao menos um
dos cinco sentidos (visão, audição, olfato, tato e paladar). Ela pode estar
relacionada a ambientes estáticos, como um prédio ou uma montanha, e a
ambientes dinâmicos, como os fluxos de carros ou o deslocamento de um grupo de
pássaros.
Assim, existem
aquelas paisagens que revelam e predominam as transformações realizadas pela
natureza, que são chamadas de paisagens naturais. Além disso,
também existem aquelas paisagens que revelam as transformações realizadas pelo
ser humano, através da exploração e utilização dos recursos naturais, chamadas
de paisagens culturais ou humanizadas.
Essas duas
paisagens não necessariamente se opõem ou se separam, podendo ser observadas,
muitas vezes, dividindo o mesmo espaço. Isso significa que, dependendo dos
tipos de paisagens e das ações nelas praticadas, é possível a harmonia entre
ambas as formas de transformação no espaço.
Observa-se, também,
que as paisagens naturais possuem uma temporalidade distinta das
paisagens humanizadas. Enquanto as dinâmicas ambientais ocorrem, geralmente,
obedecendo à velocidade de transformação mais lenta, as dinâmicas sociais e
culturais transformam rapidamente e radicalmente o espaço. Geralmente,
elementos da natureza que levaram milhares – ou até milhões – de anos para se
formar desaparecem ou transformam-se em alguns poucos minutos através da ação
humana.
O ser humano
consegue transformar o espaço e construir o seu ambiente através do
desenvolvimento e uso das técnicas. Entende-se por essa expressão
o conjunto de métodos e procedimentos empregados em uma determinada atividade.
Desde os tempos pré-históricos que o homem vem encontrando diferentes formas de
utilizar os meios naturais para consumo, sobrevivência, comunicação, cultura,
entre outras funções. Dessa forma, é através das técnicas que as paisagens
naturais transformam-se em paisagens culturais.
Entretanto, como o
desenvolvimento das técnicas tornou-se cada vez mais rápido e eficiente, as
paisagens naturais estão cada vez mais diminutas, em razão do processo de exploração
do homem dos recursos naturais. Por isso, existe atualmente um amplo debate
sobre como preservar o ambiente em que vivemos através de uma forma de
desenvolvimento que consiga manter a sustentabilidade em relação à exploração
da natureza.
http://www.mundoeducacao.com
acessado em 20/04/15 ás 12:44 h
MUDANÇAS
NAS PAISAGEM NATURAL
A
paisagem pode ser alterada tanto pelos elementos naturais quanto pelos
elementos humanizados.
Os elementos naturais mudam a paisagem de
acordo com o lugar e as condições climáticas. Por exemplo, é o que acontece
em países que ocorrem os terremotos, os maremotos (tsunami), as erupções
vulcânicas, deslizamentos do solo, erosão das rochas, derretimento das
geleiras, queimadas, entre muitas outras.
Já os seres humanos modificam a natureza em
busca de moradia, melhores condições de sobrevivência, conforto e segurança,
transformando a paisagem com suas características.
Com o crescimento da população é preciso cada vez
mais construções de novas casas, além de mais espaço para a agricultura e
pecuária. Utilizamos o solo para a alimentação, como o plantio e a criação de
animais. Assim como para construção de vias, de estradas, de viadutos para a
mobilização da população.
Paisagem
e marca do tempo
As paisagens se alteram com o passar do tempo e marcam época e estilos. Podemos
observar essas mudanças por meio de construções antigas, que, atualmente, são
tombadas como patrimônio histórico. Muitas delas estão espalhadas pela cidade,
principalmente em locais históricos como museus e centro das cidades; esse é o
caso de vários estados: São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia e tantos outros.
Podemos encontrar grandes casarões e desenhos arquitetônicos de muitos anos que
embelezam a cidade. Todo esse trabalho era realizado por artistas que esculpiam
de forma artesanal, cada peça, cada obra, personificando a paisagem.
As belezas naturais
O nosso país é riquíssimo em paisagens
naturais e muitas delas são preservadas pelo homem. De Norte a Sul do nosso
país encontramos cenários que demonstram toda a sua beleza e sua preciosidade, aquilo que temos de
melhor: a nossa natureza.
Temos muitas paisagens como florestas, cachoeiras, praias belíssimas, lagos e lagoas,
rios, nascentes, dunas, montanhas, nossa Mata Atlântica, nossa fauna... Enfim,
nosso bioma. Tanta beleza é contemplada pelos brasileiros e por milhares de
turistas que visitam nosso país todos os anos. Essas belezas se não
preservadas, se extinguem com o passar do tempo pela má preservação do ser
humano.
As mudanças de paisagem que prejudicam
o ambiente
Os seres humanos, além de alterarem a
paisagem, prejudicam o ambiente com a contaminação das águas, dos rios, com a
matança indiscriminada de animais, com a poluição do ar, com as queimadas e
derrubadas de nossas matas e florestas. As consequências são várias
doenças ao próprio homem, além de a natureza correr sério risco de extinção.
Fonte: http://www.colegioweb.com.br acessado em
20/04/15 ás 12:50 h
- Religião: (02 perguntas)
Teorias do surgimento da vida: Cristã
e Cientifica
Teoria dos mares
Você já imaginou se a vida foi iniciada em um
ambiente aquático? Pois é, a teoria de que a vida surgiu nos mares indica que
tudo pode ter começado através de fontes hidrotermais – uma das maiores zonas
de biodiversidade da Terra – que não necessitam de luz solar e
fotossíntese.
As fontes teriam expelido moléculas ricas em
hidrogênio, mantendo-as concentradas em um único ambiente, favorecendo os
minerais catalisadores. Até hoje, esse ambiente cultiva um grandioso
ecossistema.
Primórdios no gelo
Quando o sol não esquentava tanto a Terra
como nos dias de hoje, o gelo pode ter dominado os oceanos. Já imaginou você,
indo para a praia com os amigos, quando se depara com o mar todo congelado?
Assim fica difícil, né?
A camada de gelo possivelmente formada no
oceano há 3 bilhões de anos pode ter protegido alguns compostos orgânicos mais
frágeis dos raios ultravioleta. Aliás, o frio pode ter sido um dos fatores
fundamentais para ajudar as moléculas a sobreviver por mais tempo, permitindo a
proliferação.
A teoria vem sendo aprimorada ao longo dos
anos por cientistas como Stanley Miller e o biólogo molecular da Universidade
Albert Einstein de Medicina em Nova York, Matthew Levy.
Panspermia
Idealizada por Anaxágoras no século 5 a.C. na
Grécia, Panspermia é uma das hipóteses de que a vida foi trazida à Terra por
meteoritos, asteroides e planetoides.
A teoria propõe que a vida pode sobreviver
aos efeitos adversos do espaço; como as bactérias extremófilas (organismos que
conseguem sobreviver a condições geoquímicas extremas) que podem ficar presas
em matérias para viajar por um longo período até colidir com outros planetas.
Você que lembrou do Venom dos quadrinhos do
Homem-Aranha, sim, a simbiose pode ser uma bactéria extremófila, por que não?
Afinal, ela sobrevive a qualquer condição.
Quando essas bactérias extremófilas conseguem
se adaptar às condições de outros planetas, a vida começa! Elas vão ser capazes
de iniciar o processo de proliferação e evolução. O conceito de Panspermia
também relaciona que é possível existir vida em outros planetas – será que
todos nós somos descendentes de seres extraterrestres?
Faíscas da vida
Um famoso experimento realizado pelos
cientistas Miller e Urey na Universidade de Chicago em 1953 pode indicar o
início de vida na Terra. A experiência consistia em simular as condições
primitivas de 3 bilhões de anos.
Para realizar todo o processo foi preciso de
um recipiente fechado com um balão contendo água, metano, amônia, hidrogênio e
descargas elétricas. Depois de um tempo de exposição diante das faíscas, alguns
compostos orgânicos surgiram dentro do ambiente vedado, incluindo aminoácidos e
açúcares.
Ao que tudo indica, o clima morno e úmido da
Terra naquela época pode ter sido essencial para a criação de compostos básicos
necessários para a vida.
Origem da vida e argila
Sabe a argila que você usava para atirar no
amigo nas aulas de Educação Artística na escola? Então, ela pode ter sido
responsável pelo início da vida. De acordo com uma ideia elaborada pelo químico
Alexander Graham Cairns-Smith, da universidade de Glasgow na Escócia, a teoria
mostra que a argila pode adsorver compostos orgânicos, desempenhando uma função
de catalisador e protetor de reações – protegendo inclusive de radiação.
Em algumas mitologias como a grega de
Prometeu e Atena, é comum encontrar referências de que a vida foi criada
através de um molde de argila.
www.megacurioso.com.br acessado em 20/04/15
ás 13:13 h
Criacionismo
A questão sobre as
origens do homem remete a um amplo debate, no qual filosofia, religião e
ciência entram em cena para construir diferentes concepções sobre a existência
da vida humana e, implicitamente, por que somos o único espécime dotado de
características que nos diferenciam do restante dos animais.
Desde as primeiras
manifestações mítico-religiosas o homem busca resposta para essa questão. Nesse
âmbito, a teoria criacionista é a que tem maior aceitação. Ao mesmo tempo, ao
contrário do que muitos pensam, as diferentes religiões do mundo elaboraram uma
versão própria da teoria criacionista.
A mitologia grega
atribui a origem do homem ao feito dos titãs Epimeteu e Prometeu. Epimeteu
teria criado os homens sem vida, imperfeitos e feitos a partir de um molde de
barro. Por compaixão, seu irmão Prometeu resolveu roubar o fogo do deus Vulcano
para dar vida à raça humana. Já a mitologia chinesa atribui a criação da raça
humana à solidão da deusa Nu Wa, que ao perceber sua sombra sob as ondas de um
rio, resolveu criar seres à sua semelhança.
O cristianismo
adota a Bíblia como fonte explicativa sobre a criação do homem. Segundo a
narrativa bíblica, o homem foi concebido depois que Deus criou céus e terra.
Também feito a partir do barro, o homem teria ganhado vida quando Deus assoprou
o fôlego da vida em suas narinas. Outras religiões contemporâneas e antigas formulam
outras explicações, sendo que algumas chegam a ter pontos de explicação
bastante semelhantes.
Sendo um tema
polêmico e inacabado, a origem do homem ainda será uma delicada questão capaz
de se desdobrar em outros debates. Dessa forma, cabe a cada um julgar e adotar,
por meio de critérios pessoais, a corrente explicativa que lhe parece mais
plausível.
http://www.brasilescola.com acessado em
20/04/15 ás 13:22 h
Evolucionismo
Desenvolvida
principalmente por Charles Darwin, a teoria do Evolucionismo afirma que a
sobrevivência das espécies está relacionada com sua seleção natural.
Evolucionismo é uma
teoria elaborada e desenvolvida por diversos cientistas para explicar as
alterações sofridas pelas diversas espécies de seres vivos ao longo do tempo,
em sua relação com o meio ambiente onde elas habitam. O principal cientista
ligado ao evolucionismo foi o inglês Charles Robert Darwin (1809-1882), que
publicou, em 1859, a obra Sobre a origem das espécies por meio da seleção
natural ou a conservação das raças favorecidas na luta pela vida, ou como é
mais comumente conhecida, A Origem das Espécies.
Darwin elaborou sua
principal obra a partir de uma pesquisa realizada em várias partes do mundo,
após uma viagem de circum-navegação ocorrida entre 1831 e 1836, coordenada pelo
Almirantado britânico. Nessa viagem, o cientista inglês pôde perceber como
diversas espécies aparentadas possuíam características distintas, dependendo do
local em que eram encontradas.
Darwin pôde perceber
ainda que entre espécies extintas e espécies presentes no meio ambiente havia
características comuns. Isso o levou a afirmar que havia um caráter mutável
entre as espécies, e não uma característica imutável como antes era comum
entender. As espécies não existem da mesma forma ao longo do tempo, elas
evoluem. Durante a evolução, elas transmitem geneticamente essas mudanças às
gerações posteriores.
Entretanto, para
Darwin, evoluir é mudar biologicamente (e não necessariamente se tornar
melhor), e as mudanças geralmente ocorrem para que exista uma adaptação das
espécies ao meio ambiente em que vivem. A esse processo de mudança em
consonância com o meio ambiente Charles Darwin deu o nome de seleção natural.
A teoria elaborada
por Charles Darwin causou grande polêmica no meio científico. Isso mesmo tendo
existido antes dele cientistas que já afirmavam que toda a alteração no mundo
orgânico, bem como no mundo inorgânico, é o resultado de uma lei, e não uma
intervenção miraculosa, como escreveu o naturalista francês Jean-Baptiste de
Lamark (1744-1829).
Havia ainda à época
uma noção de que as espécies tinham suas características fixadas desde o início
de sua existência, não havendo o caráter de mudança não divina apontada pelo
cientista inglês. Tal concepção era fortemente influenciada pela filosofia
religiosa cristã, da criação por Deus de todos os seres vivos desde o início do
mundo. Até Charles Darwin teve suas convicções religiosas abaladas com os
resultados de suas pesquisas, o que o levou a se recusar a apresentá-los por
cerca de vinte anos.
Uma polêmica
constante na teoria evolucionista está relacionada com os seres humanos. No que
se refere à evolução de homens e mulheres, o evolucionismo indica que nós temos
um ancestral comum com algumas espécies de macacos, como o chimpanzé. Pesquisas
recentes de decodificação do genoma indicam uma semelhança de 98% entre os
genes de seres humanos e chimpanzés. Porém, isso não quer dizer
http://www.mundoeducacao.com acessado em
20/04/15 ás 13:30 h
- Língua Inglesa: (02 perguntas)
Conhecer saudações diárias no novo
idioma
Cumprimentos formais em Inglês.
English
|
Pronúncia
|
Tradução
|
How are you doing?
|
Ral ar iuduim
|
Como vai?
|
Good morning
|
Gud mornin
|
Bom dia
|
Good afternoon
|
Gud afternun
|
Boa tarde
|
Good evening
|
Gud ivinin
|
Boa noite (fim de tarde)
|
Good night
|
Gud naite
|
Boa noite ( fim de noite)
|
How are you?
|
Ral ar iu
|
Como está? - Oi
|
Cumprimentos informais em Inglês.
English
|
Pronúncia
|
Tradução
|
Hi!
|
Rai
|
Oi!
|
Hello!
|
Rélou
|
Hola! Oi!
|
Hey!
|
Rei
|
Oi! hei!
|
What is up?
|
Uatis ap
|
Qual é a novidade?
|
Português
|
Inglês
|
Olá
|
Hello
|
Oi
|
Hi
|
Bom dia
|
Good morning
|
Boa tarde
|
(F) Good afternoon
|
Boa noite (quando se chega a um lugar)
|
Good evening
|
(IN)
Dia!
|
(IN) Morning!
|
(IN) Tarde!
|
(IN) Afternoon!
|
(IN)
Noite!
|
(IN) Evening! (Em situações informais a palavra good
é omitida.)
|
Qual é o seu nome?
|
What's your name?
|
Oi, eu sou...
|
Hi, I'm...
|
Desculpe, (mas) qual é mesmo o seu nome?
|
I'm sorry, (but) what was your name again?
|
(F)
(Muito) Prazer!
|
(F) Nice to meet you /
Delighted to meet you / Pleased to meet you / Glad to meet you
|
Como vai? / Tudo bem? / Tudo Bom?
|
How are you? / How are you doing?
|
(IN)
Como é que tá?
|
(IN) How's
you?
|
Estou bem, obrigado(a)
|
(I'm) Fine, thanks
|
Estou bem, e você?
|
(I'm) Fine, and you?
|
(IN)
Tô legal, valeu. E você?
|
Fine thanks. You?
|
Está tudo bem?
|
Is everything OK?
|
Tudo bem
|
OK
|
Obrigado(a) / Muito Obrigado(a)
|
Thank you / Thank you very much!
|
(IN)
Obrigado(a) / Valeu!
|
(IN) Thanks / Cheers¹
|
(F) O
prazer é (todo) meu!
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(F) Nice to meet you too
(comumente dito enquanto se apertam as mãos) / Delighted to meet you too /
Pleased to meet you too / Glad to meet you too
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Você conhece o Ronaldo?
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Do you know Ronaldo?
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Eu quero lhe apresentar ao...
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I'd like you to meet...
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Já ouvi falar muito de você
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I've heard a lot about you
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Coisas boas, eu espero
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All good, I hope
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Finalmente estou conhecendo você!
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At last! We meet!
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Gostei de conhecê-lo.
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(It was) Nice meeting you.
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- Ciências: (02 perguntas)
Seres vivos e diversidades
Classificação
dos Seres Vivos
A sistemática
é a ciência dedicada a inventariar e descrever a biodiversidade e compreender as relações filogenéticas entre os organismos.
Inclui a taxonomia (ciência da
descoberta, descrição e classificação das espécies e grupo de espécies, com
suas normas e princípios) e também a filogenia (relações evolutivas entre os
organismos). Em geral, diz-se que compreende a classificação dos diversos
organismos vivos. Em biologia, os sistematas são os cientistas que classificam
as espécies em outros táxons a fim de definir o modo como eles se relacionam evolutivamente.
O objetivo da classificação dos seres vivos,
chamada taxonomia, foi
inicialmente o de organizar as plantas e animais conhecidos em categorias que
pudessem ser referidas. Posteriormente a classificação passou a respeitar as
relações evolutivas entre organismos, organização mais natural do que a baseada
apenas em características externas. Para isso se utilizam também características ecológicas, fisiológicas, e
todas as outras que estiverem disponíveis para os táxons em questão. É a
esse conjunto de investigações a respeito dos táxons que se dá o nome de Sistemática. Nos últimos anos têm sido
tentadas classificações baseadas na semelhança entre genomas, com grandes avanços em algumas áreas,
especialmente quando se juntam a essas informações aquelas oriundas dos outros
campos da Biologia.
A classificação dos
seres vivos é parte da sistemática, ciência que estuda as relações entre
organismos, e que inclui a coleta, preservação e estudo de espécimes, e a análise
dos dados vindos de várias áreas de pesquisa biológica.
O primeiro sistema de classificação foi o de
Aristóteles no século IV a.C., que ordenou os animais pelo tipo de reprodução e
por terem ou não sangue vermelho. O seu discípulo Teofrasto classificou as
plantas por seu uso e forma de cultivo.
Nos séculos XVII e XVIII os botânicos e
zoólogos começaram a delinear o atual sistema de categorias, ainda baseados em
características anatômicas superficiais. No entanto, como a ancestralidade
comum pode ser a causa de tais semelhanças, este sistema demonstrou
aproximar-se da natureza, e continua sendo a base da classificação atual. Lineu
fez o primeiro trabalho extenso de categorização, em 1758, criando a hierarquia
atual.
A partir de Darwin a evolução passou a ser considerada como paradigma central
da Biologia, e com isso evidências da paleontologia sobre formas ancestrais, e
da embriologia sobre semelhanças nos primeiros estágios de vida. No século XX,
a genética e a fisiologia tornaram-se importantes na classificação, como o uso
recente da genética molecular na comparação de códigos genéticos. Programas de
computador específicos são usados na análise matemática dos dados.
Em fevereiro de 2005 Edward Osborne Wilson,
professor aposentado da Universidade de Harvard, onde cunhou o termo biodiversidade e participou da fundação da
sociobiologia, ao defender um "projeto genoma" da biodiversidade da
Terra, propôs a criação de uma base de dados digital com fotos detalhadas de
todas a espécies vivas e a finalização do projeto Árvore da vida. Em
contraposição a uma sistemática baseada na biologia celular e molecular, Wilson
vê a necessidade da sistemática descritiva para preservar a biodiversidade.
Do ponto de vista econômico, defendem Wilson,
Peter Raven e Dan Brooks, a sistemática pode trazer conhecimentos úteis na
biotecnologia, e na contenção de doenças emergentes. Mais da metade das
espécies do planeta é parasita, e a maioria delas ainda é desconhecida.
De acordo com a classificação vigente as
espécies descritas são agrupadas em gêneros.
Os gêneros são reunidos, se tiverem algumas características em comum, formando
uma família. Famílias, por sua
vez, são agrupadas em uma ordem.
Ordens são reunidas em uma classe.
Classes de seres vivos são reunidas em
filos. E os filos são, finalmente, componentes de alguns dos cinco reinos (Monera, Protista, Fungi, Plantae e
Animalia).
Com certeza, o homem não conhece
todos os seres vivos que habitam a Terra, pois eles constituem uma variedade
muito grande. É essa grande variedade de seres vivos existentes no nosso
planeta que chamamos de biodiversidade.
Sobre a biodiversidade da Terra, podemos destacar o seguinte:
Alguns deles são domesticados,
outros estão próximos - no zoológico -, árvores e plantas estão em todo lugar:
avenidas, jardins, parques, vasos, etc;
Há seres vivos que você conhece
somente pro meio de filmes ou de revistas;
Existem outros seres vivos na
Terra que nem os cientistas e pesquisadores ainda conhecem.
Alguns especialistas estimam que
existam entre cinco e trinta milhões de espécies de seres vivos na Terra, mas
apenas cerca de um milhão e quatrocentas mil são conhecidas neste início de
século XXI.
Classificação
dos seres vivos
É muito difícil estudar
isoladamente todos os seres vivos conhecidos na Terra. Saber como eles são,
onde se abrigam, como se reproduzem, por exemplo, não é uma tarefa fácil.
Na tentativa de entender melhor a
evolução dos grupos de seres vivos e suas relações de parentesco, os cientistas
fazem a sua classificação. Classificar é agrupar, formar grupos, obedecendo a
determinados critérios. Exemplos: Grupo dos macacos (macaco-aranha, sagüi,
bugio, etc.); Grupo dos pássaros (curió, canário, pardal, beija-flor, etc.);
Grupo dos cães (pequinês, yorkshire terrier, perdigueiro, pastor alemão, etc).
Espécie e gênero
Espécie é o conjunto de
indivíduos semelhantes que podem cruzar-se entre si, gerando descendentes
férteis.
Para entender bem esta definição,
veja o exemplo do cavalo e da égua. Eles podem cruzar-se e dão origem a um
descendente fértil, isto é, que também pode originar descendentes. Por isso,
eles são da mesma espécie.
Do cruzamento de um jumento com
uma égua nascerá um burro (macho) ou uma mula (fêmea). Estes animais serão
estéreis, isto é, não podem dar origem a descendentes. Portanto o cavalo (e a
égua) e o jumento são de espécies diferentes.
Espécies mais aparentadas entre
si do que com quaisquer outras formam um gênero.
Os cães e os lobos são parentes
próximos e também muito semelhantes. Assim, todos esses animais foram
classificados no gênero Canis.
Com as noções de gênero e
espécie, o cientista sueco Carlos Lineu (1707 - 1778) classificou todos os
seres vivos até então conhecidos. Para isso, empregou sempre duas palavras para
dar nome a eles.
Nome científico
As duas palavras do nome
científico são escritas no idioma latim. Essa língua, usava pelos antigos
romanos, foi escolhida por ser um idioma morto, ou seja, ninguém mais o utiliza
no dia a dia. Os idiomas em uso geralmente sofrem alterações, trazendo mais de
um significado para uma determinada palavra. Outra vantagem de utilizar um
idioma universal científico seria o fato de os seres vivos descritos em
trabalhos científicos serem identificados por um pesquisador em qualquer parte
do planeta, seja ele chinês, alemão, português, brasileiro ou finlandês.
O nome científico deve estar
destacado do texto de alguma maneira para facilitar a sua identificação. Isso
pode ser feito com letras em negrito, em itálico ou sublinhadas.
Lineu chamou o cão, por exemplo,
de Canis familiaris e o lobo de Canis lupus. Observe que a
primeira palavra é escrita sempre em maiúscula e a segunda em minúscula.
A expressão formada da primeira
palavra (Canis) mais a segunda (familiaris ou lupus) representa a
espécie a que pertence o animal. Assim, Canis, é o nome do gênero ao
qual pertencem, que é o mesmo para o cão e para o lobo. Ou seja, cão e lobo são
do mesmo gênero, mas de espécies diferentes.
O homem pertence à espécie Homo sapiens.
Gêneros
podem ser agrupados e formar uma família
O conjunto de gêneros mais
aparentados entre si do que com quaisquer outros forma a família. Assim, o cão
(Canis familiaris) e animais aparentados a ele, como, por exemplo, o
lobo (Canis lupus) e a raposa (Vulpes vulpes) fazem parte da
família dos canídeos (Canidae).
Famílias
podem ser agrupadas e formar uma ordem
O conjunto de famílias mais
aparentadas entre si forma uma ordem. Assim o cão, o lobo e a raposa (da
família dos canídeos) e o tigre (da família dos felídeos - Felidae)
fazem parte da ordem dos carnívoros (Carnivora).
Esses animais tem várias
semelhanças e normalmente se nutrem apenas de carne - daí o nome da ordem. Mas
os ursos fazem parte da ordem carnívora e também se alimentam de mel e de
frutas e o cão doméstico, come também outros tipos de alimento, além de carne.
Ordens
podem ser agrupadas e formar uma classe
Um conjunto de ordens mais
aparentadas entre si forma uma classe. Assim a raposa (da ordem dos
carnívoros), o rato (da ordem dos roedores - Rodentia), o macaco e os
seres humanos (da ordem dos primatas - Primates) e o coelho (da ordem
dos lagomorfos - Lagomorpha) fazem parte da classe dos mamíferos - Mammalia).
A característica mais
marcante dessa classe é a presença de glândulas mamárias, que nas fêmeas são
desenvolvidas e produzem o leite que alimenta os filhotes.
Classes
podem ser agrupadas e formar um filo
O conjunto de classes mais
aparentadas entre si forma um filo. Assim, o boi (da classe dos mamíferos), a
galinha (da classe das Aves - Aves), a tainha (da classe dos peixes - Osteichthyes),
o sapo (da classe dos anfíbios - Amphibia) e a cobra (da classe dos
répteis - Reptilia) fazem parte do filo dos cordados (Chordata).
Esses animais são semelhantes
porque possuem, na fase de embrião, uma estrutura chamada notocorda, com função
de sustentação. A notocorda pode desaparecer ou não. Nos animais que possuem
vértebras (vertebrados), como os seres humanos, a notocorda desaparece durante
o desenvolvimento embrionário. Em seu lugar forma-se a coluna vertebral.
Filos
podem ser agrupados e formar um reino
O conjunto de filos mais
aparentados entre si forma um reino. Assim, o filo dos cordados e todos os
outros filos de animais formam o reino dos animais (Animalia).
Os animais são semelhantes porque
são pluricelulares, heterotróficos e tem tecidos especializados.
Os cinco grandes reinos
Durante muitos séculos os seres
vivos foram classificados em apenas dois reinos: animal e vegetal. Para fazer
esta classificação os cientistas levaram em consideração dois critérios:
Todos os seres vivos que se
locomovem e são heterotróficos seriam animais;
Todos os seres que não se
locomovem e que apresentam clorofila seriam vegetais.
Em muitos casos, essas
características podem ser facilmente observadas. As girafas são animais porque
se movimentam - anda, corre, mexe a cabeça para procurar alimento e a árvore e
o capim são vegetais porque são fixos e tem clorofila (são verdes).
Em outros seres vivos, porém, as
diferenças não são tão claras.
Os cogumelos não tem clorofila e
não se locomovem. Portanto, não são animais nem vegetais;
Com o desenvolvimento do
microscópio, descobriam-se micro-organismos que não tinham características de
vegetal nem de animal ou tinham características dos dois grupos, dificultando a
sua classificação. Um bom exemplo disso é a euglena. Ela possui clorofila e se
locomove. Trata-se de um vegetal ou animal?
A partir de 1969, então, os
cientistas estabeleceram um novo sistema de classificação, agrupando os seres
vivos em cinco reinos. São eles:
·
Reino da moneras (ou reino Monera) - Engloba todos os seres
unicelulares e procariontes, isto é, que não possuem núcleo individualizado por
uma membrana em suas células; o material genético desses seres encontra-se
disperso no citoplasma. São as bactérias e as cianofíceas (também chamadas de
cianobactérias e de algas azuis);
·
Reino dos protistas (ou reino Protista) - É formado somente por
seres unicelulares e eucariontes, isto é, que possuem núcleo individualizado
pro uma membrana. São os protozoários e as algas unicelulares eucariontes;
·
Reino dos fungos (ou reino Fungi) - Engloba seres vivos
eucariontes, unicelulares ou pluricelulares e heterotróficos; suas células
possuem parede celular;
·
Reino das plantas ou dos vegetais (ou reino Plantae ou Metaphyta)
- Engloba todas as plantas. Esses seres são pluricelulares, autotróficos e
possuem tecidos especializados;
·
Reino dos animais (ou reino Animalia ou Metazoa) -
Engloba todos os seres vivos pluricelulares, heterotróficos e com tecidos especializados.
Suas células são possuem parede celular.
Curiosidade
=> O lobo-da-tasmânia, animal que parece um lobo ou um cão, é
encontrado na Austrália e desempenha atividades e funções em seu ambiente
semelhantes às dos lobos e cães de outras regiões do planeta.
No passado, os taxonomistas - cientistas que estudam a evolução e a
classificação dos seres vivos -, considerando as características externas desse
animal, pensavam que ele fosse parente próximo dos lobos e cães.
Estudando o desenvolvimento embrionário e outras características do
lobo-da-tasmânia, os taxonomistas modernos perceberam que o animal possui uma
bolsa especial que abriga os filhotes ainda na forma de feto e que lhes dá
proteção e os alimenta. Constataram, então, que o lobo-da-tasmânia é mais
aparentado com gambás e cangurus. Ele é um marsupial.
www.sobiologia.com.br
acessado em 22/04/15 ás 10:31 h
www.portalbrasil.net
acessado em 22/04/15 ás 10:50 h
- Educação Física: 02 perguntas
História da Educação Física
A ORIGEM DA EDUCAÇÃO FÍSICA
A origem da
educação física remota a tempos do homem primitivo que precisava desenvolver
capacidades corporais com a finalidade de ganhar seus desafios, porque era uma
questão de vida ou morte. Só que tudo isso acontecia de maneira inconsciente,
mas é neste período que podemos verificar os primeiros registros da força física
humana sendo exercida.
O corpo humano
adquiriu uma anatomia que nada mais é do que o resultado evolutivo de um
refinamento realizado por nossos ancestrais que necessitavam correr, nadar,
levantar, pular, entre outros exercícios para a sua sobrevivência. Estes
princípios foram aperfeiçoados com base nas necessidades de ataque e defesa,
mostrando que neste processo evolutivo a agilidade, destreza e a força eram
qualidades que os tornavam privilegiados com relação a outros animais. O nosso
polegar, por exemplo, possui este desenvolvimento para nos dar possibilidade
para arremessamentos.
Historiadores
desvendaram que no Oriente os humanos logo começaram a se tornar mais
civilizados devido aos exercícios que tinham um sentido moral preparatório para
a vida. Na Índia, a atividade física estava completamente unida com o ensino e
a religião daquela sociedade. Algumas práticas na China conferiam a guerra de
forma a aprimorar as qualidades físicas e motoras dos guerreiros.
O berço dos
esportes, remota à sociedade grega antiga, em um momento onde a atividade
física era muito importante e estava ligada a intelectualidade e a
espiritualidade em forma de mitologia e de filosofia de vida, onde o corpo bem
definido possuía bons olhares, tais como vitalidade, destreza, saúde e é claro,
força. Foi nesta época em que os próprios gregos criaram os Jogos Olímpicos,
onde os mesmos faziam homenagens aos seus deuses com a prática de competições.
EDUCAÇÃO
FÍSICA NO BRASIL
Brasil
colônia, de 1500 a 1822
A mais antiga notícia sobre a Educação Física
em terras brasileiras data o ano de sua descoberta, 1500. Tal fato se deve ao
relato de Pero Vaz de Caminha, que em uma de suas cartas, que relatam indígenas
dançando, saltando, girando e se alegrando ao som de uma gaita tocada por um
português (Ramos, 1982). Segundo Ramos (1982), esta foi certamente a primeira
aula de ginástica e recreação relatada no Brasil. De modo geral, sabe-se que as
atividades físicas realizadas pelos indígenas no período do Brasil colônia,
estavam relacionadas a aspectos da cultura primitiva. Tendo como
características elementos de cunho natural (como brincadeiras, caça, pesca,
nado e locomoção), utilitário (como o aprimoramento das atividades de caça,
agrícolas, etc.), guerreiras (proteção de suas terras); recreativo e religioso
(como as danças, agradecimentos aos deuses, festas, encenações, etc.)
(Gutierrez, 1972). Posteriormente, ainda no período colonial, criada na
senzala, sobretudo no Rio de Janeiro e na Bahia, surge a capoeira, atividade
ríspida, criativa e rítmica que era praticada pelos escravos (Ramos, 1982).
Desta forma, podemos destacar que no Brasil colônia, as atividades físicas
realizadas pelos indígenas e escravos, representaram os primeiros elementos da
Educação Física no Brasil.
Brasil
império, de 1822 a 1889
O início do desenvolvimento cultural da
Educação Física no Brasil, apesar de não ter ocorrido de forma contundente,
ocorreu no período do Brasil império. Pois foi nessa época que surgiram os
primeiros tratados sobre a Educação Física.
Em 1823, Joaquim Antônio Serpa,
elaborou o “Tratado de Educação Física e Moral dos Meninos”. Esse tratado
postulava que a educação englobava a saúde do corpo e a cultura do espírito, e
considerava que os exercícios físicos deveriam ser divididos em duas
categorias: 1) os que exercitavam o corpo; e 2) os que exercitavam a memória
(Gutierrez, 1972). Além disso, esse tratado entendia a educação moral como
coadjuvante da Educação Física e vice-versa (Gutierrez, 1972).
O Início da Educação Física escolar no
Brasil, inicialmente denominada Ginástica, ocorreu oficialmente com a reforma Couto
Ferraz, em 1851(Ramos, 1982). No entanto, foi somente em 1882, que Rui Barbosa
ao lançar o parecer sobre a “Reforma do Ensino Primário, Secundário e
Superior”, denota importância à Ginástica na formação do brasileiro (Ramos,
1982). Nesse parecer, Rui Barbosa relata a situação da Educação Física em
países mais adiantados politicamente e defende a Ginástica como elemento
indispensável para formação integral da juventude (Ramos, 1982).
Em resumo, o projeto relatado por Rui
Barbosa, buscava instituir uma sessão essencial de Ginástica em todas as
escolas de ensino normal; estender a obrigatoriedade da Ginástica para ambos os
gêneros (masculino e feminino), uma vez que as meninas não tinham
obrigatoriedade em fazê-la; inserir a Ginástica nos programas escolares como
matéria de estudo e em horas distintas ao recreio e depois da aula; além de
buscar a equiparação em categoria e autoridade dos professores de Ginástica em
relação aos professores de outras disciplinas (Darido e Rangel, 2005).
No entanto, a implementação da Ginástica nas
escolas, inicialmente ocorreu apenas em parte do Rio de Janeiro, capital da
República, e nas escolas militares (Darido e Rangel, 2005).
Brasil
república, de 1890 a 1946
A Educação Física no Brasil república pode
ser subdividida em duas fases: a primeira remete o período de 1890 até a
Revolução de 1930 (que empossou o presidente Getúlio Vargas); e a segunda fase,
configura o período após a Revolução de 1930 até 1946.
Na primeira fase do Brasil república, a
partir de 1920, outros estados da Federação, além do Rio de Janeiro, começaram
a realizar suas reformas educacionais e, começaram a incluir a Ginástica na
escola (Betti, 1991). Além disso, ocorre a criação de diversas escolas de
Educação Física, que tinham como objetivo principal a formação militar (Ramos,
1982). No entanto, é a partir da segunda fase do Brasil república, após a
criação do Ministério da Educação e Saúde, que a Educação Física começa a
ganhar destaque perante aos objetivos do governo. Nessa época, a Educação
Física é inserida na constituição brasileira e surgem leis que a tornam
obrigatória no ensino secundário (Ramos, 1982).
Na intenção de sistematizar a ginástica
dentro da escola brasileira, surgem os métodos ginásticos (gímnicos). Oriundos
das escolas sueca, alemã e francesa, esses métodos conferiam à Educação Física
uma perspectiva eugênica, higienista e militarista, na qual o exercício físico
deveria ser utilizado para aquisição e manutenção da higiene física e moral
(Higienismo), preparando os indivíduos fisicamente para o combate militar
(Militarismo) (Darido e Rangel, 2005).
O higienismo e o militarismo estavam
orientados em princípios anátomo-fisiológicos, buscando a criação de um homem
obediente, submisso e acrítico à realidade brasileira.
Brasil
contemporâneo, de 1846 a 1980
No Período que compreende o pós 2ª Guerra
Mundial, até meados da década de 1960 (mais precisamente em 1964, início do
período da Ditadura brasileira), a Educação Física nas escolas mantinham o
caráter gímnico e calistênico do Brasil república (Ramos, 1982).
Com a tomada do Poder Executivo brasileiro
pelos militares, ocorreu um crescimento abrupto do sistema educacional, onde o
governo planejou usar as escolas públicas e privadas como fonte de programa do
regime militar (Darido e Rangel, 2005).
Naquela época o governo investia muito no
esporte, buscando fazer da Educação Física um sustentáculo ideológico, a partir
do êxito em competições esportivas de alto nível, eliminando assim críticas
internas e deixando transparecer um clima de prosperidade e desenvolvimento
(Darido e Rangel, 2005). Fortalece-se então a idéia do esportivismo, no qual o
rendimento, a vitória e a busca pelo mais hábil e forte estavam cada vez mais
presentes na Educação Física.
Dentre uma das importantes medidas que impactaram
a Educação Física no período contemporâneo, está a obrigatoriedade da Educação
Física/Esportes no ensino do 3º Grau, por meio do decreto lei no 705/69
(Brasil., 1969). Segundo Castellani Filho (1998), o decreto lei no 705/69
(Brasil., 1969), tinha como propósito político favorecer o regime militar,
desmantelando as mobilizações e o movimento estudantil que era contrário ao
regime militar, uma vez que as universidades representavam um dos principais
pólos de resistência a esse regime.
Desta forma, o esporte era utilizado como um
elemento de distração à realidade política da época. Ademais, a Educação
Física/Esportes no 3º Grau era considerada uma atividade destituída de
conhecimentos e estava relacionada ao fazer pelo fazer, voltada a formação de
mão de obra apta para a produção (Darido e Rangel, 2005).
No entanto, o modelo esportivista, também
chamado de mecanicista, tradicional e tecnicista, começou a ser criticado,
principalmente a partir da década de 1980. Entretanto, essa concepção
esportivista ainda está presente na sociedade e na escola atual (Darido e
Rangel, 2005).
Educação
Física na atualidade, a partir de 1980
A Educação Física ao longo de sua história
priorizou os conteúdos gímnicos e esportivos, numa dimensão quase
exclusivamente procedimental, o saber fazer e não o saber sobre a cultura
corporal ou como se deve ser (Darido e Rangel, 2005).
Durante a década de 1980, a resistência à
concepção biológica da Educação Física, foi criticada em relação ao predomínio
dos conteúdos esportivos (Darido e Rangel, 2005). Atualmente, coexistem na
Educação física, diversa concepções, modelos, tendências ou abordagens, que
tentam romper com o modelo mecanicista, esportivista e tradicional que outrora
foi embutido aos esportes. Entre essas diferentes concepções pedagógicas
pode-se citar: a psicomotricidade; desenvolvimentista; saúde renovada;
críticas; e mais recentemente os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs)
(Brasil., 1997).
A concepção pedagógica psicomotricidade, foi
divulgada inicialmente em programas de escolas “especiais”, voltada para o
atendimento de alunos com deficiência motora e intelectual (Darido e Rangel,
2005). É o primeiro movimento mais articulado que surgiu à partir da década de
1970, em oposição aos modelos pedagógicos anteriores. A concepção
psicomotricidade tem como objetivo o desenvolvimento psicomotor, extrapolando
os limites biológicos e de rendimento corporal, incluindo e valorizando o
conhecimento de ordem psicológica. Para isso a criança deve ser constantemente
estimulada a desenvolver sua lateralidade, consciência corporal e a coordenação
motora (Darido e Rangel, 2005). No entanto, sua abordagem pedagógica tende a
valorizar o fazer pelo fazer, não evidenciando o porquê de se fazer e como o
fazer.
Já o modelo desenvolvimentista por sua vez,
busca propiciar ao aluno condições para que seu comportamento motor seja
desenvolvido, oferecendo-lhe experiências de movimentos adequados às diferentes
faixas etárias (Darido e Rangel, 2005). Neste modelo pedagógico, cabe aos
professores observarem sistematicamente o comportamento motor dos alunos, no
sentido de verificar em que fase de desenvolvimento motor eles se encontram,
localizando os erros e oferecendo informações relevantes para que os erros
sejam superados.
A perspectiva pedagógica saúde renovada,
diferentemente das citadas anteriores, tem por finalidade convicta e às vezes
única, de ressaltar os aspectos conceituais a cerca da importância de se
conhecer, adotar e seguir conceitos relacionados à aquisição de uma boa saúde
(Darido e Rangel, 2005).
Por outro lado, as abordagens
pedagógicas críticas, sugerem que os conteúdos selecionados para as aulas de
Educação Física devem propiciar a leitura da realidade do ponto de vista da
classe trabalhadora (Darido e Rangel, 2005). Nessa visão a Educação Física é
entendida como uma disciplina que trata do conhecimento denominado cultura
corporal, que tem como temas, o jogo, a brincadeira, a ginástica, a dança, o
esporte, etc., e apresenta relações com os principais problemas sociais e
políticos vivenciados pelos alunos (Darido e Rangel, 2005).
Em 1996, com a reformulação dos PCNs, é
ressaltada a importância da articulação da Educação Física entre o aprender a
fazer, o saber por que se está fazendo e como relacionar-se nesse saber
(Brasil., 1997). De forma geral, os PCNs trazem as diferentes dimensões dos
conteúdos e propõe um relacionamento com grandes problemas da sociedade
brasileira, sem no entanto, perder de vista o seu papel de integrar o cidadão
na esfera da cultura corporal. Os PCNs buscam a contextualização dos conteúdos
da Educação Física com a sociedade que estamos inseridos, devendo a Educação
Física ser trabalhada de forma interdisciplinar, transdisciplinar e através de
temas transversais, favorecendo o desenvolvimento da ética, cidadania e autonomia.
De forma geral, pode-se concluir que a
Educação Física vem se desenvolvendo no Brasil à partir de importantes mudanças
político-sociais e que atualmente é vista como um elemento essencial para a
formação do cidadão Brasileiro.
http://www.efdeportes.com
Acessado em 22/04/15 ás 20:33 h
- Língua Portuguesa: 02 perguntas
Leitura
A LEITURA É ESSENCIAL PARA O
DESENVOLVIMENTO DO INDIVÍDUO COMO SUJEITO ATIVO NUMA SOCIEDADE.
A leitura é a
atividade fundamental desenvolvida pela escola para a formação dos alunos como
sujeito ativo em uma sociedade. É muito mais importante saber ler do que
escrever, segundo Cagliari (19930). O melhor que a escola pode oferecer aos
alunos deve estar voltado para a leitura. Se um aluno não se sair bem nas
outras atividades mas for um bom leitor, pensamos que a escola cumpriu em parte
sua tarefa. Se, porém, outro aluno tiver notas excelentes em tudo, mas não se
tornar um bom leitor, sua formação será comprometida e ele terá menos chances,
no futuro, do que aquele que, apesar das notas pouco expressivas na escola, se
tornou um bom leitor.
A leitura é a
extensão da escola na vida das pessoas. A maioria do que se deve aprender na
vida terá de ser conseguido por meio da leitura fora da escola. A leitura é uma
herança maior do que qualquer diploma. Corroborando com ORLANDI (1989), quando
afirma que “a leitura é um processo
dialético que se insere no processo histórico social, e faz parte do
indivíduo.”
Ler exige do
indivíduo esforço intelectual, tornando compreensíveis as leituras realizadas,
decifrando o que o autor diz por trás das palavras escritas.
Lendo o indivíduo
exercita a imaginação e a sensibilidade, para desenvolver sua linguagem. É
preciso sistematicamente refinar essa prática, para tornar sua produção, na
fala e na escrita, cada vez mais coerente, coesa e eficaz. É portanto
necessário que o aluno conheça os tipos textuais e a diferença entre tipos e
gêneros textuais e também a função de cada uma dessas organizações para
entender o processo da escrita e o porquê de cada produção.
Temos na língua
portuguesa basicamente cinco tipos textuais que circulam na esfera humana:
narração, descrição, dissertação exposição e injunção. Porém tem-se uma
infinidade de gêneros textuais dos quais nos utilizamos diariamente. Entre eles
podemos citar os bilhetes e mensagens instantâneas (e-mail, post e torpedos)
entre outros. Esses gêneros interferem nas nossas vidas de maneira positiva e,
às vezes, de maneira negativa. Por isso é necessário que o indivíduo conheça o
meio utilizado e saiba interpretar o que está lendo. Dessa forma não correrá o
risco de ser lesado por alguém.
Além de saber
interpretar é preciso também conhecer a estrutura de cada um desses gêneros e o
tipo de linguagem adequada a cada situação. Não basta saber escrever é
necessário saber estruturar o texto, organizar as ideias e fazer as adequações
necessárias para que o interlocutor possa entender a mensagem repassada por seu
emissor. Do contrário não haverá comunicação.
O autor ou escritor
de um texto precisa saber fazer uso da linguagem corrente para que não cometa
equívoco no ato da transmissão da mensagem. É preciso conhecer os níveis de
linguagem e a função de cada texto, pois ás vezes o escritor deixa implícito
uma informação importante que só será entendida por um leitor atento e bem
informado.
Saber escrever
pressupõe, antes de mais nada, saber ler e pensar.
O pensamento é expresso
por palavras, que são registradas na escrita, que por sua vez é interpretada
pela leitura. Como essas atividades estão intimamente relacionadas, podemos
concluir que quem não pensa (ou pensa mal) não escreve (ou escreve mal).
A leitura não só
nos aproxima dos mecanismos da língua escrita, mas também é fonte inesgotável
de ideias que nos ajudarão na tarefa de escrever.
Ler, portanto, é
fundamental para escrever. Mas como já dissemos, não basta ler; é preciso
entender o que se lê. É necessário compreender o sentido da organização das
frases num determinado texto para que se cumpra uma das finalidades da leitura:
a compreensão das ideias, que se dará a partir do entendimento dos recursos
utilizados pelo autor na elaboração do texto.
Num
processo de comunicação é necessário que haja um emissor, um referente
(mensagem ou código) e o destinatário. Sem esses elementos não poderá haver
comunicação.
Texto produzido pela letrada Rita de Cássia
Oliveira Martins
- Ensino da Arte: 02 perguntas
PAPEL DA ARTE
O artista
multimídia e poeta questiona a todos sobre a função da arte. Para muitos pode
parecer estranho o artista fazer esse tipo de indagação, pois é comum as
pessoas acreditarem que os artistas sempre sabem o que é arte e qual sua função
na sociedade. Contudo, além de os artistas em geral se questionarem
constantemente sobre os significados e as dimensões da arte, ela tem mudado
tanto nos últimos tempos que mesmo o artista pode fazer essa pergunta sem
causar espanto. Fazer perguntas a si mesmo e aos outros é natural nos seres
humanos, que buscam tentar compreender todas as coisas, o que inclui a arte.
O papel da arte não
é o mesmo em cada época, lugar ou cultura. A maneira como nos relacionamos com
a arte também está sempre em mudança. Encontrar respostas para esse tipo de
questionamento pode parecer difícil, mas é possível perceber algumas pistas
observando a própria arte.
Paulo Bruscky criou
a obra O que é arte? Para que serve? Em 1978 para provocar uma reflexão sobre o
tema. Ele escreveu essas duas perguntas em um cartaz de papelão e “vestiu” o
material como um homem-sanduíche. O termo “homem-sanduíche” é usado para
identificar pessoas que trabalham nas ruas das cidades carregando cartazes
pendurados no corpo. O artista ficou exposto em uma vitrine de livraria e andou
pela rua entre as pessoas, fazendo o que chamamos de uma performance.
A linguagem da
performance requer fundamentalmente a realização de algo em que os artistas que
estão se expressando possam utilizar diversos recursos e materiais. Como toda
ação é efêmera, a única maneira de mostrar a obra em outros momentos e lugares,
além de reapresentá-la outra vez, é fazer um registro do evento, que pode ser
por meio de fotografias ou de gravação de imagem e áudio.
Na arte
contemporânea, muitas linguagens inovam na forma de criar arte, como também na
maneira de encontrar o público, como é o caso das intervenções urbanas.
Muito do que hoje
chamamos de arte, na época em que foi criado não era considerado como tal.
Vários artefatos tinham, entre outras funções, a religiosa ou ritualística. Um
exemplo são as pinturas conhecidas como arte rupestre.
Assim como a imagem
de arte rupestre, que especulamos ter sido criada por acreditarem ter a
capacidade de fazer um ser morrer, no Egito antigo também havia a crença em
obras com a finalidade de eternizar a vida. Os escultores criavam imagens de
rostos em pedra calcária, entre outros materiais, para que as pessoas
continuassem a viver além-túmulo. Segundo o historiador de arte Ernst Gombrich
(1995) a expressão “escultor” em egípcio, podia significar “aquele que mantém
vivo”. Talvez fosse esse o desejo da rainha Nefertiti ao solicitar a um
escultor da época que eternizasse seus traços de mulher jovem, “eternamente
bela e jovem”. Esse era, na crença egípcia, o poder dos escultores: manter
vivas a alma e a imagem da pessoa retratada por meio da arte.
Na cultura está
sempre em movimento e, no fluxo da história, as concepções de beleza e de
sentido da arte foram se transformando, como veremos a seguir.
No período do
Neoclassicismo, os artistas se preocupavam em escolher “grandes” temas para
criar obras que exaltavam o heroísmo e os valores morais, a exemplo do francês
Jacques Loius David (1748-1825), que escolheu apresentar em suas obras temas
como O juramento dos Horácios (1874), em que três irmãos juram lutar pela
República romana.
No Romantismo, o
francês Eugène Delacroix (1798-1863) tratou do tema da Revolução francesa em A
Liberdade guiando o povo (1830), em que já são perceptíveis os ventos da
mudança estética em relação às concepções de arte e beleza que viriam a seguir.
Nessa corrente estilística, o sentimento é mais importante que as normas
clássicas para criar imagens na arte.
No Realismo, a
pintura propõe representar a vida o mais próximo possível da sua exatidão.
Artistas como o também francês Gustave Coubert (1819-1977) retratam pessoas em
seu cotidiano e também a situação social da época. Diante de mudanças na
sociedade e na arte, o que um artista sente e pensa? Ao ver a expressão de
Coubert em Autoretrato (c. 1844-1845), podemos imaginar que esse momento foi de
grande questionamento para o artista.
Nos objetos ao
nosso redor também há pensamento estético e artístico. A palavra arte, de
origem latina, está ligada à língua grega no termo tékne, que nasce da ideia de
que o ser humano sempre fez coisas, desde sua origem. Entretanto, arte não é
simplesmente uma técnica para “fazer coisas”. Para que algo seja arte é
necessário um sentido ou uma intenção. Não há uma função cotidiana na arte,
como encontramos em outros objetos, mas sim uma função poética, estética e
artística. Afinal o que é arte?
Texto produzido pela letrada Rita de Cássia
Oliveira Martins
- Matemática: (não haverá texto para estudo) 02 perguntas
Problemas com as
quatro operações
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