terça-feira, 28 de abril de 2015

GUIETAN 2015 - Conteúdo da BPG para o Ensino Médio (11 disciplina)..


Nº 03 de 27 de Abril de 2015




CRITÉRIOS DA BP 2015:
Dia 27 de Maio (Quarta-feira)
BP e Redação: 13:00 ás 16:0 h (Entrada ás 12:30 h)
Lisvaldo, Rosineide, Rita,... (Coordenadores)
Três fases:
  1. Fase 01 – 6º ano e 6ª série
  2. Fase 02 – 7ª e 8ª séries + EJA
  3. Fase 03 – Ensino Médio
20 perguntas para cada fase sendo (02 perguntas para cada disciplina do fundamental e 02 ou 01 para cada disciplina do médio conforme listagem vinculada)
Valor unitário de 100 pontos e total de 2.000 pontos
BP 2015: 10 alunos com camisa das equipes
Um monitor de cada equipe dentro da sala como fiscal


SÍNTESE DOS CONTEÚDOS
As questões da BP serão retiradas dos texto aqui apresentados

CONTEÚDO A SEREM ESTUDADOS COM BASE DO CURRÍCULO MÍNIMO MUNICIPAL PARA O FUNDAMENTAL E EJA E NO CURRÍCULO DO ENSINO MÉDIO.

  1. Língua Portuguesa: 2 questões na BPG
Fonologia

Cotidianamente ouvimos algumas palavras relacionadas à fonologia, morfologia e sintaxe. Talvez para alguns, no tocante ao significado, essas possam ainda ser desconhecidas, em decorrência de alguns fatores aqui não discutidos.
O fato é que, na verdade, todas elas integram as partes constituintes da gramática, cada uma atribuída a objetos de estudo distintos. Assim, tendo em vista a finalidade do artigo em questão, pautemo-nos no estudo apenas da fonologia. Para tanto, retomemos alguns conceitos relacionados à origem dessa palavra, visto que não somente ela, mas como a maioria de nossos vocábulos, originaram-se de outras línguas existentes no passado. Portanto, temos que “fono” se origina do grego, cujo sentido se refere a “som”, “voz”; e “logia”, originária também do mesmo idioma, possui significado relativo a “estudo”, “conhecimento”.
Dessa forma, dizemos que fonologia nada mais é do que o estudo dos sons. Esses sons, dos quais essa parte da gramática se ocupa em analisar, são representados pelos fonemas (fono + ema = unidade sonora distinta). No intuito de compreendermos melhor essa questão, analisemos os exemplos descritos adiante:

Constata-se que ambos os vocábulos apresentam semelhanças em alguns aspectos, como porexemplo, as terminações “-ata”. No entanto, quando expressos oralmente, divergem de forma significativa em virtude da existência de fonemas diferentes, representados graficamente por /m/ e /p/ – fator responsável por atribuir aos vocábulos cargas semânticas diferentes. Mediante tal constatação, podemos dizer que os fonemas são os sons representados pelas letras.
Entretanto, devemos observar alguns detalhes importantíssimos, como a diferenciação demarcada entre letras e fonemas. Estes, como dito anteriormente, são os sons representados, e aquelas são apenas sinais gráficos que procuram representar esses sons, embora nem sempre tal representação se dê de maneira perfeita. Vejamos o porquê dessa ocorrência:

* Há fonemas representados por letras diferentes, como é o caso do fonema que as letras “g” e “j” representam em “ginástica” e “jiló”;

* Existem fonemas representados por duas letras, tais como o /r/ de “guerra” e /s/ de “pássaro”;

* Há casos nos quais a letra não corresponde a nenhum fonema, como é o caso do “h” manifestado em “hipopótamo”.

* Ocorrem casos em que uma mesma letra representa fonemas diferentes, como por exemplo, a letra “g” em “gato” e “ginástica”.

          Há ainda casos em que uma letra representa dois fonemas, tal qual ocorre com o “x” de “ anexar”, o qual soa como “ks”.

Dessa forma, para que sempre possamos perceber as diferenças demarcadas pelo emprego dos fonemas é sempre louvável pronunciarmos as palavras em voz alta, de modo a detectarmos tal identificação.

 <<<<<<<<<< Para enfatizar !!! >>>>>>>>>

FONÉTICA E FONOLOGIA

Fonética é o estudo dos sons da fala. Fonologia é o estudo dos sons que têm a função de diferenciar os diversos significados de cada palavra. A divisão entre fonética e fonologia é apenas didática, porque na verdade as duas disciplinas são dependentes uma da outra: o estudo do som da fala deve ser feito sempre levando-se em consideração a sua função.
Letra, fonema, fala, língua, sons da fala, aparelho fonador são alguns dos conceitos que precisamos conhecer para estudar fonética. É preciso antes saber a diferença entre língua e fala: língua é um sistema de signos utilizados por uma mesma comunidade, enquanto fala é o uso que cada pessoa faz da língua.        
A fala, portanto, é a língua transformada em sons que são emitidos por nosso aparelho fonador.

O APARELHO FONADOR     

O aparelho fonador é constituído pelos pulmões , brônquios e traqueia , que são órgãos que nos fazem respirar; pela laringe , onde estão as cordas vocais, e pelas cavidades supralaríngeas , que funcionam como caixas de ressonância para que o som seja emitido. Essas cavidades são a faringe, a boca e as fossas nasais (os dois condutos do nariz). Em geral, não ficamos atentos ao funcionamento do aparelho fonador, nem é preciso que fiquemos. Mas é interessante saber o que acontece com essa parte do nosso organismo quando falamos. Para isso, basta seguir o caminho percorrido pelo ar expelido dos nossos pulmões, já que ele é o elemento que nos permite emitir sons.
O ponto de partida do ar nessa viagem são os pulmões. Ele é expelido daí pelos brônquios, entra na traquéia e chega à laringe. Nesse ponto, encontra a glote , uma abertura entre as cordas vocais, que são na verdade duas pregas musculares das paredes superiores da laringe. A glote fica na altura do pomo-de-adão ou gogó.

 Quando o fluxo de ar chega à glote, pode encontrá-la aberta ou fechada. Se estiver fechada, ele não desiste: força a passagem pelas cordas vocais, fazendo-as vibrar e produzindo o som musical característico das articulações sonoras. Se estiver aberta, o ar passa tranquilamente, sem vibrar as cordas vocais, produzindo as articulações surdas .
A diferença entre um som sonoro e um somsurdo pode ser percebida na pronúncia de consoantes como b (sonora) e p (surda). Faça o teste, pronunciando as duas em voz alta e prestando atenção ao som que emite.        
Perceba que o b é mais longo, mais sonoro... e o p é mais curto, mais seco. Bem, mas a viagem do ar ainda não terminou. Ele estava na laringe, onde se defrontou com a glote, seu primeiro obstáculo. Ao sair da laringe, o ar encontra outro obstáculo, dessa vez uma encruzilhada, ou seja, dois caminhos de acesso ao exterior: o canal bucal e o canal nasal . Entre esses dois canais está o véu palatino , um órgão móvel que pode impedir ou permitir a entrada do ar nas fossas nasais.
Se o véu se levanta, deixa livre apenas o conduto bucal. Se o véu se abaixa, deixa livre ambas as passagens, tanto do nariz quanto da boca. O ar então se divide, e uma parte passa também pelas fossas nasais.
O que acontece então com os sons que articulamos? No primeiro caso, quando o ar passa apenas pela boca, emitimos sons orais ; no segundo caso, quando uma parte do ar passa pelo nariz, emitimos sons nasais .
Para perceber a diferença, compare a pronúncia das vogais a (oral) e ã (nasal) em palavras como e ; e mão; chá e chão.
www.mundoeducacao.com acessado em 23/04/15 ás 09:03 h
Parte inferior do formulário
www.soportugues.com.br acessado em 23/04/15 ás 08:59 h
solinguagem.blogspot.com.br acessado em 23/04/15 ás 09:37 h


  1. Geografia: 2 questões na BPG
Globalização

Globalização
 A globalização é um dos processos de aprofundamento da integração econômica, social, cultural, política, com o barateamento dos meios de transporte e comunicação dos países do mundo no final do século XX e início do século XXI. É um fenômeno gerado pela necessidade da dinâmica do capitalismo de formar uma Aldeia Global que permita maiores mercados para os países centrais (ditos desenvolvidos) cujos mercados internos já estão saturados.
A rigor, as sociedades do mundo estão em processo de globalização desde o início da História. Mas o processo histórico a que se denomina Globalização é bem mais recente, datando (dependendo da conceituação e da interpretação) do colapso do bloco socialista e o consequente fim da Guerra Fria (entre 1989 e 1991), do refluxo capitalista com a estagnação econômica da URSS (a partir de 1975) ou ainda do próprio fim da Segunda Guerra Mundial.
As principais características da globalização são a homogeneização dos centros urbanos, a expansão das corporações para regiões fora de seus núcleos geopolíticos, a revolução tecnológica nas comunicações e na eletrônica, a reorganização geopolítica do mundo em blocos comerciais (não mais ideológicos), a hibridização entre culturas populares locais e uma cultura de massa universal. 

História
A globalização é um fenômeno capitalista e complexo que começou na época dos Descobrimentos e que se desenvolveu a partir da Revolução Industrial. Mas o seu conteúdo passou despercebido por muito tempo, e hoje muitos economistas analisam a globalização como resultado do pós Segunda Guerra Mundial, ou como resultado da Revolução Tecnológica.
Sua origem pode ser traçada do período mercantilista iniciado aproximadamente no século XV e durando até o século XVIII, com a queda dos custos de transporte marítimo, e aumento da complexidade das relações políticas europeias durante o período. Este período viu grande aumento no fluxo de força de trabalho entre os países e continentes, particularmente nas novas colônias europeias.
Já em meio à Segunda Guerra Mundial surgiu, em 1941, um dos primeiros sintomas da globalização das comunicações: o pacote cultural-ideológico dos Estados Unidos incluía várias edições diárias de O Repórter Esso , uma síntese noticiosa de cinco minutos rigidamente cronometrados, a primeira de caráter global, transmitido em 14 países do continente americano por 59 estações de rádio, constituindo-se na mais ampla rede radiofônica mundial.
É tido como inicio da globalização moderna o fim da Segunda Guerra mundial, e a vontade de impedir que uma monstruosidade como ela ocorresse novamente no futuro, sendo que as nações vitoriosas da guerra e as devastadas potências do eixo chegaram a conclusão que era de suma importância para o futuro da humanidade a criação de mecanismos diplomáticos e comerciais para aproximar cada vez mais as nações uma das outras. Deste consenso nasceu as Nações Unidas, e começou a surgir o conceito de bloco econômico pouco após isso com a fundação da Comunidade Europeia do Carvão e do Aço - CECA.
A necessidade de expandir seus mercados levou as nações a aos poucos começarem a se abrir para produtos de outros países, marcando o crescimento da ideologia econômica do liberalismo.
Atualmente os grandes beneficiários da globalização são os grandes países emergentes, especialmente o BRIC, com grandes economias de exportação, grande mercado interno e cada vez maior presença mundial[2]. Antes do BRIC, outros países fizeram uso da globalização e economias voltadas a exportação para obter rápido crescimento e chegar ao primeiro mundo, como os tigres asiáticos na década de 1980 e Japão na década de 1970[3].
Enquanto Paul Singer vê a expansão comercial e marítima europeia como um caminho pelo qual o capitalismo se desenvolveu assim como a globalização, Maria da Conceição Tavares aposta o seu surgimento na acentuação do mercado financeiro, com o surgimento de novos produtos financeiros.

Impacto
A característica mais notável da globalização é a presença de marcas mundiais
A globalização afeta todas as áreas da sociedade, principalmente comunicação, comércio internacional e liberdade de movimentação, com diferente intensidade dependendo do nível de desenvolvimento e integração das nações ao redor do planeta.

Comunicação
A globalização das comunicações tem sua face mais visível na internet, a rede mundial de computadores, possível graças a acordos e protocolos entre diferentes entidades privadas da área de telecomunicações e governos no mundo. Isto permitiu um fluxo de troca de idéias e informações sem critérios na história da humanidade. Se antes uma pessoa estava limitada a imprensa local, agora ela mesma pode se tornar parte da imprensa e observar as tendências do mundo inteiro, tendo apenas como fator de limitação a barreira linguística.
Outra característica da globalização das comunicações é o aumento da universalização do acesso a meios de comunicação, graças ao barateamento dos aparelhos, principalmente celulares e os de infraestrutura para as operadoras, com aumento da cobertura e incremento geral da qualidade graças a inovação tecnológica. Hoje uma inovação criada no Japão pode aparecer no mercado português ou brasileiro em poucos dias e virar sucesso de mercado. Um exemplo da universalização do acesso a informação pode ser o próprio Brasil, hoje com 42 milhões de telefones instalados [4], e um aumento ainda maior de número de telefone celular em relação a década de 80, ultrapassando a barreira de 100 milhões de aparelhos em 2002.
Redes de TV e imprensa multimídia em geral também sofreram um grande impacto da globalização. Um país com imprensa livre hoje em dia pode ter acesso, alguma vezes por tv por assinatura ou satélite, a emissoras do mundo inteiro, desde NHK do Japão até Cartoon Network americana.
Pode-se dizer que este incremento no acesso à comunicação em massa acionado pela globalização tem impactado até mesmo nas estruturas de poder estabelecidas, com forte conotação a democracia, ajudando pessoas antes alienadas a um pequeno grupo de radiodifusão de informação a terem acesso a informação de todo o mundo, mostrando a elas como o mundo é e se comporta[5]
Mas infelizmente este mesmo livre fluxo de informações é tido como uma ameaça para determinados governos ou entidades religiosas com poderes na sociedade, que tem gasto enorme quantidade de recursos para limitar o tipo de informação que seus cidadãos tem acesso.
Na China, onde a internet tem registrado crescimento espetacular, já contando com 136 milhões de usuários [6] graças à evolução, iniciada em 1978, de uma economia centralmente planejada para uma nova economia socialista de mercado [7] , é outro exemplo de nação notória por tentar limitar a visualização de certos conteúdos considerados "sensíveis" pelo governo, como do Protesto na Praça Tiananmem em 1989, além disso em torno de 923 sites de noticias ao redor do mundo estão bloqueados, incluindo CNN e BBC, sites de governos como Taiwan também são proibidos o acesso e sites de defesa da independência do Tibete. O número de pessoas presas na China por "ação subversiva" por ter publicado conteúdos críticos ao governo é estimado em mais de 40 ao ano. A própria Wikipédia já sofreu diversos bloqueios por parte do governo chinês[8].
No Irã, Arábia Saudita e outros países islâmicos com grande influência da religião nas esferas governamentais, a internet sofre uma enorme pressão do estado, que tenta implementar diversas vezes barreiras e dificuldades para o acesso a rede mundial, como bloqueio de sites de redes de relacionamentos sociais como Orkut e MySpace, bloqueio de sites de noticias como CNN e BBC. Acesso a conteúdo erótico também é proibido.

Qualidade de vida
Londres, a cidade mais globalizada do planeta.
O acesso instantâneo de tecnologias, principalmente novos medicamentos, novos equipamentos cirúrgicos e técnicas, aumento na produção de alimentos e barateamento no custo dos mesmos, tem causado nas últimas décadas um aumento generalizado da longevidade dos países emergentes e desenvolvidos. De 1981 a 2001, o número de pessoas vivendo com menos de US$1 por dia caiu de 1,5 bilhão de pessoas para 1,1 bilhão, sendo a maior queda da pobreza registrada exatamente nos países mais liberais e abertos a globalização.
Na China, após a flexibilização de sua economia comunista centralmente planejada para uma nova economia socialista de mercado , e uma relativa abertura de alguns de seus mercados, a porcentagem de pessoas vivendo com menos de US$2 caiu 50,1%, contra um aumento de 2,2% na África sub-saariana. Na América Latina, houve redução de 22% das pessoas vivendo em pobreza extrema de 1981 até 2002.
Embora alguns estudos sugiram que atualmente a distribuição de renda ou está estável ou está melhorando, sendo que as nações com maior melhora são as que possuem alta liberdade econômica pelo Índice de Liberdade Econômica[11], outros estudos mais recentes da ONU indicam que "a 'globalização' e 'liberalização', como motores do crescimento econômico e o desenvolvimento dos países, não reduziram as desigualdades e a pobreza nas últimas décadas" .
Para o prêmio nobel em economia Stiglitz, a globalização, que poderia ser uma força propulsora de desenvolvimento e da redução das desigualdades internacionais, está sendo corrompida por um comportamento hipócrita que não contribui para a construção de uma ordem econômica mais justa e para um mundo com menos conflitos. Esta é, em síntese, a tese defendida em seu livro A globalização e seus malefícios: a promessa não-cumprida de benefícios globais .

Efeitos na indústria e serviços
Os efeitos no mercado de trabalho da globalização são evidentes, com a criação da modalidade de outsourcing de empregos para países com mão-de-obra mais baratas para execução de serviços que não é necessário alta qualificação, com a produção distribuída entre vários países, seja para criação de um único produto, onde cada empresa cria uma parte, seja para criação do mesmo produto em vários países para redução de custos e ganhar vantagem competitivas no acesso de mercados regionais.
O ponto mais evidente é o que o colunista David Brooks definiu como "Era Cognitiva", onde a capacidade de uma pessoa em processar informações ficou mais importante que sua capacidade de trabalhar como operário em uma empresa graças a automação, também conhecida como Era da Informação, uma transição da exausta era industrial para a era pós-industrial.
Nicholas A. Ashford, acadêmico do MIT, conclui que a globalização aumenta o ritmo das mudanças disruptivas nos meios de produção, tendendo a um aumento de tecnologias limpas e sustentáveis, apesar que isto irá requerer uma mudança de atitude por parte dos governos se este quiser continuar relevante mundialmente, com aumento da qualidade da educação, agir como evangelista do uso de novas tecnologias e investir em pesquisa e desenvolvimento de ciências revolucionárias ou novas como nanotecnologia ou fusão nuclear. O acadêmico, nota porém, que a globalização por si só não traz estes benefícios sem um governo pró-ativo nestes questões, exemplificando o cada vez mais globalizado mercados EUA, com aumento das disparidades de salários cada vez maior, e os Países Baixos, integrante da UE, que se foca no comércio dentro da própria UE em vez de mundialmente, e as disparidades estão em redução.

Teorias da Globalização.
A globalização, por ser um fenômeno espontâneo decorrente da evolução do mercado capitalista não direcionado por uma única entidade ou pessoa, possui várias linhas teóricas que tentam explicar sua origem e seu impacto no mundo atual.


·         Antonio Negri
O pensador italiano Antonio Negri defende, em seu livro "Império", que a nova realidade sócio-política do mundo é definida por uma forma de organização diferente da hierarquia vertical ou das estruturas de poder "arborizadas" (ou seja, partindo de um tronco único para diversas ramificações ou galhos cada vez menores). Para Negri, esta nova dominação (que ele batiza de "Império") é constituída por redes assimétricas, e as relações de poder se dão mais por via cultural e econômica do que uso coercitivo de força. Negri entende que entidades organizadas como redes (tais como corporações, ONGs e até grupos terroristas) têm mais poder e mobilidade (portanto, mais chances de sobrevivência no novo ambiente) do que instituições paradigmáticas da modernidade (como o Estado, partidos e empresas tradicionais).

·         Benjamin Barber
Em seu artigo “Jihad vs. McWorld”, Benjamin Barber expõe sua visão dualista para a organização geopolítica global num futuro próximo. Os dois caminhos que ele enxerga — não apenas como possíveis, mas também prováveis — são o do McMundo e o da Jihad. Mesmo que se utilizando de um termo específico da religião islâmica (cujo significado, segundo ele, é genericamente “luta”, geralmente a “luta da alma contra o mal”, e por extensão “guerra santa”), Barber não vê como exclusivamente muçulmana a tendência antiglobalização e pró-tribalista, ou pró-comunitária. Ele classifica nesta corrente inúmeros movimentos de luta contra a ação globalizante, inclusive ocidentais, como os zapatistas e outras guerrilhas latino-americanas.
Está claro que a democracia, como regime de governo particular do modo de produção da sociedade industrial, não se aplica mais à realidade contemporânea. Nem se aplicará tampouco a quaisquer dos futuros econômicos pretendidos pelas duas tendências apontadas por Barber: ou o pré-industrialismo tribalista ou o pós-industrialismo globalizado. Os modos de produção de ambos exigem outros tipos de organização política cujas demandas o sistema democrático não é capaz de atender.

·         Daniele Conversi
Para Conversi, os acadêmicos ainda não chegaram a um acordo sobre o real significado do termo globalização, para o qual ainda não há uma definição coerente e universal: alguns autores se concentram nos aspectos economicos, outros nos efeitos políticos e legislativos, e assim por diante. Para Conversi, a 'globalização cultural' é, possivelmente, sua forma mais visível e efetiva enquanto "ela caminha na sua trajetória letal de destruição global, removendo todas as seguranças e barreiras tradicionais em seu caminho. É tambem a forma de globalização que pode ser mais facilmente identificada com uma dominação pelos Estados Unidos. Conversi vê uma correlação entre a globalização cultural e seu conceito gemeo de 'segurança cultural', tal como desenvolvido por Jean Tardiff, e outros [16]
Conversi propõe a análise da 'globalização cultural' em três linhas principais: a primeira se concentra nos efeitos políticos da alterações sócio-culturais, que se identificam com a 'ínsegurança social'. A segunda, paradoxalmente chamada de 'falha de comunicação' [16], tem como seu argumento principal o fato de que a 'ordem mundial' atual tem uma estrutura vertical, na realidade piramidal, onde os diversos grupos sociais têm cada vez menos oportunidades de se intercomunicar, ou interagir de maneira relevante e consoante suas tradições; de acordo com essa teoria não estaria havendo uma 'globalização' propriamente dita, mas, ao contrário, estariam sendo construídas ligações-ponte, e estaria ocorrendo uma erosão do entendimento, sob a fachada de uma homogenização global causando o colapso da comunicação interétnica e internacional, em consequência direta de uma 'americanização' superficial [16]. A terceira linha de análise se concentra numa forma mais real e concreta de globalização: a importância crescente da diáspora na política internacional e no nascimento do que se chamou de 'nacionalismo de e-mail" - uma expressão criada por Benedict Anderson (1992).[17] "A expansão da Internet propiciou a criação de redes etnopolíticas que só podem ser limitadas pelas fronteiras nacionais às custas de violações de direitos humanos"

·         Samuel P. Huntington
O cientista político Samuel P. Huntington, ideólogo do neoconservadorismo norte-americano, enxerga a globalização como processo de expansão da cultura ocidental e do sistema capitalista sobre os demais modos de vida e de produção do mundo, que conduziria inevitavelmente a um "choque de civilizações".

Antiglobalização
 Apesar das contradições há um certo consenso a respeito das características da globalização que envolve o aumento dos riscos globais de transações financeiras, perda de parte da soberania dos Estados com a ênfase das organizações supra-governamentais, aumento do volume e velocidade como os recursos vêm sendo transacionados pelo mundo, através do desenvolvimento tecnológico etc.
Além das discussões que envolvem a definição do conceito, há controvérsias em relação aos resultados da globalização [18]. Tanto podemos encontrar pessoas que se posicionam a favor como contra (movimentos antiglobalização).
A globalização é um fenômeno moderno que surgiu com a evolução dos novos meios de comunicação cada vez mais rápidos e mais eficazes. Há, no entanto, aspectos tanto positivos quanto negativos na globalização. No que concerne aos aspectos negativos há a referir a facilidade com que tudo circula não havendo grande controle como se pode facilmente depreender pelos atentados de 11 de Setembro nos Estados Unidos da América. Esta globalização serve para os mais fracos se equipararem aos mais fortes pois tudo se consegue adquirir através desta grande autoestrada informacional do mundo que é a Internet. Outro dos aspectos negativos é a grande instabilidade econômica que se cria no mundo, pois qualquer fenômeno que acontece num determinado país atinge rapidamente outros países criando-se contágios que tal como as epidemias se alastram a todos os pontos do globo como se de um único ponto se tratasse. Os países cada vez estão mais dependentes uns dos outros e já não há possibilidade de se isolarem ou remeterem-se no seu ninho pois ninguém é imune a estes contágios positivos ou negativos. Como aspectos positivos, temos sem sombra de dúvida, a facilidade com que as inovações se propagam entre países e continentes, o acesso fácil e rápido à informação e aos bens. Com a ressalva de que para as classes menos favorecidas economicamente, especialmente nos países em desenvolvimento [19], esse acesso não é "fácil" (porque seu custo é elevado) e não será rápido.
***********************************************************************
Blocos Econômicos e Globalização

Dentro deste processo econômico, muitos países se juntaram e formaram blocos econômicos, cujo objetivo principal é aumentar as relações comerciais entre os membros. Neste contexto, surgiram a União Européia, o Mercosul, a Comecom, o NAFTA, o Pacto Andino e a Apec. Estes blocos se fortalecem cada vez mais e já se relacionam entre si. Desta forma, cada país, ao fazer parte de um bloco econômico, consegue mais força nas relações comerciais internacionais.

Internet, Aldeia Global e a Língua Inglesa

Como dissemos, a globalização extrapola as relações comerciais e financeiras. As pessoas estão cada vez mais descobrindo na Internet uma maneira rápida e eficiente de entrar em contato com pessoas de outros países ou, até mesmo, de conhecer aspectos culturais e sociais de várias partes do planeta. Junto com a televisão, a rede mundial de computadores quebra barreiras e vai, cada vez mais, ligando as pessoas e espalhando as idéias, formando assim uma grande Aldeia Global. Saber ler, falar e entender a língua inglesa torna-se fundamental dentro deste contexto, pois é o idioma universal e o instrumento pelo qual as pessoas podem se comunicar.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. – 20/06/08 – 11.42 h

  1. História: 2 questões na BPG
Pré-história

Breve sinopse histórica - Definição de História
História vem do grego antigo historie é significa testemunho, no sentido daquele que ver. É a única ciência que estuda o homem no tempo e no espaço, concomitante à análise de processos e eventos ocorridos no passado. Por metonímia, o conjunto destes processos e eventos. A palavra história tem sua origem nas «investigações» de Heródoto, cujo termo em grego antigo é στορίαι (História). Todavia, será Tucídides o primeiro a aplicar métodos críticos, como o cruzamento de dados e fontes diferentes.

PRÉ-HISTÓRIA

A pré-história corresponde ao período da história que antecede a invenção da escrita (evento que marca o começo dos tempos históricos registrados), que ocorreu aproximadamente em 4000 a.C..
Também pode ser contextualizada para um determinado povo ou nação como o período da história desse povo ou nação sobre o qual não haja documentos escritos. Assim, no Egito, a pré-história terminou aproximadamente em 3500 a.C., enquanto que no Brasil terminou em 1500 e na Nova Guiné ela terminou aproximadamente em 1900. Para muitos historiadores o próprio termo "pré-história" é errôneo, pois não existe uma anterioridade à história e sim à escrita.
A transição para a "história propriamente dita" se dá por um período chamado proto-história, que é descrito em documentos, mas ou são documentos ligeiramente posteriores ou documentos externos. O termo pré-história mostra, portanto, a importância da escrita para a civilização ocidental.
Uma vez que não há documentos deste momento da evolução humana, seu estudo depende do trabalho de arqueólogos ou antropólogos, como por vezes de outros cientistas, que analisam restos humanos e utensílios preservados para determinar o que acontecia.

Idade da Terra
O planeta Terra existe há uns cinco bilhões de anos. Mas na maior parte desse longuíssimo tempo não havia sinal de vida sobre a Terra. As primeiras formas de vida que surgiram através de milhões de anos foram se tornando mais completas e evoluídas, até chegar aos grandes animais e ao aparecimento dos grandes hominídeos, por volta de 2 milhões de anos atrás.
A vida na Terra
Era
Era primitiva
Era primária
Era secundária
Era terciária
Era quaternária
Duração
Mais de um bilhão de anos
300 milhões de anos
150 milhões de anos
50 milhões de anos
Um milhão de anos
Características

Intenso vulcanismo;
Formação dos oceanos, lagos e rios;
Cadeias de montanha;
Primeiras formas de vida (algas e bactérias).

Aparecimento de florestas pantanosas e grande quantidade de plantas pelos continentes;
Surgimento de insetos, peixes, répteis e anfíbios;
Fósseis de animais.

Plantas floridas e frutíferas;
Plantas coníferas;
As primeiras aves;
Primeiros mamíferos;
Répteis gigantes (os dinossauros).

Formação de cadeias de montanhas rochosas;
Desenvolvimento dos primatas;
Desenvolvimento dos símios (macacos);
Aparecem os hominídeos (Australopithecus)

Aparecimento do homo sapiens;
Período em que vivemos.

Períodos pré-históricos
Dentro da divisão da história elaborada pelos europeus, a origem da humanidade e as primeiras formas de organização dos grupos humanos constituem, o período mais longo de nosso passado. Assim, para facilitar seu estudo, esse período foi também dividido em três grandes momentos: Paleolítico, Neolítico e Idade dos Metais.

Neolítico
Dentro deste período, há um milhão de anos, teria surgido o Homo erectus. De um modo geral esta designação está em desuso considerando-se o Paleolítico o primeiro período pré-histórico.

Paleolítico
Dentro deste período, vulgarmente conhecido como Idade da Pedra Lascada, existem três divisões possíveis, sendo que, mesmo dentro de uma das divisões adaptadas, existe uma certa tolerância quanto aos limites temporais:
Paleolítico Inferior (de 2 500 000 - 2 000 000 até 300 - 100 000 anos atrás) [1]
Paleolítico Médio (300 - 200 000 até 40 - 30 000 anos atrás) [2]
Paleolítico Superior (40 - 30 000 até 10 - 8 000 anos atrás) [3]
ou ainda uma outra divisão em dois sub-períodos que tem por base o aparecimento do Homo sapiens
Paleolítico Inicial ou Antigo - onde se incluem o Paleolítico Inferior e o Médio da divisão anterior.
Paleolítico Recente - que corresponde ao Paleolítico Superior da divisão anterior.

Significado
A palavra "paleolítico" vem do grego e significa "antiga pedra".

Duração
É o período da história do homem compreendido entre 500.000 a 18.000 anos antes de Cristo.

Características
O homem vai descobrindo meios de dominar a natureza.
Vive em pequenos grupos nômades e se abriga em cavernas.
Desenvolve a linguagem para se comunicar.
Fabrica utensílios de pedra, osso, madeira. Aparecem machados, martelos, lâminas cortantes e arpões feitos de pedra lascada.
Fabrica anzóis e agulhas de osso, arco e flecha de madeira.
Usa trajes de pele para se abrigar do frio.
Caça, pesca e colhe frutas e raízes como meio de vida.
Usa o fogo para cozimento de alimentos e defesa contra animais.
Inicia a arte (pinturas) nas cavernas: figuras de animais, de cadáveres e cenas de caça. São famosas as pinturas rupestres nas cavernas de Altamira (Espanha) e Lascaux (França).
Acredita na magia e tem sentimento religioso: enterrava os mortos e protegia os túmulos com pedras. A arte nas cavernas tinha um sentido de magia.

Mesolítico
De 20 a 10 mil anos, também é vulgarmente conhecido como Idade da Pedra Intermediária.

Neolítico
Utensílios agrícolas típicos do Neolítico e seus possíveis empenhos através de antigas representações egípcias.
De
de 10 a 6 mil anos, vulgarmente conhecido como Idade da Pedra Polida.

Significado
Neolítico vem do grego e significa "nova pedra".

Duração
É o período da história do homem compreendido entre 18.000 anos e 5.000 anos antes de Cristo.

Características
O homem desenvolve melhores técnicas de domínio sobre a natureza.
O clima da terra se torna mais ameno e favorável à vida.
Vive em grupos maiores (clãs e tribos), primeiras aldeias. Passa de nômade a sedentário.
Melhoria nas habitações: o homem sai das cavernas e mora em casas (paliçadas e palafitas) construídas por ele.
Aperfeiçoou seus utensílios de pedra, osso e madeira, polindo-os. Surgiram foices, lâminas cortantes, enxadas, machados e centenas de utensílios, armas e instrumentos. Utilizou o barro para fazer potes e jarros de cerâmica.
Fez jangadas, canoas e barcos e navegou pelos mares.
Melhorou os trajes com os teares manuais que faziam roupas de fibras vegetais (linho) e .
O homem fixou-se na terra e desenvolveu a agricultura, inclusive com o arado de tração animal. Muitas tarefas agrícolas ficaram ao cargo das mulheres, enquanto os homens se dedicavam à caça, à pesca e às tarefas pesadas.
Dedicou-se à domesticação de animais para a alimentação e transporte.
Com a invenção da roda apareceram carroças rudimentares.
Manifestação de religião primitiva baseada nos fenômenos da natureza (fogo, raio, trovão, tempestades, ventos, chuvas), nos astros, etc.
Aparecem monumentos e construções com grandes pedras, provavelmente por motivos religiosos. Surgem os monumentos megalíticos (menires e dolmens), que eram grandes pedras fincadas no chão sustentando outras pedras gigantescas. Foi o início das gigantescas construções que vão surgir com as civilizações seguintes.
A arte desenvolveu-se com gravação de figuras em osso, pedra e madeira, e a arte da argila desenvolveu-se com modelagem de potes, vasos, estatuetas e pinturas em cerâmica.

Idade dos Metais
Abrange os dois últimos milênios que antecedem o aparecimento da escrita, por volta de 3.500 a.C.
Duração
É o período da Pré-História do homem compreendido entre 5.000 a 4.000 anos antes de Cristo.
Características
Com a descoberta do uso dos minérios, como o cobre, o bronze e o ferro, o homem do neolítico dá um grande passo para o progresso, abrindo nova era chamada de Idade dos Metais.
As aldeias agrícolas crescem e dão lugar aos centros urbanos com vários melhoramentos. Vão surgindo cidades-estados e pequenos reinos com poder centralizado.
Surgem novas armas, mais poderosas, o que permitiu a alguns reinos dominarem outros pela guerra, formando-se assim os primeiros impérios com a presença de escravos.
As novas civilizações da Idade dos Metais procuram-se desenvolver-se perto dos grandes rios e vales.
A agricultura tomou impulso com novas técnicas (drenagem, irrigação) e novos instrumentos. Aparece o comércio (à base de trocas), a navegação progride com barcos a vela.
Ao final da Idade dos Metais, por volta de 4.000 a.C., aparecimento da escrita, dá-se a passagem da Pré-História para a História propriamente dita. Os historiadores aceitam como certo o aparecimento da escrita na Mesopotâmia e no Egito.

História da História
Historiografia (de "historiógrafo", do grego Ιστοριογράφος, de Ιστορία, "História" e -γράφος, da raiz de γράφειν, "escrever": "o que escreve, ou descreve, a História"[1]) é uma palavra polissémica. Designa não apenas o registro escrito da História, a memória estabelecida pela própria humanidade através da escrita do seu próprio passado, mas também a ciência da História.
A historiografia, de maneira restrita, é a maneira pela qual a história foi escrita. Em um sentido mais amplo, a historiografia refere-se à metodologia e às práticas da escrita da historia. Em um sentido mais específico, refere-se a escrever sobre a história em si.

Fontes historiográficas e seu tratamento
É importante distinguir a matéria-prima do trabalho dos historiadores (a fonte primária) do produto acabados ou semi-acabado (fonte secundária e fonte terciária). Do mesmo modo, importa notar a diferença entre a fonte e o documento e o estudo das fontes documentais: a sua classificação, prioridade e tipologia (escritas, orais, arqueológicas); o seu tratamento (reunião, crítica, contraste), e manter o devido respeito a essas fontes, principalmente com a sua citação fiel. A originalidade do trabalho dos historiadores é uma questão delicada.

A historiografia como produção historiográfica
Historiografia é o equivalente a qualquer parte da produção historiográfica, ou seja: ao conjunto dos escritos dos historiadores acerca de um tema ou período histórico específico. Por exemplo, a frase: "é muito escassa a historiografia sobre a vida cotidiana no Japão na Era Meiji" quer dizer que existem poucos livros escritos sobre esta questão, uma vez que até ao momento ela não recebeu atenção por parte dos historiadores, e não porque esse objeto de estudo seja pouco relevante ou porque haja poucas fontes documentais que proporcionem documentação histórica para fazê-lo[3].

Historiografia e perspectiva: o objeto da História
A história não tem outra alternativa senão seguir a tendência de especialização de qualquer disciplina científica. O conhecimento de toda a realidade é epistemologicamente impossível, ainda que o esforço de conhecimento transversal, humanístico, de todas as partes da história, seja exigível a quem verdadeiramente queira ter uma visão correta do passado.

Recortes temporais
Os recortes temporais vão desde as periodizações clássicas (Pré-história, História, Idade Antiga, Idade Média, Idade Moderna ou Idade Contemporânea), até às histórias por séculos, reinados, e outras. A periodização clássica (ver a sua justificação em Divisão do tempo histórico) é discutível, tanto pela necessidade de períodos de transição e de solapamentos, como por não representar períodos coincidentes para todos os países do mundo (razão pela qual foi acusada de eurocêntrica).

Recortes metodológicos: as fontes não escritas

















WWW.wikipedia.com.br – 161008 – 1047

  1. Ensino da Arte: 2 questões na BPG
Linguagem Artística: Arte e Tecnologia

Pesquisadores e artistas independentes revolucionam o olhar tradicional com as novas formas de expressão artísticas. Nanotecnologia, biotecnologia, arte on-line, trabalhos colaborativos e ativismo via web são as novidades em arte e tecnologia no Brasil

UTILIZAR A TÉCNICA COMO PARTE DA EXPRESSÃO ARTÍSTICA É A GRANDE MUDANÇA QUE CHEGOU COM A ARTE E TECNOLOGIA.

O gênero já atraiu pesquisadores e artistas independentes de todo o Brasil. Praticada em museus, universidades e nas ruas, a arte e tecnologia tem muitas faces e nomes.
Net art, web art, Internet art, mídia-arte, arte e técnica, arte e tecnologia. Atende por muitos nomes o novo campo de exploração de pesquisadores e artistas independentes de todo o Brasil.

Utilizar a tecnologia como uma forma de expressão e questionamento crítico não é novidade. "O que muda na arte e tecnologia é a utilização de novos suportes artísticos, bem diferentes dos utilizados em pintura e escultura", diz o pesquisador Fábio Fon, mestre em multimeios pela Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) e pesquisador de arte e tecnologia da FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo).
O surgimento e a diferenciação da arte e tecnologia no Brasil foi influenciado por tendências no exterior. Atualmente, diversas universidades pesquisam temas relacionados à arte e tecnologia e cibercultura. Instituições como SESC (Serviço Social do Comércio) e Paço das Artes (USP - Universidade de São Paulo) possuem exposições renomadas na área de arte e tecnologia. Há menos de cinco anos, a arte e tecnologia passou a fazer parte da Bienal de São Paulo. Em 2004, diversos artistas renomados participam do evento que atrai cada vez mais público.

Arte e tecnologia: O que elas formam unidas.

Arte digital ou arte de computador é produzida em ambiente gráfico computacional, e utiliza-se de processos digitais e virtuais. Inclui experiências com net arte, web arte, vídeo-arte, etc. Tem o objetivo de dar vida virtual as coisas e mostrar que a arte não é feita só a mão. Do ponto de vista da computação gráfica, as artes digitais são produzidas em ambientes digitais bidimensionais 2D. É possível gerar e interagir objetos em um plano.
Novas possibilidades se abrem para a produção artística com a webarte, que inclui telemática, arte conceitual e até fotografia digital.
Pesquisadores e artistas independentes revolucionam o olhar tradicional com as novas formas de expressão artísticas. Nanotecnologia, biotecnologia, arte on-line e trabalhos colaborativos são as novidades em arte e tecnologia no Brasil. Utilizar a técnica como parte da expressão artística é a grande mudança que chegou com a arte e tecnologia. Net art, web art, Internet art, mídia-arte, arte e técnica, arte e tecnologia. Atende por muitos nomes o novo campo de exploração de pesquisadores e artistas independentes de todo o Brasil.
http://noticias.universia.com.br acessados em 23/04/15 ás 13:47 h
http://webinsider.uol.com.br   acessados em 23/04/15 ás 13:30 h
http://pt.wikipedia.org   acessados em 23/04/15 ás 13:15 h

  1. Língua Inglesa: 2 questões na BPG
Textos e diálogos

"Zombie" é uma canção da banda irlandesa de rock alternativo THE CRANBERRIES, lançada em 1994 como um single. A música foi escrita por Dolores O'Riordan e É UM LAMENTO AOS CONFLITOS ENVOLVENDO A QUESTÃO PROTESTANTE NA IRLANDA DO NORTE. O riff da canção é bem pesado, comparado a outros singles da banda. Ficou em primeiro lugar nas paradas de alguns países como Austrália, Bélgica, Dinamarca e Alemanha. (obs: para os alunos que ficarem com inglês seria bom ouvirem a música) Um Rock gostoso e poético. (A coordenação da Guietan tem ela nos arquivos ou acessem na web)

Zumbi: Zumbi ou zombie é uma criatura cujo estereótipo define-se, nos livros e na cultura popular, tipicamente como uma pessoa morta reanimada usualmente de hábitos noturnos, que vive a perambular e a agir .

Zombie (ingles)

Another head hangs slowly
Child is slowly taken
And the violence caused such silence
Who are we mistaken
But you see it's not me,
It's not my family
In your head, in your
head they are fighting
With their tanks and their bombs
And their bombs and their guns
In your head
In your head they are cryin'
In your head, in your head
Zombie Zombie Zombie
What's in your head, in your head
Zombie Zombie Zombie
Another mother's breakin'
Heart is taking over
When the violence causes silence
We must be mistaken
It's the same old theme since 1916
In your head,
In your head they're still fightin'
With their tanks and their bombs
And their bombs and their guns
In your head
In your head they are dyin'
In your head, in your head
Zombie Zombie Zombie
What's in your head, in your head
Zombie Zombie Zombie

Zumbi (tradução)

Outra cabeça se inclina humildemente...
Uma criança é lentamente tomada
E a violência causou tal silêncio
A quem estamos enganando?
Mas veja bem, não é comigo
Não é a minha família
Na sua cabeça, na sua cabeça
Eles estão lutando
Com seus tanques e suas bombas
E seus ossos e suas armas
Na sua cabeça
Na sua cabeça, eles estão chorando
Na sua cabeça, na sua cabeça
Zumbi, zumbi, zumbi hey, hey
O que há na sua cabeça? Na sua cabeça...
Zumbi, zumbi, zumbi?
Outra mãe está desmoronando
Seu coração é tomado
Quando a violência causa silêncio...
Nós devemos estar enganados
É o mesmo velho tema desde 1916
Na sua cabeça,
Na sua cabeça eles ainda estão lutando
Com seus tanques e bombas
E seus ossos e suas armas
Na sua cabeça,
Na sua cabeça, eles estão morrendo...
Na sua cabeça, na sua cabeça
Zumbi, zumbi, zumbi
O que tem na sua cabeça, na sua cabeça
Zumbi, zumbi, zumbi?



  1. Matemática: (sem texto) 2 questões na BPG
Problemas com quatro operações

  1. Educação Física: 1 questão na BPG
As dimensões sociais do esporte

O esporte educação aumentou sua abrangência, já há uma identificação de um esporte social é a mídia é um fator decisivo nos acontecimentos esportivos.

O esporte é para todos, tem significado social meio a socialização, desenvolve a consciência comunitária, é uma atividade de prazer e equilíbrio social. A democratização do esporte é assegurar a igualdade de acesso a pratica de todas as pessoas.

“O esporte é um direito de todos, como meio de democratização“.

A ação do Estado é utilizar o esporte como meio de bem estar social, fazendo programas relacionados à saúde, a terceira idade, infância em situação de carência e abandono. Para ser considerado uma instituição social, ele deve organizar e representar uma atividade, promovendo valores a identificação social.

O jogo tem liberdade e contexto sócio-cultural, Huizinga diz que o jogo é atividade livre, de ocupação voluntária de quem participa.

Além do esporte de rendimento, existe o esporte escolar é o popular, com sentidos diferentes, fazendo o fenômeno esporte ser objeto de reflexo.

As três dimensões sócias do esporte são:
Esporte-Educação, Esporte-Participação e Esporte-Performance.

Esporte Educação: Tem equívoco histórico no entendimento, pois deveria ter um conteúdo fundamentalmente educativo, mas em vez disso reproduz as competições de alto nível, ele ainda tem três áreas de atuação:

• A Integração social, Desenvolvimento psicomotor e atividade física educativa.

A prática esportiva como educação social é indispensável no desenvolvimento da personalidade, nos processos de emancipação e na formação da cidadania.


Esporte Participação: Nele o prazer lúdico e o bem estar social do participante estão mais presentes, tem relação direta com o lazer e o tempo livre, sem obrigações, com diversão e empolgação, há relação entre as pessoas participantes, dá prazer a todos que dele fazem parte.

Esporte Performance: É importante pelos efeitos que exerce sobre a sociedade, tem tendência de ser praticado por talentos esportivos, isso o impede de ser uma manifestação democrática.
A crítica combate o capitalismo presente a ele, que o vincula a negócios financeiros, com efeitos sociais negativos, onde os campeões são usados como instrumentos de reprodução da marca patrocinadora, que reflete o sistema capitalista., abaixo alguns fatores positivos:

• Um meio de progresso nacional e intercâmbio internacional;
• Geração de turismo;
• Efeito imitação, onde exerce grande influência no esporte popular;

O esporte, um problema humano e social, ocorrido quando passou abranger manifestações como educação, participação e performance, precisando ser visto como um campo sociocultural, proporcionando oportunidades para convivência humana.
O esporte precisa ser estudado nos seus alcances sociais, missão dos cientistas do esporte, avançando no conhecimento da utilização das praticas esportivas na consolidação de estilos de vida, buscando superações e qualidade de vida.




  1. Biologia: 2 questões na BPG
Reprodução humana

REPRODUÇÃO - CONCEITO

Reprodução, em biologia, refere-se à função através da qual os seres vivos produzem descendentes, dando continuidade à sua espécie1 .
Todos os organismos vivos resultam da reprodução a partir de organismos vivos pré-existentes, ao contrário do postulado pela teoria da geração espontânea. Os métodos conhecidos de reprodução podem agrupar-se, genericamente, em dois tipos: reprodução assexuada e reprodução sexuada. No primeiro caso, um indivíduo reproduz-se sem que exista a necessidade de qualquer partilha de material genético entre organismos. A divisão de uma célula em duas é um exemplo comum, ainda que o processo não se limite a organismos unicelulares. A maior parte das plantas tem a capacidade de se reproduzir assexuadamente, tal como alguns animais (ainda que seja menos comum). A reprodução sexuada implica a partilha de material genético, geralmente providenciado por organismos da mesma espécie classificados geralmente de "macho" e "fêmea". Em várias espécies, fêmeas possuem estratégias para controlar a inseminação do ovulo. Algumas endurecem o caminho do esperma, outras espécies desenvolveram um sistema reprodutivo para ajudar o esperma para alcançar seu objetivo, como no caso dos seres humanos.

REPRODUÇÃO HUMANA

O DNA é uma molécula comprida, que fica no núcleo da célula, nele está “escrita” toda a informação necessária para que a célula execute bem sua função. Se a célula é do coração, o DNA dará a instrução para que ela funcione como uma célula do coração; se a célula é do cérebro, a instrução é para que ela funcione como uma célula cerebral.

A molécula de DNA se assemelha a uma escada: há um corrimão de cada lado e degraus ligando esses corrimãos. Os degraus são a parte variável do DNA, representados pelas letras A, T, G e C - que são os compostos orgânicos adenina, timina, citosina e guanina, respectivamente. Estas letras estão em uma sequência que somente a célula consegue ler e cada uma recebe o nome de gene. Para que a leitura seja feita corretamente, a célula envia uma cópia do gene para fora do núcleo sob a forma de RNA.

No citoplasma existem elementos (os ribossomos) capazes de fazer a leitura do RNA e quando isto acontece dizemos que o gene está se expressando, pois o gene expressa sua informação por meio do RNA. Vários genes podem ser lidos ao mesmo tempo. A partir do conjunto de informações que essa leitura fornece, formam-se várias características, como forma do rosto, tamanho do corpo, cor dos olhos, etc. Estas características recebem o nome de fenótipo.
Por causa do seu grande comprimento, o DNA precisa se enrolar até ficar bem “apertado” para caber na célula, formando uma estrutura chamada cromossomo. Cada espécie de ser vivo possui um número de cromossomos, a espécie humana possui 46. Metade dos cromossomos, 23, vem da mãe e a outra metade é fornecida pelo pai.

Nos órgãos reprodutivos da mulher (ovário) e do homem (testículo) existem células especializadas em gerar gametas (células que possuem 23 cromossomos): óvulo e espermatozóide. O processo pelo qual uma célula com 46 cromossomos produz outras com 23 cromossomos é chamado meiose.
Quando óvulo e espermatozóide se unem dentro do útero forma-se o zigoto (com 46 cromossomos), que é a nossa primeira célula. Uma vez gerado, o zigoto começa a se multiplicar, produzindo células idênticas. Para que uma célula produza duas, ela deve, em primeiro lugar, duplicar todas as estruturas existentes em seu interior, inclusive o DNA. Replicação é o nome do processo no qual o DNA se autoduplica, já a mitose é o nome de duplicação da célula inteira.
Depois de todo esse processo as células começam a formar diferentes tipos de órgãos: músculo, ossos, intestino, fígado, etc. Quando o organismo está completo, após se desenvolver e crescer de tamanho, chega o momento do nascimento.
Normalmente, durante a vida, caso aconteça algum dano que destrua uma célula, ela é reposta a partir das células já existentes por meio da mitose. Por exemplo: se uma célula do rim é eliminada, uma célula deste órgão, idêntica à que foi perdida, se multiplica e gera outra célula igual. Este é um processo coordenado e sincronizado, se esta harmonia é de alguma forma alterada, surgem as doenças.
http://pt.wikipedia.org acessado em 23/04/15 ás 15:15 h
ead.hemocentro.fmrp.usp.br – acessado em 23/04/15 ás 15:33 h


  1. Sociologia: 2 questões na BPG
Conhecimento: Característica fundamental da sociedade humana

Conhecimento (do latim cognoscere, "ato de conhecer") é o ato ou efeito de conhecer. Como por exemplo: conhecimento das leis; conhecimento de um fato; conhecimento de um documento; termo de recibo ou nota em que se declara o aceite de um produto ou serviço; saber, instrução ou cabedal científico (homem com grande conhecimento); informação ou noção adquiridas pelo estudo ou pela experiência; consciência de si mesmo.

No conhecimento temos dois elementos básicos: o sujeito (cognoscente) e o objeto (cognoscível), o cognoscente é o indivíduo capaz de adquirir conhecimento ou o indivíduo que possui a capacidade de conhecer. O cognoscível é o que se pode conhecer.

O tema "conhecimento" inclui, mas não está limitado a, descrições, hipóteses, conceitos, teorias, princípios e procedimentos que são úteis ou verdadeiros. O estudo do conhecimento é a gnoseologia. Hoje existem vários conceitos para esta palavra e é de ampla compreensão que conhecimento é aquilo que se sabe de algo ou alguém. Isso em um conceito menos específico. Contudo, para falar deste tema é indispensável abordar dado e informação.
Dado é um emaranhado de códigos decifráveis ou não. O alfabeto russo, por exemplo, para leigos no idioma, é simplesmente um emaranhado de códigos sem nenhum significado especifico. Algumas letras são simplesmente alguns números invertidos e mais nada. Porém, quando estes códigos até então indecifráveis, passam a ter um significado próprio para aquele que os observa, estabelecendo um processo comunicativo, obtém-se uma informação a partir da decodificação destes dados. Diante disso, podemos até dizer que dado não é somente códigos agrupados, mas também uma base ou uma fonte de absorção de informações. Então, informação seria aquilo que se tem através da decodificação de dados, não podendo existir sem um processo de comunicação. Essas informações adquiridas servem de base para a construção do conhecimento. Segundo esta afirmação, o conhecimento deriva das informações absorvidas.Se constrói conhecimentos nas interações com outras pessoas, com o meio físico e natural. Podemos conceituar conhecimento da seguinte maneira: conhecimento é aquilo que se admite a partir da captação sensitiva sendo assim acumulável a mente humana. Ou seja, é aquilo que o homem absorve de alguma maneira, através de informações que de alguma forma lhe são apresentadas, para um determinado fim ou não. O conhecimento distingue-se da mera informação porque está associado a uma intencionalidade. Tanto o conhecimento como a informação consistem de declarações verdadeiras, mas o conhecimento pode ser considerado informação com um propósito ou uma utilidade.
Associamos informação à semântica. Conhecimento está associado com pragmática, isto é, relaciona-se com alguma coisa existente no "mundo real" do qual temos uma experiência direta.
O conhecimento pode ainda ser aprendido como um processo ou como um produto. Quando nos referimos a uma acumulação de teorias, ideias e conceitos o conhecimento surge como um produto resultante dessas aprendizagens, mas como todo produto é indissociável de um processo, podemos então olhar o conhecimento como uma atividade intelectual através da qual é feita a apreensão de algo exterior à pessoa.

·         A definição clássica de conhecimento, originada em Platão, diz que este consiste numa crença verdadeira e justificada.
·          Aristóteles divide o conhecimento em três áreas: científica, prática e técnica.

Análise fenomenológica do conhecimento
A fenomenologia (método que permite descrever na sua pureza os fenómenos presentes à consciência, com o objetivo de determinar a sua estrutura, a sua essência) explica o fenómeno de um modo simples considerando o sujeito cognoscente e o objeto cognoscível. Existe, inicialmente, um sujeito e um objeto diferentes um do outro, sendo que estes partilham uma relação – o conhecimento. Este sujeito apenas é sujeito para este objeto e este objeto apenas é objeto para este sujeito, estes estão ligados por uma estreita relação, condicionando-se reciprocamente (correlação). A relação que sujeito e objeto partilham é dupla mas não reversível, isto é, os papéis de sujeito e objeto não são intermutáveis, a sua função é, portanto, diferente. Nesta relação a função do sujeito é apreender o objeto e a do objeto é a de ser apreendido pelo sujeito. Para que o sujeito possa conhecer, este tem que se transcender, entrando na esfera do objeto, onde capta as características do objeto e as faz entrar na sua própria esfera. O sujeito apenas tem noção do que apreendeu quando reentra em si. O sujeito sai, portanto, deste processo, modificado, dado que com ele traz apenas uma representação mental – imagem – do objeto, em tudo igual ao objeto em si.



Críticas e objeções à análise fenomenológica do conhecimento
Como, segundo a perspectiva fenomenológica, o conhecimento é um fenómeno que ocorre na mente humana desde de logo se remete para o nível da subjetividade. Por outro lado, como a representação do objeto é uma imagem mental, corre na mente de cada um, sendo influenciada por diferentes condicionantes. Pode, deste modo, propor-se, em vez de uma oposição entre sujeito e objeto, uma relação entre estes, inserida num contexto específico.

Conhecimento como crença verdadeira e justificada (CVJ)
O conhecimento pode ser compreendido como uma "crença verdadeira justificada", isto é, um dado sujeito tem uma crença – opinião, – essa crença é verdadeira e o sujeito tem boas razões para a justificarem. Assim sendo, crença, verdade e justificação são condições necessárias para que se constitua conhecimento, mas apenas no seu conjunto são suficientes. Crença é uma condição necessária pois não é possível conhecer sem acreditar. Por outro lado, esta não constitui uma condição suficiente pois esta não passa de uma opinião, podendo, então, ser falsa, saber/conhecer é, portanto, diferente de acreditar. Verdade é uma condição necessária uma vez que o conhecimento é factivo, ou seja, não se podem conhecer falsidades. No entanto esta não é por si só uma condição suficiente, dado que podemos acreditar em alguma coisa que é verdadeira sem que saibamos que esta é verdadeira. Justificação é uma condição necessária já que é necessário haver boas razões nas quais apoiar a verdade de uma crença. Contudo a justificação não é por si uma condição suficiente, porque ter razões para acreditar em algo não garante que essa crença seja verdadeira.

Crítica à teoria CVJ e contra-exemplos de Gettier
Edmund Gettier discorda, todavia, com esta teoria, na medida em que defende que crença, verdade e justificação não constituem, juntas, a condição suficiente para que haja conhecimento. Este apresenta a sua oposição sobre a forma de contra-exemplos. Nos seus contra-exemplos Gettier mostra que apesar da crença ser verdadeira e estar justificada, a justificação que o sujeito tem para essa crença não decorre dos aspetos relevantes da realidade que a tornam verdadeira. Assim, Gettier afirma que se as crenças forem acidentalmente ou por mera sorte verdadeiras não se constitui conhecimento.

Modos de conhecer
De que maneiras o sujeito cognoscente apreende o real? Geralmente consideramos o conhecimento como um ato da razão, pelo qual encadeamos ideias e juízos, para chegar a uma conclusão. Essas etapas compõem o nosso raciocínio. No entanto, conhecemos o real também pela intuição. Vejamos a diferença entre intuição e conhecimento discursivo.
A intuição
A intuição (do latim intuitio, do verbo intueor, "olhar atentamente", "observar". Intuição é portanto uma "visão", uma percepção sem conceito) é um conhecimento imediato - alcançado sem intermediários -, um tipo de pensamento direto, uma visão súbita. Por isso é inexprimível: Como poderíamos explicar em palavras a sensação do vermelho? Ou a intensidade do meu amor ou ódio? É também um tipo de conhecimento impossível de ser provado ou demonstrado. No entanto, a intuição é importante por possibilitar a invenção, a descoberta, os grandes saltos do saber humano.
A intuição expressa-se de diversas maneiras, entre as quais destacamos a empírica, a inventiva e a intelectual.
Intuição empírica

É o conhecimento imediato baseado em uma experiência que independe de qualquer conceito. Ela pode ser:
Sensível, quando percebemos pelos órgãos dos sentidos: o calor do verão (tato), as cores da primavera (visão), o som do violino (audição), o odor do café (olfato), o sabor doce (paladar/gustação);
Psicológica, quando temos a experiência interna imediata de nossas percepções, emoções, sentimentos e desejos.

Intuição inventiva
É a intuição do sábio, do artista, do cientista ao descobrirem soluções súbitas, como uma hipótese fecunda ou uma inspiração inovadora. Na vida diária também enfrentamos situações que exigem verdadeiras invenções súbitas, desde o diagnóstico de um médico até a solução prática de um problema caseiro. Segundo o matemático e filósofo Henri Poincaré, enquanto a lógica nos ajuda a demonstrar, a invenção só é possível pela intuição.

Intuição intelectual
Procura captar diretamente a essência do objeto. Descartes, quando chegou à consciência do cogito - o eu pensante -, considerou tratar-se de uma "primeira verdade" que não podia ser provada, mas da qual não se poderia duvidar: Cogito, ergo sum, que em latim significa "penso, logo existo". A partir dessa intuição primeira (a existência do eu como ser pensante), estabeleceu o ponto de partida para o método da filosofia e das ciências modernas.

Conhecimento discursivo
Discurso (do latim discursus, literalmente "ação de correr para diversas partes, de tomar várias direções".) Para compreender o mundo, a razão supera as informações concretas e imediatas recebidas por intuição e organiza-as em conceitos ou ideias gerais que, devidamente articulados pelo encadeamento de juízos e raciocínios, levam à demonstração e a conclusões. Portanto, o conhecimento discursivo, ao contrário da intuição, precisa da palavra, da linguagem. Por ser mediado pelo conceito, o conhecimento discursivo é abstrato. Abstrair significa "isolar", "separar de". Fazemos abstração quando isolamos um elemento que não é dado separadamente na realidade.

Tipos de conhecimento
Sensorial/sensível
É o conhecimento comum entre seres humanos e animais. Obtido a partir de nossas experiências sensitivas e fisiológicas (tato, visão, olfato, audição e paladar).

Intelectual
Esta categoria é exclusiva ao ser humano; trata-se de um raciocínio mais elaborado do que a mera comunicação entre corpo e ambiente. Aqui já pressupõe-se um pensamento, uma lógica.

Vulgar/popular
É a forma de conhecimento do tradicional (hereditário), da cultura, do senso comum, sem compromisso com uma apuração ou análise metodológica. Não pressupõe reflexão, é uma forma de apreensão passiva, acrítica e que, além de subjetiva, é superficial.

Científico
Preza pela apuração e constatação. Busca por leis e sistemas, no intuito de explicar de modo racional aquilo que se está observando. Não se contenta com explicações sem provas concretas; seus alicerces estão na metodologia e na racionalidade. Análises são fundamentais no processo de construção e síntese que o permeia, isso, aliado às suas demais características, faz do conhecimento científico quase uma antítese do popular.
Filosófico
Mais ligado à construção de ideias e conceitos. Busca as verdades do mundo por meio da indagação e do debate; do filosofar. Portanto, de certo modo assemelha-se ao conhecimento científico - por valer-se de uma metodologia experimental -, mas dele distancia-se por tratar de questões imensuráveis, metafísicas. A partir da razão do homem, o conhecimento filosófico prioriza seu olhar sobre a condição humana.

Religioso/teológico
Conhecimento adquirido a partir da teológica, é fruto da revelação da divindade. A finalidade do teólogo é provar a existência de Deus e que os textos bíblicos foram escritos mediante inspiração Divina, devendo por isso ser realmente aceitos como verdades absolutas e incontestáveis. A pode basear-se em experiências espirituais, históricas, arqueológicas e coletivas que lhe dão sustentação.

Declarativo
O conhecimento declarativo seria o referente a coisas estáticas, paradas, como por exemplo os conceitos de uma ciência, ou a descrição de um objeto. Um exemplo típico de conhecimento estático é o significado dos termos de classificação de relevo. Ao passo que o conhecimento procedural refere-se às coisas funcionando, como os processos, as transformações das coisas, e também como que deve ser o comportamento de um profissional em uma determinada situação. Um exemplo de conhecimento procedural seria a conduta indicada para um agricultor retirar a licença de um desmatamento que queira fazer em sua propriedade. 2
Encarando o conhecimento por outro ângulo, temos o conhecimento explícito, o qual especialista consegue formalizar em linguagem facilmente, de forma transmissível e eficaz para outra pessoa. Do outro lado temos o conhecimento tácito (normalmente mais complexo) que seria o “jogo de cintura” que o profissional vai ganhando com a prática de sua profissão. De maneira geral, o especialista costuma não ter noção de seus conhecimentos tácitos, e mesmo quando o têm, costuma não saber como ele funciona e nem a tamanho de sua abrangência.2

O conhecimento científico
Francis Bacon, "O conhecimento é poder".
O desenvolvimento do método científico deu uma contribuição significativa para a nossa compreensão do conhecimento. Para ser considerado científico, um método inquisitivo deve ser baseado na coleta de provas observáveis, empíricas e mensuráveis sujeitas aos princípios específicos do raciocínio.3 O método científico consiste na coleta de dados através de observação e experimentação, bem como na formulação e teste de hipóteses.4 A ciência e a natureza do conhecimento científico também se tornaram objeto de estudo da filosofia. Como a própria ciência tem desenvolvido, o conhecimento desenvolveu um amplo uso que sido desenvolvido no âmbito da biologia / psicologia - discutido em outro lugar como meta-epistemologia ou epistemologia genética, e em certa medida, relacionadas com a "teoria do desenvolvimento cognitivo".
Note-se que "epistemologia" é o estudo de conhecimento e de como ele é adquirido. A ciência é "o processo usado todos os dias para completar os pensamentos logicamente através de inferência de fatos determinados por experimentos calculados." Sir Francis Bacon, crítico do desenvolvimento histórico do método científico, escreveu obras que estabeleceram e popularizaram uma metodologia indutiva para a pesquisa científica. Seu famoso aforismo "conhecimento é poder" é encontrado nas Meditações Sacras (1597).5
ww.wikipedia.com.br acessado em 23/04/15 ás 15:15 h

  1. Filosofia: 2 questões na BPG
A origem da filosofia

A palavra Filosofia vem do grego e em sua etimologia, aborda o significado sintético: philos ou philia que quer dizer amor ou amizade; e sophia, que significa sabedoria; ou seja, literalmente significa amor ou amizade pela sabedoria.
A palavra, nessa concepção que temos, surgiu com Tales de Mileto (aproximadamente em 595 a.C), e ganhou especial sentido com Pitágoras (aproximadamente em 463 a.C). E, sobre esses e outros filósofos, trataremos mais a fundo ao longo do site.
A Filosofia é o estudo das inquietações e problemas da existência humana, dos valores morais, estéticos, do conhecimento em suas diversas manifestações e conceitos, visando à verdade; porém, sem se considerar como verdade absoluta, nem tentando achar essa máxima como verdade absoluta.
Ela se distingue de outras vertentes de conhecimento como a mitologia grega e a religião, visto que tenta, por meio do pensamento racional, explicar os fenômenos e questões humanas. Mas também não pode ser igualada, em termo de métodos, às ciências que têm a pesquisa empírica e experimentos práticos como fundamentos, uma vez que a Filosofia não se atém (não sendo descartada essa hipótese) a experimentos. Os métodos dos estudos filosóficos estão fundamentados na análise do pensamento, experiências práticas e da mente, na lógica e na análise conceitual.
A origem da Filosofia como ciência, ou mesmo como forma de estudo das inquietações humanas, surge no século VI a.C, na Grécia antiga, que é chamada de “o berço da Filosofia ocidental”.
Os primeiros pensadores chamados filósofos foram Tales, Pitágoras, Heráclito e Xenófanes que, na época, concentravam seus esforços para tentar responder racionalmente às questões da realidade humana.
Numa época em que praticamente tudo era explicado através da mitologia e da ação dos deuses, esses pensadores buscavam, em pensamentos lógicos e racionais, explicar qual a fundamentação e a utilidade dos valores morais na sociedade da época. Também queriam identificar as características do conhecimento puro, as origens das coisas e dos fatos e outras indagações que surgiam conforme o caminhar intelectual da época.
Diversas questões levantadas por esses filósofos ainda hoje são focos e temas de debate e pesquisa da Filosofia contemporânea.
Na idade antiga e idade média, a Filosofia teve o seu ápice, abordando praticamente todas as áreas científicas conhecidas, além de indagar e buscar esclarecer questões pertinentes da época. Os filósofos dedicavam seus estudos desde coisas extremamente abstratas como o “Ser enquanto ser” passando por questões exatas como as reações químicas, queda de corpos, fenômenos naturais, etc.
Com o seu eixo primordial em questões variadas no início de seu surgimento, ela foi, com o passar do tempo, se “lapidando”, chegando à Idade Moderna fundamentada em questões abstratas e gerais, tais como os questionamentos mais frequentes da humanidade, questões esta consideradas importantes para os surgimento, aprimoramento e desenvolvimento das demais ciências e áreas do conhecimento.
Tendo em vista o fato de que a maioria das questões gerais e abstratas do ser humano não poderia ser confiável nem convenientemente tratadas de maneira empírica e experimental, como se observa na maioria das ciências, esse tipo de discussão passa a ter um caráter filosófico e foi  importantíssimo para que se entendesse o que viria a seguir no tocante à ciência, de um modo geral.
http://origem-da-filosofia.info acessado em 23/04/15 ás 15:19 h

  1. Química: 1 questões na BPG
Drogas: Licitas e Ilícitas
Drogas são substancias capazes de alterar o funcionamento do organismo humano. Dependendo da natureza e composição das mesmas elas podem agir em determinados locais ou no organismo como um todo. Toda droga tem seus efeitos, porém eles não se manifestam da mesma maneira em todos os organismos, especialmente porque cada droga tem sua contra-indicação.

Há dois grandes grupos de drogas, que não as agrupam segundo as suas características, mas segundo as convenções e exigências sociais. São eles o grupo das drogas lícitas e o grupo das
drogas ilícitas.

As drogas são substâncias capazes de produzir alterações nas sensações físicas, psíquicas e emocionais. Sendo assim, energéticos, café, refrigerantes, chocolates, dentre muitos outros alimentos, contêm substâncias que podem ser consideradas drogas pois alteram de alguma maneira as sensações de quem as ingere. Estas, porém, se ingeridas em quantidade moderada não representam nenhuma ameaça para o ser humano. Se, no entanto, são demasiadamente utilizadas por alguém, podem causar uma leve dependência e problemas de saúde futuros.

Elas são utilizadas para diversos fins desde a antiguidade. Podem ser utilizadas para curar doenças ou obter prazer. Entre as drogas lícitas estão os medicamentos em geral (os quais só são permitidos sob prescrição médica), o álcool e o cigarro, além dos alimentos já citados. Já entre as principais drogas ilícitas estão a maconha, a cocaína, o ecstasy, o crack, a heroína, etc. Existem ainda outras substâncias que causam dependência, mas que são vendidas livremente para outros fins como a cola de sapateiro e o hypnol. Há diversas outras drogas que também são utilizadas da mesma maneira e algumas delas ainda nem são conhecidas pelo ministério da saúde e pelas autoridades judiciais.

DROGAS LÍCITAS são aquelas permitidas por lei, as quais são compradas praticamente de maneira livre, e seu comércio é legal.

DROGAS ILÍCITAS são as cuja comercialização é proibida pela justiça, estas também são conhecidas como “drogas pesadas” e causam forte dependência.

As drogas ainda se dividem quanto ao seu efeito no organismo humano: drogas depressoras, são as que causam efeitos semelhantes aos da depressão (álcool, cola de sapateiro, loló, lança-perfume, tranquilizantes e remédios para dormir); drogas estimulantes, como o nome diz, causam o aumento da adrenalina, uma sensação de alerta, o aumento dos batimentos cardíacos e podem levar até ao ataque cardíaco. Levam cerca de 15 segundos para chegarem ao cérebro (crack, ecstasy, cocaína, maconha, LSD, etc.); há ainda o grupo dos opiáceos, onde encontra-se a heroína, a qual compromete a maioria das funções do corpo humano. Não falamos aqui do tabaco, do álcool e dos esteróides (bomba), os quais são responsáveis por diversas outras doenças atualmente devido à grande incidência de uso destas drogas.

Com exceção das drogas que são utilizadas para fins medicinais, as demais em nada contribuem para o crescimento e desenvolvimento das pessoas como seres humanos. Além dos prejuízos no âmbito da saúde do indivíduo, que são irreparáveis e muitas vezes incontroláveis, há um prejuízo imensurável no que diz respeito à vida social, familiar, emocional e psicológica da pessoa. Por esse motivo, é preciso uma campanha de conscientização constantes, além de ser extremamente necessário o atendimento de famílias carentes para que elas possam ter condições de manterem-se e não caírem em doenças como a depressão que levam naturalmente ao uso das drogas. A condição social do indivíduo é influente e contribui para o uso ou não das drogas, pois na maioria das vezes estas são consideradas uma fuga da realidade que essas pessoas enfrentam, e por isso se torna tão frequente o seu uso.
Um outro fator importante é a formação individual que cada um deve receber enquanto ser humano. Esse é um dos principais motivos de jovens do mundo inteiro recorrerem às drogas, o fato de se sentirem sozinhos ou perdidos, sem muitas experiências de vida e sem boas referências para descobrirem que caminho querem seguir. Essa batalha não é simples e não se resolve apenas com informações básicas como estas a respeito do uso de drogas, mas já é um começo. Temos que encarar que qualquer pessoa pode cair nessa “cilada” e que para evitarmos maiores danos temos que ser exemplos de pessoas que não precisam fazer uso desses artifícios para ser bem-sucedidos pessoal e profissionalmente.